Na sexta-feira, dia 13, tinha uma consulta médica marcada para as 16h00, na Av. da Republica. Lá fui. No fim e já na rua, lembrei-me que uma vez perto do Campo Pequeno, era uma boa ocasião para passar pela Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro e adquirir a Antologia de Autores Transmontanos, Durienses e da Beira Transmontana. Assim fiz, na companhia de minha esposa que me tinha acompanhado à consulta. Quando já em minha casa, dei uma vista de olhos por este excelente trabalho que saiu a par do IV CONGRESSO de Trás-os-Montes e Alto Douro que no Pavilhão do Conhecimento Centro de Ciência Viva do Parque da Nações, em Lisboa, decorreu nos dias 25, 26 e 27 de Maio deste 2018.
Na rubrica de Mondim de Basto muito pobre quando é tão rica de autores com raça, quer em prosa como em verso, mas que desta vez por um ou outro motivo não responderam à chamada. Como a todos também a seu tempo foi-me solicitado um inédito que sobre a minha aldeia de Vilar de Ferreiros alinhavei e agora pude ver muito bem enquadrado na obra que alberga os mais distintos escritores do “Reino Maravilhoso” que Torga designou e teve por berço seu. Feliz fiquei também por saber que tinha dois ilustres mondinenses que desconhecia e se tornaram notáveis e que são: o Professor e comendador Albano Parente e o arquiteto Joel Dinis. O comendador Albano Parente, foi e é no Brasil que se fez notável, como grande benemérito, já o arquiteto Joel Dinis foi como aluno da UMinho e com um trabalho muito bem conseguido à volta do castro do Crastoeiro,que lhe valeu o prémio Secil Universidades-Canal Superior, em 2017.
Não sabia, desta gente ilustre que já nasceu depois de mim. Por isso parabéns ao Dr. Hirondino Isaías, presidente da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, e ao Professor Doutor Armando Manuel Gomes Palavras, o coordenador da Antologia, pois foi mediante a notável iniciativa cultural que promoveram que falei do meu torrão natal e fiquei a saber coisas que não sabia de gente mondinense como eu. E deixo aqui um apelo ao Sr. Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira que na biblioteca municipal mondinense não deixe de figurar um exemplar desta obra que retrata Mondim nas décadas de 30 e de 40 do século passado.