Mais um daqueles dias inesquecíveis que nesta visita a terras alemãs vim fazer. Foi o dia em que me levantei mais cedo para apanhar o eletrico que me largou nas proximidades da Opera.
Por volta das 10h00 andávamos já nas margens do Reno, não na pesca, mas à procura da bilheteira e do barco que nos levasse rio fora em passeio fluvial que faz parte do roteiro de quem visita esta região.
Só por volta do meio-dia é que havia barco, por isso deu tempo para rever o parque e o restaurante onde no dia 4 almoçamos. E foi bom fazê-lo dado servir para corrigir uma informação errada que dei. O pombo ou pomba brava que disse estava a comer cerejas, não eram, mas sim um fruto muito semelhante que me confundiu
Ao aproximar da hora descemos para a marginal e vai de procurar o cais de embarque do Moby
Dick , um barco turístico muito acolhedor que nos levou até Linz am Rhein.
Umas duas horas para subir contra a corrente do Reno, onde se tomou um cafezinho e depois almoçamos rodeados de beleza que as margens oferecem e os alemães com bom gosto e dinheiro sabem cuidar.
Em passeio contra a corrente do Reno a viagem é sedutora e a importância do rio impressionante, a juntar ao bom gosto do ser homem. O nosso rio Douro é bonito, mas a altitude das encostas cortam amplidão à paisagem. Aqui não, o rio está quase ao nível do mar.
Foi ida e volta, agora a favor da corrente é um pouco menos demorado e também com a digestão do almoço feita. A serenidade da água e a beleza que margina o rio faz esquecer as horas de quem viaja .
Entre o muito que fotografar recolhi esta foto que me fez recordar Vilar de Ferreiros ( Mondim de Basto) e o seu Monte Farinha. Dá gosto ver como os alemães aproveitam a terra arável, aqui ao abrigo do monte, no sopé fica a vinha em canteiro plantada e cuidadosamente tratada. Até parece que estamos em Portugal...