Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

27
Fev 16

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Capital de distrito e sede da diocese de Bragança/Miranda, esta cidade transmontana é das mais importantes da antiga província de Trás-os-Montes e Alto Douro. Dos seus monumentos históricos ressai pela originalidade o Domus Municipalis que com a igreja de Santa Maria enriquece o interior da amuralhada cerca do castelo. Obra do século XII ainda que muito se tenha dito dele, sobre a sua finalidade continua a não existir consenso entre os estudiosos. Certo é que serviu como cisterna de água, e que em tempos mais próximos chegou a ser utilizado como “Casa Municipal”, pela Administração Municipal de Bragança, ou seja Paços do Concelho. Importante é que desde 1910 está classificado como Monumento Nacional.

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Dos seus notáveis se destaca um Dom Mendo Alão que foi senhor da então Vila de Bragança; um Abade de Baçal, insigne arqueólogo, historiador e genealogista português; um Cavaleiro Ferreira que foi Ministro da Justiça, e outros como o filólogo e gramático Augusto Moreno, ou um Abílio Beça, que na qualidade de governador civil e de deputado honrou a cidade, o distrito, a província e o país. Este o burgo que o regente D. Pedro, em 1442, elevou a sede de ducado concedido a seu irmão D. Afonso, 8ºconde de Barcelos, que fora genro de D. Nuno Alvares Pereira, e D. Afonso V, que em 1446, elevou  à categoria de cidade. Que quem for ao extremo nordeste de Trás-os-Montes, nas margens do rio Fervença, não perca oportunidade de subir ao alto do seu castelo e dos muros apreciar à distância as serras de Montesinhos e de Sanabria, a norte; a de Rebordões, a nordeste; e a de Nogueira, a oeste. Vale apena visitar Bragança.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:54

16
Dez 15

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Bonita atitude. Paulo Portas convidou Adriano Moreira, agora com 93 anos, a integrar o Conselho de Estado, no lugar que o PSD cedeu ao CDS. É nestes actos que por vezes se não repara que a dignidade do ser humano ressai. Lê-se no Observador: “É uma homenagem à sabedoria e um tributo ao sentido de Estado. O professor Adriano Moreira é um dos mais persistentes e profundos defensores do humanismo cristão em Portugal. A nossa corrente doutrinária não podia ficar melhor representada no Conselho de Estado”.

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Transmontano de corpo e alma, e português da mais alta fidelidade, o Professor Doutor Adriano José Alves Moreira, nasceu em Macedo de Cavaleiros, a 15 de Setembro de 1922. Distinto estadista, politico, deputado, advogado, jurisconsulto, internacionalista, politólogo, sociólogo e professor, Adriano Moreira é uma figura que não precisou de “mudar de casaca” para após o 25 de Abril continuar a servir o país com a mesma postura e honradez com que serviu o anterior regime. Bem podia ter aceite optar por alinhar nas fileiras dos pagadores de promessas, como foi pratica dos muitos “democratas de ocasião”, mas não, acima de tudo a dignidade de ser homem de uma só cara. De Cláudio Caneiro mereceu este poema:

"Só vós sois grande e sábio no pensar!

Dos homens o tamanho está na mente

E na grandeza de alma, tão-somente,

Que à criação das obras dá lugar

Ó fonte inesgotável, se calhar

Sois de essência divina, transcendente,

Emanação  do bem, cuja semente

Ousara em Trás-os-Montes germinar.

Eu vos venero e canto. Só é pena

Usufruir de rude e "agreste avena"

E de musas de humilde inspiração.

Canto-vos como sei, do que disponho,

Que a fantasia homérica de um sonho

É quanto vai, Senhor, da minha mão".

 Com amizade, o chacinense

 Cláudio Carneiro

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:47

03
Set 15

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Nada me desgosta mais que ler ou ouvir noticias jornalísticas que não respeitem o rigor da boa informação. Mas isso acontece, e por vezes em demasia, o que me leva a ficar sempre na dúvida se é verdade ou não aquilo que o autor quis transmitir. Vem isto a-propósito de uma transcrição que fiz online de jornal Publico de 12 de Junho de 2010, em que Adelino Gomes ao encerrar uma noticia sobre a então instituída Academia de Letras de Trás-os-Montes, informava: “Para já, a Academia ficará sediada em Bragança, até porque foi a autarquia a desenvolver a ideia e a dar o mote. Mas no futuro pretende-se incluir membros de toda a região de Trás-os-Montes”. Barroso da Fonte que neste particular é outro defensor e praticante do rigor histórico e noticioso, não demorou a vir pôr os pontos nos “ii”, e assim fazer luz onde uma noticia mal dada causou penumbra.

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Tem a palavra, o ilustre barrosão:

Meu Caro J.A. Costa Pereira: Acabei de chegar de Barroso e vi no seu Blog e no Tempo Caminhado um texto seu, ilustrado com o mapa de Trás-os-Montes. Obviamente venho agradecer-lhe as referências pessoais. Este seu texto veio esclarecer uma situação que urge ser esclarecida. Refere-se essa imprecisão ao nascimento da Academia, em 2010. Escreveu-se nas primeiras noticias que saíram que a Academia, inicialmente, foi fundada apenas por escritores do distrito de Bragança, o que não foi verdade.

Eu próprio estive presente no acto notarial e fui o 5º subscritor. Aqueles que participaram como outorgantes, que eu lá vi a assinar o documento, foram: Adriano Moreira, Amadeu Ferreira, António Afonso, Regina Gouveia, Barroso da Fonte, Manuel Cardoso, Ernesto Rodrigues, Alfredo Cameirão, Virgílio do Rego...

A ordenação dos números deveria ser aquela que consta desse documento. E só depois seriam seriados, a seguir pela ordem de inscrição, o que não correspondeu ao que se passou. Eu, por exemplo, passei para 8º lugar, quando aquele que ficou com o nº 5, assinou a escritura nono lugar.

Não foi transparente a atribuição do número de sócios. Mas o que aqui pretendo assinalar, para que conste, é que eu participei na escritura e, como sabe, nasci no distrito de Vila Real. Por isso as primeiras notícias baralharam a opinião pública e mantenho comigo para comprovar uma gentilíssima carta- ofício nº 5275 de 16 de Junho de 2010, do Engº António Jorge Nunes, na qual me envia alguns outros elementos confirmativos.

Em lado algum eu vi ou ouvi que a Academia fosse apenas destinada a escritores do distrito de Bragança. O que se ouviu, leu e comentou no acto notarial é que a Academia pretendia congregar os autores Transmontanos...

Este seu judicioso artigo foi muito claro, bem escrito e deveria constar no blog da Academia, acrescido de um esclarecimento com as considerações que aqui lhe anexo .Um grato e sincero abraço do Barroso da Fonte”. – Ao prezado amigo o meu muito obrigado, e aos leitores do post intitulado Transmontanos de Basto, de 12-08-15, as minhas desculpas, pela falta de rigor informativo da noticia, mas culpa foi também da fonte onde bebi.

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:57

12
Ago 15

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A 12 de Junho de 2010 em noticia divulgada pelo Publico, Adelino Gomes ao encerrar uma noticia à volta da então instituída Academia de Letras de Trás-os-Montes, citava: “Para já, a Academia ficará sediada em Bragança, até porque foi a autarquia a desenvolver a ideia e a dar o mote. Mas no futuro pretende-se incluir membros de toda a região de Trás-os-Montes”. - Mau era, digo eu, que assim não fosse, e só o Nordeste da Província se considerasse o depositário do património constituído pelos transmontanos que pelas letras honram a sua região e o país onde nasceram. Cinco anos depois, a benjamim Academia vê as suas pretensões materializadas, com associados em todos os cantos deste “Reino Maravilhoso”, que Torga tanto enalteceu. É o caso, por exemplo, de ver associado o notável escritor e jornalista Barroso da Fonte que sei barrosão de sete costados, embora residente na Cidade-Berço de Portugal. E outros. Da importância e objectivos da instituição, a noticia diz ser : “Uma academia que, segundo o autarca de Bragança, Jorge Nunes, será apenas a segunda do género inscrita na Academia de Ciências de Lisboa e que, de acordo com Adriano Moreira, um dos seus fundadores, “nos momentos de crise o recurso às identidades aparece como fundamental”. Por isso, “esta academia inscreve-se nesta consciência de que esse é o facto”. “O que está em crise na Europa e em Portugal é o Estado e não a identidade. E são as identidades que precisam de ser defendidas porque são a pedra de base para a reorganização que precisamos”, sublinhou, no seu discurso”. Com nova direcção, recentemente eleita, o presidente, Dr. António Chaves, barrosão de têmpera, promete o rejuvenescimento da academia que ronda a media dos 65 anos. Uma das medidas a tomar para contrariar essa realidade passa pela criação de oficinas de escrita criativa. O autor de “A Ultima Estação do Império” tem a capacidade mobilizadora que por vezes nos falta para trabalhar em grupo. Tenho confiança, e finalizo, lembrando que : é uma honra, do tamanho do Marão, fazer parte e ver também incluído no rol dos “académicos” o nome de transmontanos de Basto.

 

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 18:05

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