As vezes que ultimamente tenho ido à capital do barro leiriense não tem sido asadas para participar em convívios comunitários como agora aconteceu. E pelo que estou a ver vou faltar ao da Comunidade que tem lugar anualmente no dia da Imaculada, 08 de Dezembro. Mas participei neste da Bajouca Cento que vale por muitos. E como dele já disse foi coisa de se ver, embora se tratasse de roubar a vida uma uma reca que creio deixou descendência. Aos que lhe trataram da "saúde" , para da nossa também cuidar, a minha homenagem.
Começo pelos que de faca em punho deram inicio á festança, que teve inicio no sábado, dia 29 do Novembro como em post anterior já fiz saber.
Aqui a confecção das febras para o almoço de domingo.
Logo nesse dia, além do abate, um desenjoativo almoço de bacalhau com grão, deu inicio a um espectacular convívio de fim de semana, muito bem preenchido com desmanche, aproveitamento das carnes e regadinho com o da terra e do de longe. Até a Helena do David se fez acompanhar de um generoso caseiro de Vila Real que fez sucesso.
Antes do comer chegar à mesa, nos bastidores há muita gente anónima que pode fazer as refeições chegarem saborosas ou não a quem as vai comer. Se saborosas ou não isso também depende dos gostos de cado um, mas o certo é que há muito trabalho oculto que os comensais nem sempre valorizam. No caso deste convívio as cozinheiras e cozinheiros foram excepcionais. Niguém disse mal deles.
Por isso logo no sábado ao jantar tiveram especial bênção dos Srs Padres Abel e Melquiades.
Ora como disse, o prometido é devido. Ás 12h30 lá estava eu a entrar no portão desta hospitaleira casa, pronto para o que desse e viesse.
E logo dei de caras com os anfitrião da casa que se dignaram pousar para a minha objectiva. Obrigados
De pau feito aos rojões, foram cerca de quatro horas que o dinâmico bajouquense José Ferreira Soares, esteve à volta da panela a mexer e a remexer neles. Mas ao jantar foi um consolo.
Veio cá com a esposa no sábado, mas no fim de jantar regressou a Lisboa. No domingo acordou a sonhar com as febras e os rojões, e vai de voltar ao lugar do crime...E cá temos o Dr. José Vitória, mais o Nelson Ferreira a olhar para a fogueira, e no meio o Arménio a ver o Virgílio Sousa a descarregar um carreta de lenha. Tudo como eu gente de trabalho.
Estão prontos, mas só para o jantar
Mesas prontas vamos ao almoço dominical.
O Sr. Padre Abel deu o sinal de partida e aí vai o dar ao dente
Começou bem
Mesa bem composta
Quanto mais tarde, melhor o comer sabe... Certo?
Aqui o Paulo é quem mantém a ordem e a Benedita observa
A juventude que daqui a 50 anos vai repetir e dar continuidade à tradição. Se ainda houver recos ou porcos nessa ocasião
O nosso Ten/Coronel Afonso, uma vez na Bajouca, foi mostrar o ambiente festivo da Bajouca Centro à ti Beatriz Rata já com poucas forças para o fazer sem ser ajudada.
O Sr. Padre Soares, apercebendo-se que a Bajouca estava animada neste fim de semana, sem mais aquelas desce de Tortosendo e vem tomar parte na rojoada. A sua presença é sempre motivo de satisfação para os bajouquenses e de orgulho para a Bajouca Cento.
Bem rodeado, sou o único que ainda deixei comer no prato. Com os restos dantes se engordavam os candidatos à salgadeira.
Um fim de semana em beleza. Já estou pronto para outro
Mesa bem composta, e gente laboriosa.
No fim é que são elas. Quantos pratos se não partiram, além de uma porca que se perdeu!
Tal mãe, tal filho. Acabou-se a festa é hora de cruzar os braços porque amanhã, hoje, é outro dia. Pela minha parte um muito obrigado ao Zé João e à D. Fernanda pelo convite e parabéns pela iniciativa. Contem sempre comigo, que eu não sei dizer: Não, a convites desta natureza.