Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

15
Ago 18

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Conheço mal Monchique, visitei as Caldas e a Fóia  por duas ou três vezes, antes e depois do 25 de Abril. Na altura, era o Coronel Andreia que estava como administrador das Caldas de Monchique. Que é das zonas mais bonitas do Algarve não tenho dúvida, mas que a maioria dos veraneantes que se deslocam em busca das suas praias partem sem conhecer também não duvido nada. E perdem de conhecer além da paisagem, uma vila muito bonita, sede de um município do distrito de Faro, e subdividido em três freguesias. Limita, a norte, com Odemira; a leste, com Silves; a sul, com Portimão; a sudoeste, com Lagos, e a oeste Aljezur. Foi criado em 1773, e desmembrado de Silves. Nesta altura tem por presidente o autarca Rui André.

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Desde Sexta-feira que o fogo flostal se apoderou de Monchique e desbasta toda a sua serra da Fóia ( 2.959 pés), um paraíso de fauna e flora que se perde. E as acusações por parte de quem conhece o terreno e as circunstâncias vem dos produtores florestais do Barlavento Algarvio que cita: «há cerca de sete meses” que está parado no Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICFN) um plano de prevenção e combate aos incêndios». De acordo com o Presidente da Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio (Aspaflobal), Emílido Vidigal, todos sabiam que “a serra de Monchique era a próxima a arder”.

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 “Há mais de um ano que todos sabiam que Monchique estava no topo da lista das zonas com maior risco de incêndios florestais”. Hoje terça-feira, 7 de Agosto, sabemos que o incendio continua a destruir património vegetal, fauna e bens públicos e privados, e um governo impávido e serena confiante na chuva que há de vir e dar uma ajudinha á nossa Proteção Civil. Que para evitar mais estragos até pediu à EDP, por questões de segurança, que cortasse o abastecimento de eletricidade em algumas zonas de Monchique, como a Caldas e Fóia. Será que se lembraram que cortando a luz, onde a água dos poços ou furos é tirada a motor deixa de haver água em casa? Proteção, mas com regra, como é timbre... cá neste jardim à beira mar plantado.garve

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 13:14

21
Abr 16

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Foi me enviada da Ribeira Brava, em 04/ 08/1974, ainda o selo por avião custava 1$50. Bons tempos, não fora abrir a boca ter de ser com respeito e palavras medidas. Mas havia ordem e os corruptos eram corridos… Os ordenados eram pequenos, mas davam para poupar e também dar o seu passeio mais alargado como foi o caso deste meu amigo Martins que de lá mo enviou. As casas típicas madeirenses que representa começam a rarear, numa das recentes visitas feitas ao arquipélago, só em Santana é que as vi com certa implantação. Santana, povoação que dizem teve inicio por volta do ano de 1550, graças a minhotos de Braga idos do continente, por isso ainda hoje aos naturais de Santana é dado o alcunha de “bragados”.

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Da Madeira vou através deste postal cuja data desconheço evocar entre outras as que nele constam referenciadas: Quarteira, Praia Oura, Albufeira, Armação de Pêra, Praia da Rocha e Praia Dona Ana. Quarteira tem uma das mais concorridas praias algarvias com cerca de 2km de areal, perto fica Vilamoura que fala por si, e os turistas e veraneantes por Vilamoura. Também na gastronomia dá cartas. Outras das praias notáveis é Praia Oura a leste de Albufeira perto da zona de lazer e cercada de rochedos. A marina de Albufeira é outro atractivo da região. A oeste de Armação de Pêra fica situada a Praia da Cova Redonda, a Praia da Rocha, assim como na Costa d´Oiro de Lagos, a Praia Dona Ana. Um mundo de sol e areal desde Aljezur até à foz do Guadiana. Para quem gosta de praia

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 Mas o Algarve para além das praias tem um património cultural e artístico do mais alto calibre, onde a vertente religiosa marca pontos, como em Loulé acontece com Nossa Senhora da Piedade que tem o seu zelado Santuário no topo de um cerro sobranceiro à cidade do poeta António Aleixo. Templo católico edificado em 1553, ainda não muito o visitei, dele fiz o meu arrazoado e devo ter adquirido este postal. Ali se faz festa rija, em honra da Padroeira, na segunda-feira depois da oitava da Páscoa. O que foi ermida é desde meados do século XX um templo de grandes dimensões.

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De regresso…. passamos por Évora, e como é de nosso agrado, paramos junto à Igreja da Graça ou Convento de Nossa Senhora da Graça. Foi da ordem dos frades eremitas descalços de Santo Agostinho, gente santa que fez chegar o culto Graciano ao cimo do Monte Farinha, em Vilar de Ferreiros-Mondim de Basto. É um edifício em estilo renascentista, projectado pelo arquitecto Miguel Arruda, em 1511.

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,Se a igreja da Graça exige uma demorada e atenta visita, não lhe fica atrás a Capela dos Ossos, na Igreja do Convento de São Francisco, que como o Convento da Graça sofreu um rude golpe com os golpistas da época ao extinguirem as Ordens Religiosas, em 1834. Em quanto que o convento da Graça foi nacionalizado e transformado em quartel, o de São Francisco recebeu o que não roubaram daquele monumento dos “Meninos da Graça”. Mas é da capela dos Ossos que falamos agora, um dos mais conhecidos monumentos de Évora, está situado no interior da igreja de São Francisco, foi construído no século XVII por iniciativa dos monges que de acordo com as normativas do Concílio de Trento pretendiam transmitir a mensagem transitória da vida e contrariar as reforma religiosa de então. As paredes e os oito pilares estão decorados com ossos e crânios ligados por cimento. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco, pintadas com motivos alegóricos à morte.
Ao Padre António de Ascensão Teles, que foi pároco, na igreja de São Francisco, entre 1845 e 1848 é atribuído este soneto:
Aonde vais, caminhante, acelerado?
Pára…não prossigas mais avante;
Negócio, não tens mais importante,
Do que este, à tua vista apresentado.

Recorda quantos desta vida tem passado,
Reflecte em que terás fim semelhante,
Que para meditar causa é bastante
Terem todos mais nisto parado.

Pondera, que influído d'essa sorte,
Entre negociações do mundo tantas,
Tão pouco consideras na morte;

Porém, se os olhos aqui levantas,
Pára…porque em negócio deste porte,
Quanto mais tu parares, mais adiantas. “

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:47

23
Mar 16

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 Este foi mais um dos que da minha terra me enviou o saudoso “Padre da Senhora da Graça” , em 03/02/ 70. Por certo que foi a brincar comigo, por causa de quê não sei. Mas no conteúdo consta “ Depois de ter recebido uma “tourada” também virá a propósito este….”. Os sacerdotes além do respeito que merecem, carecem também de quem os acarinhe e ajude na sua missão.  

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Não tem data, mas em 10 de Junho de 1972, com o titulo “Abertura”, publiquei no Noticias de Basto, uma noticia em que dizia: “Não vou de forma alguma historiar as terras visitadas nesta digressão de interesse cultural e enriquecimento do meu “livro de ouro” das gratas recordações, mas sim, destacar o bairrismo do grupo em que fui integrado como convidado nessa digressão . Como é belo e grandioso o espírito colectivo daquela gente das margens da Ribeira do Ocreza! E que grande lição de carinho e dedicação á terra-berço recebe todo aquele que contacte com elementos da colónia da Foz do Cobrão, em Lisboa!....”. Eu creio que a posse deste meu postal se reporta a essa ocasião.

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A uns 3km do centro da vila da Lousã, fica o seu castelo, também citado como castelo de Arouce. Do lado oposto fica o Santuário de NS da Piedade. Composto por quatro capelas, sendo a primeira, a partir do praia fluvial, consagrada a de São João Evangelista ; a seguir, a de NS da Agonia; outra, do Senhor dos Aflitos e por ultimo no cimo do monte a de Nossa Senhora da Piedade. Vila sede de concelho, do Distrito de Coimbra, goza de um património histórico e paisagístico digno de ser visto e admirado. Ao meu amigo, o poeta António Meixedo, devo o envio deste postal, em 06/08/84.

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 Sede de concelho, de distrito e de diocese, Aveiro é uma cidade em franco desenvolvimento económico que tem na sua Universidade um dos principais esteios desse sucedimento. Conhecida pela “Veneza portuguesa” , devido à Ria e aos seus canais, esta sedutora cidade também recebeu a designação de Nova Bragança, logo após a condenação ao cadafalso do conde de Aveiro, voltando ao mesmo nome logo que subiu ao poder D. Maria I. É sem dúvida uma encantadora e interessante cidade do centro e litoral português à qual D. José I deu o titulo em 1759. Postal enviado em 8/8/79, pelo meu sobrinho Licínio Pereira, em passeio de bicicleta em direcção ao Minho. 

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Cidade desde 1928, Barcelos é sede de um extenso concelho do Distrito de Braga e das terras mais importantes da região Norte e sub-região do Cávado. Na olaria regional que tem no “Galo de Barcelos” a identidade e marca qualificativa do artesanato da região, é na sua feira semanal de todas as quintas-feiras que o turista ou apreciador de regionalismos tem ocasião de melhor satisfazer os gostos, na terra que reclama para si o titulo de “ Capital do Artesanato” português. É o que se chama cantar de galo…Que quem discorda prove o contrário. Postal, enviado da Rechã (Famalicão) a 8/8/85, pelo meu amigo Dr. João Santos.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:18

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