Este foi mais um dos que da minha terra me enviou o saudoso “Padre da Senhora da Graça” , em 03/02/ 70. Por certo que foi a brincar comigo, por causa de quê não sei. Mas no conteúdo consta “ Depois de ter recebido uma “tourada” também virá a propósito este….”. Os sacerdotes além do respeito que merecem, carecem também de quem os acarinhe e ajude na sua missão.
Não tem data, mas em 10 de Junho de 1972, com o titulo “Abertura”, publiquei no Noticias de Basto, uma noticia em que dizia: “Não vou de forma alguma historiar as terras visitadas nesta digressão de interesse cultural e enriquecimento do meu “livro de ouro” das gratas recordações, mas sim, destacar o bairrismo do grupo em que fui integrado como convidado nessa digressão . Como é belo e grandioso o espírito colectivo daquela gente das margens da Ribeira do Ocreza! E que grande lição de carinho e dedicação á terra-berço recebe todo aquele que contacte com elementos da colónia da Foz do Cobrão, em Lisboa!....”. Eu creio que a posse deste meu postal se reporta a essa ocasião.
A uns 3km do centro da vila da Lousã, fica o seu castelo, também citado como castelo de Arouce. Do lado oposto fica o Santuário de NS da Piedade. Composto por quatro capelas, sendo a primeira, a partir do praia fluvial, consagrada a de São João Evangelista ; a seguir, a de NS da Agonia; outra, do Senhor dos Aflitos e por ultimo no cimo do monte a de Nossa Senhora da Piedade. Vila sede de concelho, do Distrito de Coimbra, goza de um património histórico e paisagístico digno de ser visto e admirado. Ao meu amigo, o poeta António Meixedo, devo o envio deste postal, em 06/08/84.
Sede de concelho, de distrito e de diocese, Aveiro é uma cidade em franco desenvolvimento económico que tem na sua Universidade um dos principais esteios desse sucedimento. Conhecida pela “Veneza portuguesa” , devido à Ria e aos seus canais, esta sedutora cidade também recebeu a designação de Nova Bragança, logo após a condenação ao cadafalso do conde de Aveiro, voltando ao mesmo nome logo que subiu ao poder D. Maria I. É sem dúvida uma encantadora e interessante cidade do centro e litoral português à qual D. José I deu o titulo em 1759. Postal enviado em 8/8/79, pelo meu sobrinho Licínio Pereira, em passeio de bicicleta em direcção ao Minho.
Cidade desde 1928, Barcelos é sede de um extenso concelho do Distrito de Braga e das terras mais importantes da região Norte e sub-região do Cávado. Na olaria regional que tem no “Galo de Barcelos” a identidade e marca qualificativa do artesanato da região, é na sua feira semanal de todas as quintas-feiras que o turista ou apreciador de regionalismos tem ocasião de melhor satisfazer os gostos, na terra que reclama para si o titulo de “ Capital do Artesanato” português. É o que se chama cantar de galo…Que quem discorda prove o contrário. Postal, enviado da Rechã (Famalicão) a 8/8/85, pelo meu amigo Dr. João Santos.