Começo pela terra-berço de D. Nuno Álvares Pereira, Cernache do Bonjardim, uma freguesia do concelho da Sertã , muito importante pelo seu património histórico, onde se destaca o Seminário das Missões que está inserido numa quinta onde nasceu o condestável. Neste postal que recebi dos meus padrinhos de casamento, o saudoso Rui de Sá (Saiur) e D. Gisela, filha dilecta da Sertã, em 9/9/1984; monstra o templo de Santa Maria Madalena e uma panorâmica da vila de Cernache vista da Serra Santa.
Banhada pelo Mondego, o maior rio português, Coimbra é universalmente famosa pela sua Universidade, fundada em 1290, por D. Dinis. Mas também pelo seu potencial histórico e cultural, além do seu encanto paisagístico. Cidade sede de concelho e capital de Distrito foi ainda capita da antiga província da Beira Litoral, e é também a maior cidade da região Centro. Este postal foi enviado de Arganil , em 14/2/1971.
Esta é uma das pontes rodoviárias que ligam a cidade Invicta com as terras a sul do Douro, só que esta tem o mérito de ser a primeira que foi construída depois da de D. Luís I. Foi inaugurada em 22 de Junho de 1963. Tanto o projecto, como a direcção são obra do Prof.. Eng.º Edgar Cardoso, por isso é uma ponte inteiramente portuguesa, creio que até o ferro e o cimento eram produção nacional. Conservo na retina o espectacular momento a que também assisti do fecho do cimbre. Demorou horas mas vi subir lentamente parte dessa armação do arco, e dei por bem empregue a deslocação que fiz ao Porto nessa ocasião integrado num grupo de curiosos como eu, ido de terras do Coronado. Hoje para além da Arrábida e do Freixo, ainda à pouco fui a terras de Basto e cheguei lá sem passar em nenhuma destas pontes, mas o certo é que atravessei o Douro, e que fui ter à A4; e que saí depois de Valongo. Mas sem saber por onde passei. Este postal foi-me enviado do Porto, em 7/2/84, por um casal meu amigo.
Este postal que dá uma vista aérea da Porte da Arrábida, foi-me enviado de Vila Real pelo saudoso Padre Guedes, em 9/7/1968.
Cidade que recebeu foral de D. Dinis, nasceu numa elevado local da margem direita do rio Corgo, onde se situa o cemitério de São Dinis e ainda hoje é designado por Vila Velha. Cresceu no sentido de sul para norte até primeiro atingir a área do Pioledo, e depois se alargou até onde chega agora. Cidade em franco desenvolvimento que da Timpeira a Parada de Cunhos, para lá do Cabril, e de Mateus a Lordelo dá cartas em todo o Trás-os-Montes e Alto Douro de que foi capital de província. Que esse alargamento não se ficou pela margem direita do Corgo prova-o bem a construção da Ponte Metálica, de 1904, que veio substituir outra mais antiga, a que chamavam de Santa Margarida, e era a única que até aí ligava a “Bila” com a parte sul da urbe. Pesou ainda, porque mais tarde apareceu a Linha do Corgo, hoje desactivada, sendo desse lado da cidade que foi construída a estação. Mais um postal, enviado de Vilar de Ferreiros, pelo Padre Guedes em 17/V/68. Posso dizer que além do mais são terras e pontes que já atravessei.