Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

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Fev 19


Achei graça e piada a um comentário do Doutor Armando Palavras, à cerca de algo que alguém redigiu sobre Flávio Vara, e que pelos vistos esse alguém a dosou bem com piri-pin a respectiva transcrição. Adiantando que só podia ter sido a mondinense Maria da Graça, que nos foi apresentada pelo ilustre mondinense Costa Pereira, mas que nutre um amor extraordinário pela terra da esposa – a BAJOUCA, no concelho de Leiria.Sim senhor ! Em boa verdade sou conterrâneo e amigo da Maria da Graça Matos, por quem nutro muita amizade e admiração além de dever muitas atenções e até favores pela sua divulgação a meu respeito junto das figuras proeminentes das letras nacionais. Já que se trata duma apaixonada pelos autores transmontanos e beirões das margens do rio Douro. O nosso conhecimento virtual nasceu ao pedir-me para num dos meus blogues fazer a divulgação da obra do saudoso escritor transmontano Nelson Vilela, que foi seu professor em Mondim de Basto, quando ainda era muito jovenzinha. Mas toda esta nossa amizade mantém-se por via virtual, e só quando surgem convites que justifiquem lá vamos travar um bate-papo com co-provincianos nossos na Praça do Campo Pequeno, nº 50-3ºEsq, onde a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro tem a sede da colónia alfacinha, dos transmontanos da diáspora. Assim foi o que no dia 6 do corrente aconteceu e mereceu do Doutor Armando Palavras tão curioso comentário. Que aqui transcrevo: Armando Manuel Gomes Cá vai um piri-piri: Aí está mais uma leitora de Flávio Vara, único neste tipo de poesia. Só podia ser a caríssima Amiga, a mondinense Drª Maria da Graça que nos foi apresentada pelo ilustre mondinense Costa Pereira, mas que nutre um amor extraordinário pela terra natal da esposa - a BAJOUCA, no concelho de Leiria. 

Pena não ter adquirido um exemplar do tão interessante trabalho de Flávio Vara, mas tinha ido apenas para tomar parte na apresentação do Romanceiro da Castanha, de Jorge Lage. Da ocasião ficou-me também na mente o excelente testemunho que deu publicamente o Dr. Guilhermino Pires ao se manifestar ser salesiano e de São João Bosco ter falado sem complexos para toda a assembleia. A ponto de relatar um feito do Santo fundador, relacionado com a castanha, fazendo recordar um facto que um dia aconteceu e provocou admiração a quem assistiu. Era o saquinho das castanhas, e o magusto tradicional dos salesianos, onde naquele dia a castanha escasseou. Mas logo o milagre se deu e as castanhas de um pequeno saquito se reproduziram. Esqueceu-se foi de dizer que São João Bosco é


Achei graça e piada a um comentário do Doutor Armando Palavras, àcerca de algo que alguém redigiu sobre Flávio Vara, e que pelos vistos esse alguém adosou bem com piri-pin a respetiva trancrição. Adiantando que só podia ter sido a mondinense Maria da Graça, que nos foi apresentada pelo ilustre mondinense Costa Pereira, mas que nutre um amor extraordinário pela terra da esposa – a BAJOUCA, no concelho de Leiria.

 

 


Sim senhor ! Em boa verdade sou conterrâneo e amigo da Maria da Graça Matos, por quem nuto muita amizade e admiração além de dever muitas atenções e até favores pela sua divulgação a meu respeito junto das figuras proeminetes das letras nacionais. Já que se trata duma apaixonada pelos autores transmontanos e beirões das margens do rio Douro. O nosso conhecimento virtual nasceu ao pedir-me para num dos meus blogs fazer a divulgação da obra do saudoso escritor transmontano Nelson Vilela, que foi seu professor em Mondim de Basto, quando ainda era muito jovenzinha.Mas toda esta nossa amizade mantem-se por via virtual, e só quando surgem convites que justifiquem lá vamos travar um bate-papo com co-provincianos nossos na Praça do Campo Pequeno, nº 50-3ºEsq, onde a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro tem a sede da colonia alfacinha, dos transmontanos da diáspora. Assim foi o que no dia 6 do corrente aconteceu e mereceu do Doutor Armando Palavras tão curioso comentário. Que aqui transcrevo: "Armando Manuel Gomes Cá vai um piri-piri: Aí está mais uma leitora de Flávio Vara, único neste tipo de poesia. Só podia ser a caríssima Amiga, a mondinense Drª Maria da Graça que nos foi apresentada pelo ilustre mondinense Costa Pereira, mas que nutre um amor extraordinário pela terra natal da esposa - a BAJOUCA, no concelho de Leiria".

Pena, tenho eu, não ter adequirido também um exemplar do tão interessante trabalho de Flávio Vara, mas tinha ido apenas para tomar parte na apresentação do Romanceiro da Castanha, de Jorge Lage.Da ocasião ficou-me também na mente o excelente testemunho que deu publicamente o Dr. Guilhermino Pires ao se manifestar ser salasiano e de São João Bosco ter falado sem complexos para toda a assembleia. A ponto de relatar um feito do Santo fundador, relacionado com a castanha, fazendo recordar um facto que um dia aconteceu e provocou admiração a quem assistiu. Era o saquinho das castanhas, e o magusto tradicional, onde a castanha escasseou. Mas logo o milagre se deu e as castanhas  de um pequeno saquito se reproduziram. Esqueceu-se foi de dizer que São João Bosco é o patrono dos ilusionistas católicos.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:18

3 comentários:
RARÍSSIMAS - FLAVIO VARA - A NATA DO POVO

Estava a linda Paula em seu sossego,
colhendo da Raríssimas o fruito,
naquele engano de alma e belo emprego
que a fortuna deixava durar muito.

Assim ia curtindo Brito e Costa,
no seu prazerozíssimo remanso,
encostada a uma súcia de notáveis,
que não eram apenas encostáveis,
mas gostavam também do encostanço.

Camareiros e patroa
iam todos numa boa,
apoiados uns nos outros,
sem atrito, sem fricção
pois madama Paula Brito
entrava com muito guito
para lubrificação.

Eram vidas regaladas,
carros de altas cilindradas,
eram gambas sobre a mesa,
eram vestidos de luxo,
tudo à grande e à francesa;
maravilhosas viagens
da princesa com seus pagens
para o Norte e para o Sul,
à Suécia e ao Brasil,
era oiro sobre azul.

De inebriados que andavam
já se tinham esquecido
dos doentes que penavam
debaixo daquele estrado
sobre o qual tripudiavam.

E lá do alto onde estava
e olhava a rebaldaria,
a Némesis vingadora
não gostava do que via.

Aos humanos miserandos
os deuses toleram muitos
dos seus insanos desmandos;
há, no entanto, um pecado
que não perdoam jamais:
a soberba e a arrogância;
é quando os bichos da terra
pretendem ser seus rivais;
é o pecado da úbris
e de todos o maior
entre os pecados imortais.
Anónimo a 19 de Fevereiro de 2019 às 16:46

(Epílogo) (Raríssimas)

A madama Brito e Costa
mai-los seus apaniguados
gozavam lua-de-mel,
uns aos outros encostados.

Mas o destino é volúvel
como alcatruzes da nora;
ora sobe e hora desce,
ora encosta e desencosta,
tanto canta como chora.

In A Nata do Povo
Anónimo a 19 de Fevereiro de 2019 às 16:49

"Política Patriótica de Esquerda" - In A Nata do Povo

Ó Jerónimo de Sousa,
use a sua concertina
para tocar outra cousa
que não essa cegarrega,
que connosco já não pega
e apenas nos azucrina.

Ementa tão requentada
hoje já ninguém a come,
até mesmo um camarada
que esteja com muita fome.

Tão repulsiva vianda
já tresanda, já tem bicho;
já nem pròs cochinos serve,
só prà conduta do lixo.
Anónimo a 19 de Fevereiro de 2019 às 16:58

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