Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

18
Mai 15

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          Está ai o próximo dia 29, e na Livraria Ferin, situada na Rua Nova do Almada, 70 ( à Baixa Chiado), vai estar o poeta e prosador transmontano João de Deus Rodrigues no lançamento de mais uma obra sua. Esta intitulada Memórias e Divagações que será apresentada por Olindo das Santos Geraldes. É prefaciada por A.M. Pires Cabral e as ilustrações são de Luís Manuel Pereira. João de Deus Rodrigues é um transmontano nascido no concelho de Macedo de Cavaleiros e por casamento ligado a terras de Pedrógão Grande. Vive em Lisboa desde 1961 e é aposentado do Ministério do Exercito. Dado à cultura, tem diversos trabalhos publicados, e em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Nacional Fernão de Magalhães Gonçalves. É sócio da Academia de Letras de Trás-os-Montes e da Sociedade Portuguesa de Autores e da Associação Portuguesa de Poetas.

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          Acerca dele, relatei neste blog, não há muito tempo, o seguinte : “Com vários títulos publicados e premiados, do autor de “Passagens e Afectos”, comentou, em “Jornal dos Poetas e Trovadores”, a Profª. Júlia Serra (critica literária):“Este livro, na sua simplicidade, reúne reminiscências de poetas de todos tempos: desde Antero de Quental, Augusto Gil, Cesário Verde, até Sophia de Mello e, como não podia deixar esquecido, seu conterrâneo Torga. De uns, o poeta colheu o colorido, de outros, o jeito de fazer versos, de outros, a inspiração, e de Torga a veia telúrica que fez de Trás-os-Montes uma terra singular”.

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          Presto-lhe a minha homenagem e no dia 29 de Maio pelas 18h30, lá estarei na Livraria Ferim para lhe manifestar a minha admiração e dar os parabéns ao notável guardião das origens, suas e minhas, de verdadeiro transmontano.  

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:32

4 comentários:
JOÃO DE DEUS RODRIGUES - IN O ACORDAR DAS EMOÇÕES

O MONGE E A CARVALHA

São distantes os momentos felizes da tua infância,
E do sábio saber de um monge ao te plantar.
E esquecido o suave beijo das borboletas ao remanso,
De outros monges à tua beira a meditar.

Quem sabe, o poeta dos poetas escutando,
No silêncio da tua sombra, o canto da voz do mar,
Que o Pêra e o Zêzere, Aquém-Tejo, foram levando...

À Lua pálida e serena, confiaste os teus segredos.
Murmúrios ecoando pelo vale à luz dos tempos.
Natureza generosa de acolhedores momentos,
Testemunhaste no vale a fúria dos elementos.

Para agora, velha e cansada, em noite de silêncio
comovido.
Na Costela, junto à Fonte, num suspiro derradeiro,
Tombares abraçada às memórias do Mosteiro.
an a 20 de Maio de 2015 às 12:34

In O ACORDAR DAS EMOÇÕES

A MINHA FLAUTA

Eu fiz uma flauta de pau de buxo.
E era tão engraçado e bonito,
Esse meu brinquedo de luxo!...

Só lhe fiz cinco escalas musicais,
Noutros tantos buracos redondinhos.
E para mim não eram precisos mais,
Para tocar os nossos versinhos.

Levava-a no bolso esquerdo,
Aconchegada ao coração.
Para mim, só tocava ela.
Era ela que sabia a canção!...

Ambos escutávamos a melodia,
Da madrugadora cotovia,
Pela manhã, ao romper do dia.

E tocava tão bem a minha flauta,
Dentro do meu bolso, sozinha...
Que agora ao recordá-la,
Ainda ouço as suas notas,
Sem nunca saber tocá-la...

Mas era tão linda a minha flauta,
A acompanhar a cotovia
Ao romper da bela aurora,
Ainda o meu coração chora.

João de Deus Rodrigues
an a 20 de Maio de 2015 às 12:45

JOÃO DE DEUS RODRIGUES - In O ACORDAR DAS EMOÇÕES

A PRAZERES DA CHARNECA

A Prazeres da Charneca,
Tudo faz para ser bela.
Mas tem um marido da breca,
Que malha o ferro e malha nela.

É uma mulher pequenina,
Maquilhada e sorridente.
Vai às compras manhãzinha,
Cumprimenta toda a gente:

Bom dia, como tem passado!?
É assim que ela diz,
De salto alto e maquilhada,
Como se fosse a Paris.

De sua casa ao Mercado,
É o salto de um pardal.
Fica ali, logo em frente,
Noutra casa mesmo ao lado!

De uma constância sem igual,
A Prazeres da Charneca,
Resume as suas viagens,
Ao passeio matinal.

Não mais se vê durante o dia,
Sejam Páscoa ou Natais.
Para a Prazeres da Charneca,
Os dias são sempre iguais!

A Prazeres da Charneca,
Tudo faz para agradar.
Vai às compras, qual boneca,
Mas tem um marido boçal.
an a 20 de Maio de 2015 às 13:02

Oração à Senhora da Agonia

Os "ET" regressaram,
quando o povo em romaria,
seguia em procissão,
para a Senhora da Agonia,
pedindo-lhe em oração:
Senhora da Agonia,
intercede junto do Filho Teu,
que tudo sabe e tudo vê,
para que nos livre destes "ET",
que flagelam a Nação,
sem ninguém saber porquê,
nem mesmo quem eles são...

Que os leve para bem longe,
para além do alto mar...
Ou então para Marte,
e os deixe lá ficar...
Porque aqui não fazem falta,
nem os conselhos que são,
no Sinédrio de Pilatos,
onde lavam sua mão,
numa bacia doirada,
virados para a multidão,
que os escuta na parada,
sem ter pão...,
sem ter nada...

Rogai por nós,
Senhora dos Aflitos.
Escutai as nossas preces,
e guiai estes "Extraterrestres"
para onde não façam mal,
a este bom povo de Portugal.
Tão incrédulo e tão crente,
que não merece tal gente,
nem quem lhes faça tanto mal...
E que Tu, Virgem Mãe,
conheces melhor que ninguém!

Tende de nós piedade,
e tirai-os da Cidade,
para nossa felicidade,
antes de findar o dia...

Que assim seja. Ámen.
Pai Nosso, Avé Maria.

Maio de 2014

In Memórias e Divagações
an. a 5 de Fevereiro de 2016 às 13:34

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