Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

12
Out 16

 

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 A chuva chegou ontem à capital e mansinha lavou e refrescou as ruas e passeios. Pecou por demasiado tarde, pois no campo não colaborou com o lavrador que na vinha e outros produtos da lavra fazia jeito ter chegado tempos antes das vindimas e colheitas do São Miguel. Mas veio no tempo que a natureza destinou, e nessa área ninguém se pode pronunciar, pois nem o homem que se tem atrevido a ir à Lua, consegue travar a chuva e o vento quando estes resolvem evidenciar o seu potencial. Fez jeito com esta sua mansidão, e foi bem vinda à região alfacinha. Se foi assim por todo o país é de agradecer, e neste 12 de Outubro com muita mais razão. 

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 Porem, como aos lavradores, também às autoridades militares que nas aldeias de Candal, Póvoa das Leiras e Coelheira (São Pedro do Sul) tentam capturar o assassino de Aguiar da Beira que aqui se refugiou, quer a chuva e quer o nevoeiro se colocaram a favor do criminoso, a monte naquela zona servida pela EN. 326 que liga S. Pedro do Sul a Arouca. E quanto a estragos não ficamos por aqui, pois quem tem figueiras e não apanhou os figos atempadamente, com esta chuva outonal ficou sem figos.

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 Mesmo assim, no próximo fim de semana, se Deus deixar, vou dar uma saltada até à capital do barro leiriense, e na minha figueira se ainda houver, colher alguns, mesmo que com a “ boca aberta” como acontece após a chuva cair.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:07

05
Out 16

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 No dia 5 de Outubro, enquanto muitos dos nossos “democratas republicanos” se entretiveram a festejar a queda da Monarquia, com almoçadas e condecorações medalhísticas., fui eu em romagem até ao santuário de Fátima, visitar Nossa Senhora e o meu amigo Sr. Padre Abel que naquela área reside. 

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 É um dos melhores locais que Portugal tem para meditar e pedir conselho quando se precisa dele, nos momentos decisivos e que humanamente não temos forças para resolver sem misteriosa ajuda. 

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 Sem ter programado, de um dia para o outro resolvi fazer esta deslocação e apresentada ao meu vizinho do lado foi aprovada, prontificando-se para fazer companhia e conduzir o carro. Ás 09h20 tinha o Sr. António e a D. Ilda à porta, e por volta das 10h50, juntos à igreja da Santíssima Trindade para tomar parte na Eucaristia que 10 minutos depois ia ter inicio. 

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 Ainda há muitos, e cada vez mais cristãos, que como reza o episódio Evangélico com “Marta e Maria” sabem aproveitar o tempo, e disso deu testemunho uma igreja com a capacidade que tem a da Santíssima Trindade se encontrar repleta de fieis vindos das mais diversas procedências, mas com destaque para a Diocese de Viseu, que com o seu diocesano pastor, o bispo D. Ilídio Pinto Leandro, desceu à Cova da Iria para agradecer a Nossa Senhora a visita que o ano passado fez à sua Diocese.

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Terminada a Santa Missa foi uma visita à capelinha das Aparições, cumprir a promessa, e procurar o almoço, para no fim ir dar um abraço ao Sr. Padre Abel e a D. Rosa e regressar a Lisboa, com um 5 de Outubro gozado como deve ser.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:57

14
Mar 16

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 Foi-me enviado de Lamego a 20 de Julho de 1971, da própria cidade em referência. O remetente foi o saudoso Padre Guedes. Na legenda consta : “Nª.Sª dos Remédios, Santuário visto do Jardim Camões”. Este santuário que começou a ser construído em meados do século XVIII e foi concluído em 1905, está localizado onde anteriormente existia uma ermida dedicada a Santo Estevão. Diminuída a devoção a este bem-aventurado, nasce e cresce ali a devoção mariana, tornando esse espaço famoso e concorrido sob égide de Nossa Senhora dos Remédios, principalmente durante a primeira semana de Setembro.

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Terra historicamente notável, quer no património cultural, económico, artístico e paisagístico, tem na Fonte Monumental, junto ao Jardim da Republica, um dos mais belos adornos da sua sala de visitas da cidade. Construída em 1824, devido a obras de urbanização foi sendo deslocada do sitio inicial até que em 1928 se fixou onde hoje pode ser apreciada. São duas imagens alusivas a uma duriense cidade que muito admiro pelo seu encanto e importância como sede de concelho e de Diocese. O remetente foi o mesmo do anterior e na sua mensagem dizia, então: Lamego, 20/07/70, “Meia-Noite! Tomo a postal para escrever… estou eu e mais cerca de trinta sacerdotes da Diocese de Vila Real”, em retiro certamente.

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 Este postal foi-me enviado a 01 de Setembro de 1991 por outro meu inesquecível amigo de saudosa memoria, o Dr. Primo Casal Pelayo, a noticiar: “ Daqui do Douro, em fins de vindimas , estou a endereçar-lhe um abraço acompanhado de votos de uma próspera saúde tanto sua como de Dª. Saudade e Gisela”. Era vila-condense, mas com gente amiga em São João da Pesqueira, onde costumava passar férias. Era um admirador da região duriense, mas se escreveu alguma coisa sobre ela, não li. Impressões acerca de São Salvador do Mundo, ermida e miradouro que fica na estrada de São João da Pesqueira para a barragem do Cachão da Valeira, sim; lembro-me de o ter ouvido fazer comentários. A montante da foz do Tua e a cerca de uns 08 km de São João da Pesqueira, do distrito de Viseu, a barragem da Valeira é uma das “banheiras” do rio Douro que entrou em funcionamento em 1976. 

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 E porque se trata de terras que têm Viseu por capital de distrito é de bom tom honrar a cidade de Viriato com um postal que se identifica nela. Escolhi a antiga Fonte Luminosa que pode ser admirada junto à igreja dos Terceiros, no Rossio.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:13

18
Mar 15

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      Capela de São José do Fojo-Vilar de Ferreiros (Mondim de Basto)

          Dia de São José é festa grande para toda a família josesiana que tem no pai adoptivo de Jesus o seu patrono. Nos mais diversos recantos do mundo cristão e deste nosso Portugal, São José é festivamente festejado com mais ou menos fervor, mas com muito carinho e devoção. A nível de Igreja o glorioso São José é festejado em todas as paróquias, mas de forma mais viva onde tem honras de padroeiro. Mas também fora do circulo de Igreja São José tem devotos que neste dia se reúnem em convívio para celebrar a festiva data. É toda essa família josesiana que até não há muito o ex- Grupo Onomástico dos Josés de Portugal congregava, e hoje os muitos Josés espalhados pelo pais, em suas terras se juntam para assinalar o seu dia que é o de São José. Neste caso lembro os Josés de Alcains, de Castelo de Vide e de Abraveses que sei são ferrenhos josesianos. Mas de todos porque sou Vilar-ferreirense, o São José do Fojo é o que destaco em primeiro lugar, pois no dia 19, vai ser festejado na sua capelinha vizinha das Fisgas de Ermelo, com Missa às 17h00 celebrada pelo padre João Castanheira Pinto, pároco de Vilar de Ferreiros-Mondim de Basto que sobre ela tem jurisdição. Não faltem lá se puderem, que São José recompensa.

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          Se na vossa terra se esqueceram do Dia do Pai, e o querem recordar festivamente, podem fazê-lo também visitando Santarém.

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          Da mesma forma o pode fazer quem vive nos arredores de Algueirão. Eu vai ser em Lisboa, com Missa na paróquia de São José.

 

 

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:52

22
Jan 15

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          Sempre que se mexe com o arquivo memorial, o seu conteúdo liberta-se da muita ou pouca poeira que com o tempo se vai acumulando sobre as pastas onde são depositadas as memórias vividas ou presenciadas por cada ser humano. Notei isso quando após concluir o post anterior me veio à mete um desejo, já com alguns anos, de consagrar um post ao 1º comentador das Mestas. O tempo foi-se passando, e só agora ao dar uma vista de olhos pelo corpo desse blog, tomei a decisão de não retardar mais. Trata-se de um conterrâneo do escritor Samuel Maia e assim sendo é natural da freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu, e muito próxima de São Pedro do Sul. Esta é a conclusão a que cheguei, e não estou enganado, mediante o seu comentário no meu post, quando diz: “…ando precisamente a preparar um post sobre uma zona da Baira Alta a que um escritor Samuel Maia (da minha terra natal), no princípio do séc. passado, se refere a umas "poldras" através das quais faziam a travessia do Rio Vouga”. Através deste amigo virtual, que muito gostava de conhecer pessoalmente, fiquei também a conhecer mais um escritor beirão que por pouco divulgado me era alheio. Um médico que formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, se consagrou como escritor com o romance “Sexo Forte” e com a novela “Língua de Prata”, além de muitas outras obras que lhe conferiram o prémio Ricardo Malheiros da Academia de Ciências.

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          As terras valem o que valem os seus filhos, e se Ribafeita os tem ao nível de Samuel Maia, o Profº António Nunes emparceira com eles, os mais ilustres e generosos, mediante uma dedicação apaixonante pela história local e sua divulgação, como pode ser visto e acompanhado no site DISPERSAMENTE… Curioso é este beirão ter Leiria como sua segunda terra muito amada e eu que também a tenho por muito querida, foi na capela de NS da Encarnação que casei, e visito com muita frequência, só agora disso me aperceber.

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(Sítio onde existiu a casa onde Torga morou, e hoje impera o Hotel Eurosol, mas uma placa colocada pela CM, em 2010, assinala o facto).

          Mais ainda por através do seu site ficar a saber que também Miguel Torga residiu na princesa do Lis, como recorda em post de 2014/01/18. Realçando o que

Miguel Torga escrevia, no seu Diário, em Leiria, 20 de Novembro de 1980:

"(...) Esta terra foi a grande encruzilhada do meu destino. Aqui identifiquei escolhi os caminhos da poesia, da liberdade e do amor, sem dar ouvidos às vozes avisadas da prudência, que pressagiavam o pior. Aqui, portanto, arrisquei tudo por tudo, fazendo das fraquezas forças, das dúvidas certezas, do desespero esperança. Aqui era justo, pois, que, passados muitos anos e muitos trabalhos, eu viesse verificar com alegria que valeu a pena desafiar a sorte, que tive sempre uma mão-cheia de almas fraternas e solidárias a torcer por mim, e que as cicatrizes das feridas de ontem são os nossos brasões de hoje."

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:35

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