Ontem foi dia de São Martinho, aquele santo que pela sua caridade e generosidade, os fieis recordam por ter repartido a sua capa com um mendigo. Facto que e em Portugal é festejado com muita alegria, e por vezes em demasiado, com provas de vinho, castanhas, aguapé e outras coisas mais.
Hoje, na capital do barro leiriense o lugar da Bajouca Centro escolheu o barracão do ti Bernardino Afonso, para festejar o magusto das mulheres, e com castanhas e febras foi um fim de Sábado que fez inveja ao dia de ontem, que como é tradição diz apenas respeito o sexo forte. O dia 12 de Novembro é consagrado às mulheres afim de puderem ajudar no dia seguinte….os homens a cura-la.
São elas quem o dizem e eu, não duvido delas. Mas passe a brincadeira, e vamos ao relato deste evento que merece destaque pelo bom exemplo de camaradagem e união que os habitantes deste lugar dão de toda a comunidade bajouquense. Falo mais dele por ser o que melhor conheço e me sentir integrado nele sempre que venho a terras de Leiria.
A Eucaristia vespertina, que teve inicio às 19h15, e que o pároco, Sr. Padre Davide, celebrou, esteve a cargo dos escuteiros da Bajouca, Agrupamento 12 26, no decorrer da qual os novos responsáveis, que são os mesmos, tomaram posse. E muitos, como eu, ficaram em falta nesta Missa, que Deus nos perdoe
O certo é que no fim, até o Sr. Padre Davide aproveitou para cear com toda a Bajouca Centro que para o efeito o convidou. Se alguém tiver inveja que faça o mesmo no seu lugar, que se por cá estiver e me convidarem farei como agora fez o diácono João Paiva que de Belas veio com a esposa, uma cunhada e um sobrino, que são a Maria, a Irene e Pedro respectivamente, para dinamizar este convívio. Como também das Várzeas veio a Catarina Silva mais a filha e uma sobrinha. Estando cá e se então me convidarem podem contar lá comigo para fazer uma reportagem num dos meus blogs.
E não se esqueçam de ter bem presente que São Martinho de Tours é um santo do Século IV que depois de convertido à religião cristã foi um grande impulsionador da cristianização da Europa.
Um santo que não se notabilizou em petiscadas ou bebedeiras, mas na prática da caridade, ensino, fundação e construção de igrejas, de mosteiros e de escolas. Fazendo o bem como pede a Igreja e nem sempre os cristãos correspondem ao apelo de todos os bem-aventurados.
Mas há também a ter presente que: um santo triste é um triste santo. Haja alegria e verdadeira amizade cristã.
Terminou assim, com café no Sousa como a cima se vê.