Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

19
Fev 16

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Em frente à Sé do Porto ergue-se a estátua de Vimãra Péris, um cavaleiro do século IX que no processo da Reconquista Cristã deixou o seu nome ligado a conquista do Porto aos muçulmanos, ao que se seguiu o repovoamento do burgo e demais terras a sul do Douro. O nome Portucale supõem-se tenha surgido então e compreendia todo o território a sul do Rio Minho.

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Antiga Praça da Universidade, onde se localiza um edifício dos princípios do século XIX , onde hoje funciona a Reitoria da Universidade do Porto, um projecto de Carlos Amarante, em estilo neoclássico, financiado com o Subsidio Literário, imposto sobre o vinho, em 1803. Em 1911 albergou a Faculdade de Ciências . Além da Reitoria, está ali instalado o Museu de História Natural da Universidade do Porto

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 Embarque do Vinho do Porto que cultivado e tratado nas Quintas do Douro, a partir de Mesão Frio até Barca de Alva, só quando pronto para “vinho de embarque” é que desce dali com destino aos famosos armazéns de Vila Nova de Gaia para ser rotulado e comercializado. O curioso aqui, em que nem o “OPorto” é do Porto, cujo seu vinho é o verde; nem tão-pouco os armazéns que dantes o recebiam, transportado nos desaparecidos barcos rebelo, ficam situados na Ribeira do Porto; mas sim, na margem oposta de Gaia. Cria fama e deita-te na cama. Mas a respeito do delicioso Porto deixo esta transcrição: “Até cerca de 1756, a elaboração dos "vinhos de embarque", como na altura se apelidavam os Vinhos do Porto seguiam o chamado "processo antigo" de vinificação. A aguardentação (sempre em pequeno volume) só tinha lugar depois de terminada a fermentação, obtendo-se assim vinhos secos. No ano de 1820, surge o processo de aguardentação dito "moderno" em que se passou a provocar a paragem da fermentação, daí resultando vinhos com prova adamada. Este processo de elaboração só passa a ser generalizado em 1852, altura em que os vinhos começam a se assemelhar aos que hoje encontramos”.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 17:52

10
Mar 15

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           Quando a arte sobressai, os apreciadores são atraídos e perdem-se na contemplação. Aconteceu agora com a exposição do pintor António Carmo, na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia! Era até ao fim de Fevereiro que estava agendado se mantivesse ao dispor dos apreciadores do modo de desenhar e dar cor às coisas materiais e imateriais que só os eleitos sabem fazer. Mas derivado a essa afluência de visitantes o mestre António Carmo  foi convidado a manter os trabalhos em exposição por mais todo este mês de Março. Os nortenhos têm assim mais este mês que dá inicio à Primavera para se deliciarem com as cores vivas, como que em movimento, deste conceituado pintor alfacinha, cuja fama há muito ultrapassou fronteiras. E um quadro deste artista, em nossa casa, marca a diferença.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 17:31
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25
Fev 15

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          Por informação de pessoa amiga, soube agora da morte de um distinto mondinense com quem mantive amistoso relacionamento, sem no entanto nunca o divulgar para não ferir a sensibilidade daqueles a quem custa entender que ser adversário, não é ser inimigo. Era filho de um mondinense amigo da terra e da cultura popular das suas gentes, e não fora arvorar-se em defensor de uma causa cuja "cobiça" era o seu único fundamento legítimo. Além de um excelente etnógrafo, o autor de “Nossa Senhora da Graça, em Mondim de Basto” teria também oportunidade de ficar na história local como um bom bacharel em Direito. Foi o saber-me adversário de seu saudoso pai, na defesa dos direitos históricos e jurídicos de Vilar de Ferreiros na Ermida do Monte Farinha que nos aproximou e fez amigos. Ele sabia que eu era admirador dos trabalhos etnográficos e de recolha de dados históricos de interesse concelhio que seu pai editou, como também sabia que na nossa contenda esteve sempre presente um amor desmesurado de nós ambos ao nosso torrão. Que longe de separar uniu e deu mais fama ao concelho de Mondim e à região de Basto. Não é por mero acaso que a 02 de Novembro de 2009, em livro que me foi ofertado pelo saudoso Jaime Borges de Castro, Estudos Mondinenses, fez constar esta dedicatória: “ Ao senhor Costa Pereira ofereço o livro do meu saudoso pai que, se fosse vivo, ficaria, com certeza, satisfeito por tal iniciativa. Um abraço”.

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         Há muito que se me queixava da pouca saúde que tinha, evidenciada na doença de alzheimer que influiu no seu passamento, ocorrido no passado dia 14 deste mês de Fevereiro. Os últimos anos gastou-os num vai vem, do Porto para Barcelos, onde tinha uma quinta, e de Barcelos para o Porto, onde tinha residência. Como muitos outros conterrâneos, era mais um mondinense da diáspora, mas que muito amava sua terra, a vila de Mondim de Basto, onde nasceu a 28/07/1939. Nessa condição os restos mortais ficaram na diáspora , mas foi celebrada missa de 7ºDia na igreja paroquial de São Cristóvão de Mondim, onde a presença de muitos familiares e amigos se fez notar sufragando a alma do saudoso extinto. Era filho do Dr. António Borges de Castro e D. Gabriela Ribeiro Camões, e casado com D. Maria Helena de Sousa Ribeiro da Quinta Borges de Castro. As almas nobres não morrem.

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:22
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24
Jan 15

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          Na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia está e vai-se manter até ao fim de Fevereiro mais uma exposição do Pintor António Carmo artista consagrado da paleta e pincel com fama espalhada pelos quatro cantos da terra.

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          Dotado de uma delicadeza e simpatia que parece espelhar-se na sua telas, esses dons notam-se de facto no brilho e cor com que  genialmente as materializa apoiado na paleta e pincel. Quem da Área do Grande Porto e zona Norte sabe apreciar Pintura não perca a oportunidade de visitar esta Exposição e apreciar a arte do Mestre António Carmo, um alfacinha que muito honra e prestigia o nome de Portugal que ama, conhece e com a Arte divulga pelos quatro cantos da Terra, mesmo sabendo-se que é redonda.

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           Aspecto do dia da abertura

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           Aspecto da frequência de visitantes. Vale a pena aproveitar esta ocasião para os nortenhos apreciar um artista, amigo e admirador do Norte.

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:02
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