Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

29
Jan 15

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(S.Tomás de Aquino, Doutor da Igreja)

          São Tomás Aquino é o teólogo mais representativo da escolástica (linha filosófica medieval de base cristã), daí também a mais notável testemunha do renascimento cultural do séc. XIII. Natural de Roccasecca (Italia), onde nasceu em 1224 ou 1225; fez os primeiros estudos no Mosteiro de Monte Cassino, ao tempo marco da cultura e símbolo do regime feudal. Continuou a formação na Universidade de Nápoles, onde se estudavam as ultimas novidades, numa primeira iniciação à ciência árabe e á razão grega. É aqui que Tomás de Aquino decide o seu futuro e entra na ordem dos Frades Pregadores, também acabada de fundar por São Domingos de Gusmão, no Sul de França. Contrariando a família de Monte Cassino, o jovem noviço parte para Paris, onde na Universidade parisiense, com todo o apego, a fecundidade do seu pensamento se desenvolve e a teologia ganha um genial teólogo que vai revelar-se no seio dessa instituição superior, em Paris, Colónia, Roma e Nápoles. Na sua formação intelectual pesou além de Aristóteles, não menos os trabalhos de Santo Agostinho, Avicena, Averróis e outros nomes famosos do pensamento superior.

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(Aristóteles, filósifo grego)

          Mas é de tal maneira notória a influencia de Aristóteles na sua filosofia que esta é também designada como aristotelismo cristão. Faleceu em Fossanova (Italia), a 07 de Março de 1274, quando se dirigia para o Concilio de Leão. Autor de uma obra diversa e fecunda, este notável teólogo, filosofo e padre dominicano foi declarado santo a 18 de Julho de 1323, por João XXII. A Igreja celebra a sua festa a 28 de Janeiro. Das suas obras principais destacamos: “Suma Contra os Gentios” e “Suma Teológica”. Para além do sagrado respeito que todos os modelos de santidade que a Igreja Católica propõem aos fieis cristãos, São Tomás de Aquino tem, para mim, a particularidade de ser o autor de “Adóro te, devóte”, uma oração que gosto de rezar, sobretudo à quinta-feira, e não sou religioso e muito menos beato. Sou um vulgar baptizado.

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 18:06

28
Jan 15

 

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A Grécia que já deu lições ao mundo de cultura e civilização, acaba de ensaiar mais uma dessas façanhas históricas que ficam nos arquivos e memoria das gerações. Foi no domingo, dia 25, e teve como protagonista Alexis Tsipras, um engenheiro civil, nascido em Atenas em 28 de Julho de 1974. Líder do partido da esquerda radical Syriza, convenceu uma grande parte do povo grego a elege-lo primeiro-ministro da Grécia, na expectativa de que através da sua eleição melhorem as condições de vida e a crise deixe de atormentar os gregos. Oxalá as boas intenções do vencedor e de quem nele confiou se materializem e o milagre aconteça. Milagre, só pode ser, pois não se pagam dividas com promessas e sem crédito não pode haver progresso nem desenvolvimento.

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Li algures: “ O calendário de Tsipras é apertado. Tem, para já, a necessidade de fechar a quinta avaliação do programa da “ Troika” e, se conseguir fazê-lo o que só é possível sem deixar cair muitas das principais promessas, tem mais uns meses para negociar um programa cautelar reforçado. Só assim poderá aceder ao novo programa do BCE, do qual está ainda afastado”. Quer isto dizer que a esquerda radical conquistou o poder, mas vai ter que demonstrar a sua eficácia e o realismo do seu programa eleitoral, dentro do espaço europeu onde está integrada e tem compromissos a cumprir e respeitar. Melhor dito, a Grécia mudou de política, mas não de sítio, e a Europa também não. Dessa realidade estão seguros todos quantos tem hipóteses de chegar a governantes. Não fora isso, o eng. Tsipras não teria feito muito tempo antes, de ser tornado publico, um acordo com os Gregos Independentes de Panos Kammenos, da estrema direita, para formar governo. As muletas servem para ambas as pernas, mas o certo é que quem as usa é manco….Bom seria que os gregos saíssem da crise sem custos demasiados para o resto desta facetada Europa, que não vejo apostada em caminhar a um só passo, nem os europeus dispostos a viver somente do que produzem e de harmonia com o seu potencial económico e humano.

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As muletas servem para ambas as pernas, mas o certo é que quem as usa é manco….Faço votos para que isso aconteça e sem demora cada um assuma as suas responsabilidades, contrariando a conclusão a que chegou um estudo cientifico da Universidade do Minho, onde revela que a “simpatia “rouba” votos à competência política”. Que não seja agora o caso grego, embora me tenha deixado desconfiado o modo como Tsipras foi buscar apoio ou se apresentou no ato da posse de primeiro-ministro: fato azul escuro e camisa branca, sem gravata e sem a tradicional bênção dos líderes da Igreja Ortodoxa Grega. De “marketing” já nós estamos cheios, verdade é que se pede aos políticos. Já chega de baralhar as cartas.....

 

 

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:41

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