Faz um ano, a 22 de Fevereiro, que na Biblioteca Municipal de São Lázaro perante um familiar grupo de amigos, lancei o livro “Nossa Senhora da Graça-Na Fé dos Mareantes”. A propósito desse evento, dias depois o Doutor Armando Palavras comentava em “Tempo Caminhado”: “ Neste opúsculo sobre o culto graciano, Costa Pereira dá-nos a conhecer várias facetas do mesmo. E uma delas é o da sua expansão por terras onde a Portugalidade rolou a sua curiosidade, como no caso de Benguela (Angola)”. Antes faz também uma breve a presentação biográfica, onde realça: “ Pela mão de seu mestre escola, o saudoso publicista José Lopes, inicia a sua caminhada na comunicação social, com artigo publicado no extinto Noticia de Basto, em 25 de Julho de 1960. Depois foi um nunca mais acabar, com colaboração nos mais diversos jornais da Imprensa Não Diária: Noticias de Chaves, A Voz de Trás-os-Montes, O Povo de Basto, Ecos de Belém, Noticia do Bombarral, Monte Farinha, A Ordem, A Voz do Domingo e O Mensageiro de Leiria, Elo da Bajouca, e outros mais, como o boletim do Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho-Vilar de Ferreiros, de que foi fundador”.
Também o conceituado historiógrafo Jofre de Lima Monteiro Alves, em “Escavar em Ruinas”, adianta que se trata de “ Uma pequena brochura que contém o arrolamento de todas as paróquias de Portugal continental e insular consagradas a Nossa Senhora da Graça e aborda outras que não sendo de culto graciano, este também ali é fervorosamente festejado. É o caso dos Milagres, em Leiria; São Mamede de Talhadas, em Sever do Vouga; do Eixo, em Aveiro; de São Vicente de Pereira Jusã, em Ovar; de São Bartolomeu de Vale de Pinta, Cartaxo; de Santo Antão de Padim da Graça, em Braga; de São Pedro de Vilar de Ferreiros, em Mondim de Basto; ou São Pedro de Manteigas, em Manteigas”. Um ano após o parto deste meu bebé mais novo, quero aproveitar para agradecer os amigos e em particular aqueles que no dia 22 de Fevereiro de 2014 fizeram o favor de me honrar com a sua presença: Professor Armando Palavras, Dr. Artur Monteiro do Couto, Dr. José António Silva, o historiógrafo Jofre de Lima Monteiro Alves, Dr. José Vitória Fernandes, o poeta João de Deus Rodrigues e a regionalista Maria da Graça Matos. Nesta resenha descritiva o leitor percorre o país de lés a lés, ficando inteirado das cerca de nove dezenas de paroquias consagradas a Nossa Senhora da Graça, e que dispersas desde o Minho aos Açores, nos leva ainda até São Salvador da Baia (Brasil), onde os nossos mareantes, como em África, deixaram a devoção mariana sob a invocação de Nossa Senhora da Graça.
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