Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

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Dez 14

 

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          As vezes que ultimamente tenho ido à capital do barro leiriense não tem sido asadas para participar em convívios comunitários como agora aconteceu. E pelo que estou a ver vou faltar ao da Comunidade que tem lugar anualmente no dia da Imaculada, 08 de Dezembro. Mas participei neste da Bajouca Cento que vale por muitos. E como dele já disse foi coisa de se ver, embora se tratasse de roubar a vida uma uma reca que creio deixou descendência. Aos que lhe trataram da "saúde" ,  para  da nossa também cuidar, a minha homenagem.

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          Começo pelos que de faca em punho deram inicio á festança, que teve inicio no sábado,  dia 29 do Novembro como em post anterior já fiz saber.

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             Aqui a confecção das febras para o almoço de domingo.

            Logo nesse dia, além do abate, um desenjoativo almoço de bacalhau com grão, deu inicio a um espectacular convívio de fim de semana,  muito bem preenchido com desmanche, aproveitamento das carnes e regadinho com o da terra e do de longe. Até a  Helena do David se fez acompanhar de um generoso caseiro de Vila Real que fez sucesso.

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         Antes do comer chegar à mesa, nos bastidores há muita gente anónima que pode fazer as refeições chegarem saborosas ou não a quem as vai comer. Se saborosas ou não isso também depende dos gostos de cado um, mas o certo é que há muito trabalho oculto que os comensais nem sempre valorizam. No caso deste convívio as cozinheiras e cozinheiros foram excepcionais. Niguém disse mal deles.

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           Por isso logo no sábado ao jantar tiveram especial bênção dos Srs Padres Abel e Melquiades.

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           Ora como disse, o prometido é devido. Ás 12h30 lá estava eu a entrar no portão desta hospitaleira casa, pronto para o que desse e  viesse.

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   E logo dei de caras com os anfitrião da casa que se dignaram pousar para a minha objectiva. Obrigados

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           De pau feito aos rojões, foram cerca de quatro horas que o dinâmico bajouquense José Ferreira Soares, esteve à volta da panela a mexer e a remexer  neles. Mas ao jantar foi um consolo.

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           Veio cá com a esposa no sábado, mas no fim de jantar regressou a Lisboa. No domingo acordou a sonhar com as febras e os rojões, e vai de voltar ao lugar do crime...E cá temos o Dr. José Vitória, mais o Nelson Ferreira a olhar para a fogueira, e no meio o Arménio a ver o Virgílio Sousa a descarregar um carreta de lenha. Tudo como eu gente de trabalho.

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           Estão prontos, mas só para o jantar

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           Mesas prontas vamos ao almoço dominical.

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           O Sr. Padre Abel deu o sinal de partida e aí vai o dar ao dente

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           Começou bem

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           Mesa bem composta

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           Quanto mais tarde, melhor o comer sabe... Certo?

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          Aqui o Paulo é quem mantém a ordem e a  Benedita observa

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          A juventude que daqui a 50 anos vai repetir e dar continuidade à tradição. Se ainda houver recos ou porcos nessa ocasião

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          O nosso Ten/Coronel Afonso, uma vez na Bajouca, foi mostrar o ambiente festivo da Bajouca Centro à ti Beatriz Rata já com poucas forças para o fazer sem ser ajudada. 

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          O Sr. Padre Soares, apercebendo-se que a Bajouca estava animada neste fim de semana, sem mais aquelas desce de Tortosendo e vem tomar parte na rojoada. A sua presença é sempre motivo de satisfação para os bajouquenses e de orgulho para a Bajouca Cento. 

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           Bem rodeado, sou o único que ainda deixei comer no prato. Com os restos dantes se engordavam os candidatos à salgadeira.

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           Um fim de semana em beleza. Já estou pronto para outro

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           Mesa bem composta, e gente laboriosa. 

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           No fim é que são elas. Quantos pratos se não partiram, além de uma porca que se perdeu!

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          Tal mãe, tal filho. Acabou-se a festa é hora de cruzar os braços porque amanhã, hoje, é outro dia. Pela minha parte um muito obrigado ao Zé João e à D. Fernanda pelo convite e parabéns pela iniciativa. Contem sempre comigo, que eu não sei dizer: Não, a convites desta natureza.

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:50
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1 comentário:
A vela receosa e o machado perdido
Para tentar comentar o brilhante artigo do estimado repórter, venho a terreiro invocando os habituais contos que sempre vêm publicados na primeira página do nosso jornal O Elo da Bajouca.
Ora, em novembro de 2013 tratava-se de uma vela receosa, que tinha medo de se deixar arder para não se gastar e certamente, isso faria doer. Quando finalmente se deixou convencer, morreu feliz com a alegria de iluminar, porque valeu a pena gastar a vida pelos outros.
Por outro lado, no último Elo que me chegou à caixa do correio, um lenhador, tendo-lhe desaparecido o machado, cuidou de se colocar à espreita para ver se encontrava alguém com cara de lho ter roubado. Quando passou por ele um certo rapaz, logo imaginou que o moço tinha mesmo ar de quem lhe tinha roubado o machado. Enquanto estudava a forma de o confrontar e obrigar a confessar e a devolver aquela ferramenta, o lenhador encontrou na sua própria casa o machado desaparecido, talvez até no sítio onde ele próprio se esquecera dele. Por isso temos que refletir bem, antes de pensar mal e de agir contra os outros e até do que pensamos estar a ver.
É uma desmedida alegria ver pessoas que se desgastam em prol da comunidade. São sempre os mesmos que têm a iniciativa e que congregam os outros, quer se trate de descamisadas à antiga, convívios por ocasião dos Santos Populares, ou outros no Olival da Igreja. Enfim, ninguém dá pela falta do entusiasta José Soares, porque marca sempre presença e aqui o vemos a mexer os torresmos com um pau artesanal, segundo das minhas fontes, preparado por si, a partir de um eucalipto comprado à Ti Rata, há mais de 40 anos. Por outro lado, a ternura da presença da velhinha Beatriz Rata e de outras pessoas também de famílias ainda mais numerosas que a dela, leva-me ao pequeno grupo de miúdos que daqui a 50 anos terão que dar continuidade às tradições. No nosso tempo, uma ocasião como esta, poderia juntar perto de 100. Enfim…
E quem passasse pelo cruzamento dos lagoeiros ao aperceber-se do aparato e do ajuntamento, logo poderia pensar que teria havido ali algum azar, mas não: Ninguém perdeu o machado! Era apenas um são e animado convívio e um porco que se perdeu.
Saudações. pedrosa.afonso@sapo.pt
Costeira da Murta a 4 de Dezembro de 2014 às 12:31

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