Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

05
Dez 14

 

          A Igreja festeja no dia 5 de Dezembro três figuras notáveis do episcopado que se celebrizaram como bispos de Braga: São Martinho de Dume, São Frutuoso e São Geraldo. Recorda-los é um dever dos cristãos pois foram os pioneiros da evangelização em terra que mais tarde de chamou de Santa Maria.

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           E vamos a começar pelo primeiro: São Martinho de Dume. Nasceu na Panónia (Hungria) e chegou à Galiza em meados do século VI com a missão de evangelizar o noroeste da Península. Tornou-se depois bispo de Dume e de Braga, onde realizou dois Concílios em 561 e 572. Foi o grande apóstolo dos Suevos que se converteram do arianismo ao catolicismo. Escreveu diversos livros versando as mais variadas matérias. Teve como grande modelo o seu homónimo S. Martinho de Tours. S. Isidoro elogia a sua fé e cultura. Morreu em 579. .

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          São Frutuoso, de origem espanhola (Galiza), foi primeiro bispo de Dume, antes de ser transferido para Braga, onde morreu em 665. Homem de grande santidade mas também de grande cultura, tendo fundado diversos mosteiros que irradiavam simultaneamente evangelização e civilização e ainda acção social, funcionando alguns como refúgios.

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          São Geraldo era um monge francês da Ordem de Cluny. É eleito bispo de Braga em 1095 ou 1096, tendo desenvolvido uma grande acção pastoral e evangelizadora, preocupando-se com o clero e com o povo simples. Faleceu durante uma visita apostólica a Bornes (Vila Pouca de Aguiar) em 5 de Dezembro de 1108. Três santos, bispos de Braga

 

 

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 18:04
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11
Nov 14

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         Passo quase todos os dias na Estação do Parque ( Metro - Lisboa), mas raras vezes piso o sua gare. Calhou hoje e recordo que já lá vão uns anos bons passei aqui a correr na esperança de receber um fato ofertado pela casa Cardoso da Saudade, mas na condição de participar num programa do António Sala e Olga Cardoso. Ganhei e foi no Pavilhão de Desportos (ao Parque) que se vê no topo da rua.

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           Um exame medico na Rua António Augusto de Aguiar está na razão de sair no Parque e recordar coisas passadas. Mas o dia que está a decorrer é de festa e dela vamos a falar.

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         Hoje é dia de São Martinho, São Martinho de Tours. Da sua história de militar e da capa que repartiu com um pobre já todos ouvimos contar. Fala-se do cavaleiro que repartiu a capa, mas da caminhada que lhe permitiu levar a Igreja a reconhecer o direito dele figurar nos altares, como modelo cristão, pouco se adianta. Porém é tradição que São Martinho, nem cristão era, e só o foi porque sua esposa já o era, e a promessa da conversão, caso obtivesse uma vitória numa batalha contra os alamanos, acabou por fez o resto.

         Deste santo que foi, militar, monge e acabou bispo, fica a sua acção missionária e pedagógica importantíssima na cristianização da Gália (ou Pais de Gales), donde a fé cristã irradiou para outras províncias ou regiões ocidentais do Império Romano. E não esquecer que foi dos fundadores do monaquismo na Europa Ocidental. O festejar com vinho e castanhas o Dia de São Martinho não é reprovado pela Igreja, e até por certo que louva essa manifestação popular. Mas não vá os fieis suporem que São Martinho conquistou a santidade metido nos soutos e nas adegas.

          Um grande santo, tão grande e tão venerado que o templo onde o seu corpo jazia recebeu o nome de “capela”, termo que dali se generalizou. Os excessos sempre reprováveis nas revoluções não medem as atitudes que tomam, assim foi com a Revolução Francesa ao demolir a sua basílica, mandando fazer uma rua sobre o seu túmulo, com o objectivo de fazer desaparecer o seu nome. Loucuras humanas, destes tristes “revolucionários”. Já no séc XIX apareceu um aristocrata francês, conhecido como “o santo homem de Tours” que promoveu por toda a França uma cruzada para a sua reparação e consegui. E Tours continua a ser um local de peregrinação e romagem

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 19:45
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