Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

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Nov 14

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(Principio da Calçada da Ajuda, entre a Chique e o Museu dos Coches) 

Trabalhei vários anos na Calçada da Ajuda, próximo do antigo Regimento de Cavalaria Nº 7. Conheci e privei com muito pessoal que passou por aquela prestigiada unidade militar. Em conversas ouvi contar: que para certos oficiais havia mais estima por um cavalo do que por um sargento ou soldado. Um dia atrevi-me a perguntar a um comandante dessa Unidade, se tinha fundamento o que se dizia, e logo o dito homem mau, me explicou: que se procedia assim, porque os cavalos ao contrário dos soldados, não falam…., para se defenderem. Percebi, então,  que era  muito exigente em atenção aos cuidados a ter com as montadas, e nunca  por desprezo ou desrespeito para com os subordinados que actuam deste modo os oficiais da Arma de Cavalaria.Soube também o porquê de um soldado ter sido castigado por varrer as teias de aranha na cavalariça da guarnição; foi porque estava determinado não se fazer essa operação uma vez que as aranhas se alimentam das moscas que incomodam os equídeos. Não sou apreciador destes curiosos bichinhos, mas desde aquela informação passei olhar para a Classe dos Aracnídeos com outros olhos que não tinha dantes.

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(Captada no passado dia 22 de Outubro, num arbusto do meu jardim na Bajouca)

           São animais pequenos que em Portugal variam entre 0,5mm e 4cm de corpo; possuem 4 pares de patas locomotoras, um par de palpos e um par de quelíceras. A maioria destas espécies tem 8 olhos, o das haplológicas apresenta por norma só 6 e existem espécies cavernícolas pertencentes a ambos os grupos que perderam os olhos totalmente. Todas fabricam seda e todas se servem dela para o mesmo fim: protecção dos ovos. Usando-a também como defesa, ou como fio de segurança, e caça. Destes animaizinhos que nem toda a gente gosta, li em NATURDATA:

          “São conhecidas actualmente mais de oitocentas espécies em Portugal e o número continua a aumentar. Destas, várias são endémicas, ou seja, apenas ocorrem no nosso território e são vulneráveis mas infelizmente, não tem havido nenhum esforço das autoridades competentes para salvaguardar o futuro destas espécies únicas, existindo apenas uma espécie com estatuto de conservação”.

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:46

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