Quando vi a noticia e a foto anunciar a morte do Padre Marco Paulo não associei a noticia aquele Marco Paulo com quem na Bajouca tomei alguns cafés com ele e o Sr. Padre Abel no Café do Virgílio Sousa. Mas horas depois vi confirmado o que desejava não fosse verdade. O jovem sacerdote tinha aparecido morto, no dia 07/6, algures para os lados de São Pedro de Moel. Dele só se ouve dizer bem e motivos que expliquem tão inesperada fatalidade não existem.
Natural de Monte Redondo, mais concretamente do lugar das Lavegadas, o padre Marco Paulo da Silva Brites, nasceu a 15 de Abril de 1980 e foi ordenado sacerdote em 2007 por D. António Marto. A paroquiar a freguesia da Maceira, este ainda jovem sacerdote, era muito estimado e querido por todos os paroquianos que o respeitavam e viam nele um verdadeiro pastor e amigo sincero. Supõem alguns que tenha sido assassinado, já que deixou carro, documentos e telemóvel em casa, o que vai fazer a Polícia Judiciaria ter que se debruçar a sério sobre este assunto, mas suicídio também me não parece que o padre Marco Paulo tivesse motivo para praticar tão disparatado ato.
O saudoso extinto que foi a sepultar no dia seguinte à sua morte para o cemitério de Monte Redondo (Leiria) era muito popular e gostava de acompanhar os jovens, sobretudo os escuteiros do agrupamento 762, de que era dirigente, nas suas saídas à noite. O certo é que a diocese de Leiria/Fátima perdeu um sacerdote que como os demais faz muita falta. Que sirva também para ter presente a fraternidade sacerdotal que se deve ver evidenciada no que diz respeito ao amparo e acompanhamento dos sacerdotes nas suas dificuldades e o que também muitas vezes não se verifica. Os bispos têm de saber rodear-se de bons e perspicazes sacerdotes que os ajudem a bem conhecer os fieis e quem nas paróquias os representam de modo a escolher o mais capaz para cada situação. É isso que pede e quer o Papa Francisco, e os bispos em comunhão com ele também. Que no céu te lembres dos amigos.