Fui apanhando de surpresa, e enganado por mulheres que nunca pensei me atraiçoasse deste modo. Mas a grande verdade é que aconteceu, e tenho de me sentir agradecido. Até de Parada de Cunhos (Vila Real) e de Fafe vieram amigos para para testemunhar o feito.
Nunca me passou pela ideia que tivesse tantos amigos disponíveis para me felicitar em dia escolhido pela minha sobrinha Sãozita Afonso, para festejar o aniversário, 80 anos de vida, ou dois carros deles...como se dizia em terras de Basto.
Ela, e a sua equipa, se encarregou, como é timbre, de montar a festança seu jeito, e eu ao correr dos acontecimentos aguardei pelo melhor da festa. Foi muito para além do eu esperava.
Os meus parabéns para o rico presente de festa que me proporcionou, nem a D. Lúcia escapou ao convite da Sãozinta, tendo que deixar o Sr Albano para me vir dar-me o seu fraternal abraço.
Com fraqueza não esperava com tamanha adesão ao apelo feito em meu nome, tudo correu às mil maravilhas. Surpreendente foi quando entrei depois de chegar com o Sr. Padre Abel e a D. Rosa que fomos buscar a Fátima para connosco Almoçar, ver a um canto da mesa a minha mana Amália, o meu cunhado Manuel e a minha sobrinha Isabel, mais o marido, o António Pereira.
Dali se deslocaram para estarem presentes de corpo e alma numa festa que sem eu sabia me foi também preparada, de forma tal que nem à minha mulher, pensava eu, erradamente, tinha acontecimento, mas tinha e manteve o segrego.
Depois toda a Bajouca Centro, e não só, ali em peso a cantar os parabéns a você. Não tenho palavras para vos agradecer, mas também sei que vós as dispensais porque não fazeis as coisas para que vos agradeçam, está-vos na massa do sangue.
Eu nisto penso por mim.