Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

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Mai 16

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Nuévalos é uma pequena povoação da comarca de Calatayud, na rota do Mosteiro da Pedra, ou Monastero de Piedra, distante de Saragoça 103km e situado a 724 metros de altitude. Para além do vizinho mosteiro e seu parque natural, revitalizado pelo rio Piedra, também a represa de la Tranquera é outro atractivo turístico de Nuévalos, pois se presta para a pratica de desportos aquáticos e pesca. - Este postal adquiri-o numa das visitas que fiz aquele sedutor espaço de turismo e lazer em terras de Aragão.

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 O nome recebeu-o de César Augusto, em 14 a C. e chegou até ao nosso tempo através do árabe Sarakusta. Município e capital da província de Saragoça e da comunidade autónoma de Aragão, é a quinta maior cidade de Espanha. Geograficamente muito bem situada, a meio caminho entre Madrid, Barcelona e Valência, afastada cerca 300km de cada uma destas três cidades, Zaragoza, em castelhano e aragonês, a nível do mar elevasse a 199 metros. Do seu património histórico sobressai destacadamente a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar, o maior templo barroco do pais vizinho. Erecto na margem direita do Ebro.

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 Conta a história ter sido uma visão da freira alemã, Ana Catarina Emmerich (1774-1824) que a Virgem Maria terá aparecido diante do apóstolo Tiago, então em Saragoça, sec. I, envolta em uma coluna de luz e lhe pediu a construção de um templo naquela povoação. A verdade é que desde os primórdios da comunidade cristã em Saragoça há certeza duma pequena capela junto às margens do Rio Ebro, que sucessivamente reconstruída e ampliada ao longo dos anos se converteu no monumental santuário mariano que é hoje. Junto ao santuário desce o Ebro em direcção ao Mediterrâneo, vem de Fontibre, na cordilheira Cantábrica, passando por Miranda do Ebro, Logronho, Saragoça, Flix, Tortosa, Amposta para em delta desaguar no mar das Baleares, província de Tarragona. É um dos maiores rios de Espanha e da Península Ibérica.

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Outro dos rios mais importantes de Espanha é o Guadalquivir, situado a sul da península Ibérica, nasce nas montanhas da província de Jaén, comunidade autónoma de Andaluzia, passa pela fértil planície andaluz, entre a serra Morena e a cordilheira de Bítica e desagua no oceano Atlântico, em Sanlúcar de Barramede, no golfo de Cádis. É navegável até Sevilha, 120 km afastada da foz. Além de Sevilha também banha Córdova. Li, em relação a este rio com Andaluzia que :“Os aluviões depositados na sua planície de inundação tornaram esta região uma das mais férteis de Espanha”. Assim se dizia, dantes, do nosso Tejo, do Sado e doutros cujas varges deixaram de se cultivar. Eu creio que foi das primeiras cidades espanholas que conheci, e gostei tanto que sempre que havia um passeio programado para lá não me negava a viajar. Já era cliente conhecido no hostel Roma, onde era bem recebido. Ah, quantos anos! Recordo que nessa ocasião ainda se não pagava para ver o património artístico da Catedral, assim como para subir a rampa de La Giralda. Fi-lo algumas vezes. Mas para além dos seus monumentos, o que gostava mesmo, era apreciar o leito do Guadalquivir, e no parque Maria Luísa admirar a sumptuosa Praça de Espanha, maravilha escondida em frondoso parque. Desta conservo como recordação, este já antigo postal

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:25

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