(O pároco, Sr. Padre Davide, a Irmã Regina e a Irmã Leonor )
Em post aqui publicado a 27 de Julho pp, relatava eu a proposito de uma visita que fiz à comunidade das Irmãs Clarissas de Monte Real: “ criada de raiz pela Madre Teresa, de Vide Entre Vinhais, freguesia de Celorico da Beira, extinta em 2013, da diocese da Guarda; Comunidade que também à pouco decidiu enviar as primeiras Irmãs Clarissas para Timor, onde já se encontram 4 Irmãs, prontas para concluir a construção do primeiro mosteiro em Timor. Contam com a generosidade dos cristãos e homens de boa vontade. Devo também dizer que tenho umas sobrinhas maravilhosas que me dão destas consolações, e desta vez foi a Saozita a conduzir-me”.
E mais uma vez foram estas jovens maduras quem me voltaram a proporcionar uma tarde à maneira e onde outra surpresa tive sem contar. Sabia da realização de um almoço promovido pelos Amigos do Verbo Divino para este domingo, dia 23, e por isso mesmo alterei a deslocação à capital do barro leiriense com o objectivo de nele partilhar, o que não contava era encontrar no repasto duas Irmãs Clarissas que largaram por momentos a clausura a fim de transmitir aos que fora das paredes do convento carecem de quem os aconselhe a ver por dentro, de nós mesmos.
( Sem este pessoal não se é servido à mesa)
Uma já a conhecia de nome e de a ter visitado no convento, a Irmã Regina; a outra, a Irmã Leonor, é que nem tão pouco conhecia a sua existência, embora sabendo que a Bajouca tem sido um alfobre de vocações religiosas e sacerdotais.
(O José Soares e a Fernanda Capitão, um casal generoso e laborioso)
Mas o que de essencial se pretende relatar é a finalidade do almoço e da presença dessas duas religiosas de clausura, que deixaram o seu convento para vir agradecer aos seus conterrâneos o generoso apoio quem têm prestado à comunidade das Irmãs Clarissas de Monte Real, e também ao Verbo Divino cujo projecto social deste ano se destina a apoiar a construção do Convento das Clarissas em Timor.
Só no fim de servir o almoço é que este pessoal de serviço se serviu também. Não dever ser pera doce, andar a servir com a barriga vazia. Mas quando se trabalha por amor, até o apetite se esconde.
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