Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

17
Fev 15

 

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Dr. Barroso da Fonte

          Falar muito daquilo que já muitos falaram, é melhor regrar a língua ou abreviar a escrita para não sair asneira. Barroso da Fonte é desses favorecidos que pelo seu mérito como homem de letras e cidadão irrepreensível se tornou figura publica e propagada. Transmontano barrosão, nascido no lugar de Codeçoso, freguesia de Meixedo, Montalegre, a 19 de Fevereiro de 1939, Barroso da Fonte é daqueles portugueses que subindo a pulso alcançou o pódio da estabilidade moral e social que distingue os homens de bem. Conheci-o pessoalmente em Lisboa, por ocasião do lançamento de uma das suas produções “D. Afonso Henriques - Um Rei polémico”, em 2010. Do nome e como admirador seu, há muitos anos que me é familiar, e acompanho na sua fértil e fecunda actividade intelectual, que tem no "Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses" e no jornal Poetas & Trovadores, a sua criativa chancela fundacional. Naquele dia, juntaram-se três notáveis barrosões na capital, para festejar um mesmo evento aniversariante: Bento da Cruz, Padre Fontes e Barroso da Fonte; cada um com sua obra pela Ancora Editora, lançada.

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No convívio na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, com o Dr. Guilhermino Pires ladeado pelo Dr. Bento da Cruz, Padre Fontes e do Dr. Barroso da Fonte.

          Foi no Centro Comercial Colombo ( FNAC) e um dia depois a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro fez questão de se associar ao evento com uma tarde cultural em honra destes três notáveis barrosões. Assisti e devo à mondinense Maria da Graça Matos, sempre atenta aos eventos culturais que mexam com transmontanos, ser quem naquela ocasião me alertou para esse acontecimento que relatei em Portugal, minha terra, a 12/03/10; e como então, repito agora: “Não vai gostar, mas como a sei mulher que a quem como ela amar e defender a terra onde ambos nascemos é capaz de perdoar este meu atrevimento, eis-me a revelar o nome daquela "minha conterrânea  Mg que para ver e conhecer gente transmontana que em verso ou prosa honre as letras lusas não há igual!". Merece bem este referencia que não me escapou, pois sem o seu alerta, hoje não tinha presente a data em que o nosso comum amigo Dr. Barroso da Fonte faz anos. Desde aquela data para além do contacto, também nunca mais me esqueceu do “dies natalis” deste talentoso jornalista, escritor e poeta transmontano, radicado em Guimarães, que hoje saúdo fraternalmente com votos de muitos e muitos mais 19 de Fevereiro. Parabéns.

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:46

4 comentários:
MIRAGEM

Devagarinho.
Vou descendo o meu caminho,
inseguro da viagem,
já distante
que o fado me traçou.

Sozinho,
nesta ansiedade,
assim me vou,
exausto e vacilante,
em busca da miragem
que me coube.

Atrás de mim
fica a saudade
e a mágoa de perder
o que viver
não soube.

(Guimarães, 7 de Abril de 1990)

In Poesia, Amoras & Presunto

BARROSO DA FONTE
Anónimo a 20 de Fevereiro de 2017 às 12:20

QUANDO EU MORRER

Quando eu morrer
levai-me devagarinho,
para não aborrecer
quem se cruze no caminho.

Não quero lágrimas
nem anúncios nos jornais:
- o silêncio não perturba
e vale mais.

(Outubro de 1989)

In Poesia, Amoras & Presunto
Anónimo a 20 de Fevereiro de 2017 às 12:23

AGORA VOU CANTAR

agora vou cantar
que sou poeta
e não deve calar-se
a palavra de um profeta.

Ontem fui ao mar
afogar
esta mágoa que trago
de criança
que me enerva
e me cansa
de viver.

Hoje vai ser diferente
porque um afago
constrói
desafio ardente
à ânsia de vencer.

E eu quero ser herói
até morrer ...

(26 de Fevereiro de 1989)

In Poesia , Amoras & Presunto
Anónimo a 20 de Fevereiro de 2017 às 12:27

FUI MENINO = AFONSO HENRIQUES

Fui menino
traquino;
Fui infante
extravagante.
Fui herói
em muitas guerras
cavalguei em muitas terras.
E, a partir de Guimarães,
sem ódio pelos reféns,
fui rei deste País
já que Deus assim o quis.
Desde Ourique
a Badajoz
combati por todos vós
em esforço triunfal.
E aqui estou para dizer
que vale a pena viver
Por amor a Portugal.

B.da Fonte (2011)

In Poesia, Amoras & Presunto
Anónimo a 20 de Fevereiro de 2017 às 12:46

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