Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

23
Mar 16

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 Este foi mais um dos que da minha terra me enviou o saudoso “Padre da Senhora da Graça” , em 03/02/ 70. Por certo que foi a brincar comigo, por causa de quê não sei. Mas no conteúdo consta “ Depois de ter recebido uma “tourada” também virá a propósito este….”. Os sacerdotes além do respeito que merecem, carecem também de quem os acarinhe e ajude na sua missão.  

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Não tem data, mas em 10 de Junho de 1972, com o titulo “Abertura”, publiquei no Noticias de Basto, uma noticia em que dizia: “Não vou de forma alguma historiar as terras visitadas nesta digressão de interesse cultural e enriquecimento do meu “livro de ouro” das gratas recordações, mas sim, destacar o bairrismo do grupo em que fui integrado como convidado nessa digressão . Como é belo e grandioso o espírito colectivo daquela gente das margens da Ribeira do Ocreza! E que grande lição de carinho e dedicação á terra-berço recebe todo aquele que contacte com elementos da colónia da Foz do Cobrão, em Lisboa!....”. Eu creio que a posse deste meu postal se reporta a essa ocasião.

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A uns 3km do centro da vila da Lousã, fica o seu castelo, também citado como castelo de Arouce. Do lado oposto fica o Santuário de NS da Piedade. Composto por quatro capelas, sendo a primeira, a partir do praia fluvial, consagrada a de São João Evangelista ; a seguir, a de NS da Agonia; outra, do Senhor dos Aflitos e por ultimo no cimo do monte a de Nossa Senhora da Piedade. Vila sede de concelho, do Distrito de Coimbra, goza de um património histórico e paisagístico digno de ser visto e admirado. Ao meu amigo, o poeta António Meixedo, devo o envio deste postal, em 06/08/84.

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 Sede de concelho, de distrito e de diocese, Aveiro é uma cidade em franco desenvolvimento económico que tem na sua Universidade um dos principais esteios desse sucedimento. Conhecida pela “Veneza portuguesa” , devido à Ria e aos seus canais, esta sedutora cidade também recebeu a designação de Nova Bragança, logo após a condenação ao cadafalso do conde de Aveiro, voltando ao mesmo nome logo que subiu ao poder D. Maria I. É sem dúvida uma encantadora e interessante cidade do centro e litoral português à qual D. José I deu o titulo em 1759. Postal enviado em 8/8/79, pelo meu sobrinho Licínio Pereira, em passeio de bicicleta em direcção ao Minho. 

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Cidade desde 1928, Barcelos é sede de um extenso concelho do Distrito de Braga e das terras mais importantes da região Norte e sub-região do Cávado. Na olaria regional que tem no “Galo de Barcelos” a identidade e marca qualificativa do artesanato da região, é na sua feira semanal de todas as quintas-feiras que o turista ou apreciador de regionalismos tem ocasião de melhor satisfazer os gostos, na terra que reclama para si o titulo de “ Capital do Artesanato” português. É o que se chama cantar de galo…Que quem discorda prove o contrário. Postal, enviado da Rechã (Famalicão) a 8/8/85, pelo meu amigo Dr. João Santos.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:18

28
Mai 15

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Localizado no distrito de Braga, o município de Terras de Bouro era um concelho que até 2005 tinha a particularidade de não estar sediado numa localidade com o mesmo nome, só então, a Vila de Covas, da freguesia de Moimenta passou a ser designada por Vila de Terras de Bouro, pondo fim a essa originalidade. Desta encantadora terra portuguesa comentou Torga, no Diário VII: “….Há sítios do mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles. Acumularam-se e harmonizaram-se aqui tais forças e contrastes, tão variados elementos de beleza e de expressão, que o resultado lembra-me sempre uma espécie de genialidade da natureza.» S. Bento da Porta Aberta, Caldas do Gerês e Vilarinho das Furnas são três dos principais pontos de atracão de quem visita esta privilegiada parcela de território minhoto que das águas do Homem e do Cavado recebe frescura e força anímica.

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 Do religioso vale dizer: O culto a S. Bento, em Rio Caldo, deve a sua origem à influencia dos monges de Santa Maria de Bouro. Em 1640, é construída a primitiva ermida, numa pequena elevação. Segundo a tradição, esta possuía um alpendre, como a maioria das capelas do alto dos montes, e tinha sempre as portas abertas, servindo de abrigo a quem passava….daí lhe terá advindo a designação de S. Bento da Porta Aberta. O actual Santuário é recente. Iniciou-se a sua reconstrução em 1880 e concluído em 1895. São dignos de realce os painéis de azulejo da capela-mor, que retratam a vida de S. Bento, assim como o retábulo de talha coberto a ouro. Devido ao numero de peregrinos, em 1998, foi inaugurada a actual Cripta.

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De termal e lazer destacamos o que é um: “Verdadeiro local de cura, repouso e turismo. No Gerês poderá usufruir de um conjunto diversificado de experiências e sensações, que passam pelo terapêutico, passeios no Parque Nacional a pé e a cavalo, desportos náuticos e passeios culturais e turísticos. Num desses passeios recentes uma sobrinha minha veio de lá encantada e falou-me do que viu com tanto entusiasmo que me despertou vontade de fazer um post dedicado a esta zona dos meus encantos. Um muito obrigado à Helena.

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Das Furnas que tanto gostou realço o que relatou o Publico, em 23/08/2009, ouvindo um dos antigos moradores da aldeia de Vilarinho das Furnas: “O antigo morador vive hoje em Vila Verde e é um dos 30 antigos moradores que quis regressar a Vilarinho para acompanhar a apresentação do projecto NaturParque. Desde 1971 que ninguém aqui mora, depois de preparado o caminho para a subida das água do rio Homem. Mas, em ocasiões como esta, os vilarinhenses aproveitam para regressar às origens. Especialmente a 8 de Dezembro, dia da padroeira da aldeia, Nossa Senhora da Conceição. Ano após ano, os antigos moradores continuam a aproveitar a data para se encontrarem, lembrando as velhas festas no coração da aldeia. "Íamos de porta em porta chamar os convidados", lembra João Rodrigues. A ementa era composta habitualmente por cabra com batata e arroz de miúdos. Para a sobremesa ficavam as rabanadas, feitas com pão espanhol, quando a fronteira se atravessava ilegalmente. Os antigos moradores não perderam o contacto entre si, especialmente desde que, em 1985, criaram a associação A Furna, empenhada na preservação da aldeia comunitária. Hoje, para os que sobreviveram a quatro décadas, as memórias da vida na aldeia confundem-se com as do seu fim. "Vem aí a presa." A frase verbalizava o receio de desaparecimento da aldeia nos anos que antecederam o enchimento da albufeira. A "presa" começou a ser uma realidade cada vez mais próxima, até que, em 1971, foi preciso meter toda a aldeia em carrinhas e tirá-la dali. A diáspora de Vilarinho espalhou-se por vários concelhos do Norte e para emigração, mas alguns moradores ficaram a viver ali perto, na povoação vizinha de S. João do Campo”. Resta para memória o edifício do Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas, mandado fazer, em 1981, pela Câmara de Terras de Bouro. O qual tem  por curiosidade, o facto de ter sido construído com pedras de casas da aldeia que foi submersa (a 21 de Maio de 1972) pela barragem. Aqui está patente uma exposição que procura homenagear o povo de Vilarinho das Furnas.

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Sem duvida uma das regiões mais belas de Portugal e que notabiliza um concelho de montanha, com dezasseis freguesias que se distendem pelas serras do Gerês e Amarela e pelos vales dos rios Homem e Cavado: Terras de Bouro

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:41

27
Abr 15

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O historiógrafo Jofre de Lima Monteiro Alves é um dos meus amigos que esteve presente no lançamento do descritivo opúsculo que designei por “Nossa Senhora da Graça- Na Fé dos Mareantes” e ocorreu na Biblioteca Municipal de São Lázaro, em Lisboa, no dia 22 de Fevereiro de 2014. Deste ilustre amigo e minhoto de corpo e alma, com provas dadas e reconhecidas, acabo de receber a notícia de que no próximo dia 16 de Maio pelas 15h00, as portas do Centro Cultural de Paredes de Coura abrem para uma sessão pública de lançamento do livro: Foral Manuelino da Terra de Coura. Assim anunciado:

"SESSÃO PÚBLICA DE LANÇAMENTO DO LIVRO   FORAL MANUELINO DA TERRA DE COURA (V CENTENÁRIO DUM DOCUMENTO HISTÓRICO),  de Jofre de Lima Monteiro Alves

"16 de Maio de 2015, às 15 horas, no Centro Cultural de Paredes de Coura.

SESSÃO PÚBLICA DE LANÇAMENTO DO LIVRO FORAL MANUELINO DA TERRA DE COURA V CENTENÁRIO DUM DOCUMENTO HISTÓRICO.

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      Apoio: Junta de Freguesia de Padornelo

  • Animação Cultural:
  • Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Padornelo
  • Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Paredes de Coura".

´--------

Além das várias publicações editadas, este insigne historiógrafo alimenta em ongline os blogues:

"http://padornelo.blogs.sapo.pt/", "http://vilaflor.blogs.sapo.

"http://iluminura.blogs.sapo.pt/"; e anda o blogue privado ESCAVAR EM RUINAS. Uma fonte histórica de informação segura e diversificada encontra, quem nos temas que nestes arquivos são tratados, quiser beber. Aos meus leitores e amigos do Alto Minho que nessa tarde de sábado, dia 16 de Maio quiserem passar uma tarde cultural e animada, tem onde: Centro Cultural de Paredes de Coura, com Jofre Monteiro Alves. Ao ilustre amigo as minhas felicitações.
publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 17:40

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