Os anos fazem nos velhos, sempre que a parca se não opõe e nos deixa viver. Além do mais também são mestres para quem se disponha aprender com os erros que sem reflectir praticamos ou outros por nós e nos culpam. É um livro aberto onde podemos registar e ler, quando mais idosos a cabecinha funciona e gosta de recordar. Hoje, a minha, trouxe-me à memória aquela idade em a prática desportiva era a minha sedução como adepto de futebol, ciclismo, hóquei em patins, automobilismo, tudo que fosse desporto era para mim um prazer ser assistente em provas que pudesse assistir. Foi nas Antas, no Palácio de Cristal, no Académico, no Circuito da Boavista, no Porto; em Vila Real, no Calvário; em Famalicão, no Estádio Municipal; em Lisboa, no Restelo e no Estádio da Luz.
Raramente me perco a ver futebol a tempo inteiro, mas hoje fiz essa penitência, e não estou arrependido. Pois gosto de ver praticar desporto sem sem as cenas tristes que adeptos desarranjados dos miólos em Paris fizeram no fim da França ser campeã. Mau jeito, este, de festejar vitórias. Gostei do jogo, mas sobretudo da Croácia, que foi a tomba gigantes neste Campeonato ao derrotar a Inglaterra e outros que ninguém supunha caíssem a seus pés. Parabéns à França, mas à Croácia também.
O futebol continua a mover multidões que dele e para ele vivem com aquele fervor que faz atrair toda a espécie de classes sociais como aqui se viu hoje na cidade de Moscovo onde nem a chuva torrencial fez arredar Putin, presidente da Rússia; nem Kolinda Grabar-Kitarovic, presidente da Croácia, do Estádio Luzhniki, que no fim do jogo veio lavar as asneiras que segundo Ker Casillas a equipa de arbitragem liderada pelo argentino Néstor Pitana cometeu. Mas ninguém melhor do que Casillas tem autoridade para falar deste tema. A mim também me pareceu, mas os juízes é que mandam, embora nem sempre bem. Mas em nada diminuiu o mérito dos franceses que muito admiro