Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

06
Set 17

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Há de pensar muito boa gente que, na década de 60, fui demasiadamente agressivo na defesa dos direitos paroquiais e administrativos de Vilar de Ferreiros,  no Santuário de Nossa Senhora da Graça, no Monte Farinha. Também assim pensaria se não fosse estar por dentro de toda a história que levou ao repor da legalidade e da verdade histórica. A legenda que consta nesta imagem, justifica bem a minha agressividade de então.

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A Republica abriu ali caminho à usurpação, de forma tal que nem o 1º bispo da recem criada Diocese de Vila Real, em 1922, se sentiu com coragem de mexer no problema. Só mais tarde, na década de 50, D. António Valente da Fonseca tomou a iniciativa de reparar a injustiça, que depois D. António Cardoso Cunha ratificou, nomeando e entregando a administração definitivamente  ao pároco de São Pedro de Vilar de Ferreiros. Demorou e deu muito trabalho, que foi enriquecido com o labor de  uma equipa notável de obreiros onde se distinguiram os saudosos D. Joaquim Gonsalves, Padre Manuel Joaquim Correia Guedes e Manuel Lopes.

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Como estes outros mais, sobretudo os peregrinos, romeiros, devotos e amigos, que deram o seu contributo para que sob administração da paróquia de Vilar de Ferreiros, o santuário da Senhora da Graça saisse do marasmo, e logo as ofertas fossem transformadas no embelezamento e enriquecimento de todo aquele recinto sagrado, onde Nossa Senhora e o Apostolo Santiago têm lugar privilegiado.

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Desde restaurante, centro de apoio e acolhimento ao peregrino, instalações sanitárias, venda de objetos alusivos ao local, e sobretudo a oferta de um panorama inigualável que do cimo do Monte Farinha se disfruta.

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O recente melhoramento que graças ao empenho do Eng. Humberto Cerqueira, presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, e interesse manifestado pelo Mário Borges Lopes e o pároco Sr. Padre João Paulo, veio enobrecer mais e valorizar este espaço, com eletrificação publica e arranjo dos passeios. Parabéns a toda esta gente generosa e devota de Nossa Senhora da Graça e de Santiago, o "Santinho".

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30
Ago 17

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A Peregrinação  de 2017, em honra e louvor de Nossa Senhora da Graça, vai como de costume realizar-se no 1º domingo de Setembro, que este ano calha no dia 3. Preside , como é tradição, o bispo diocesano, agora D. Amândio Tomaz. Do programa, destacamos: às 08h00 - Confissões; às 10h30 - inicio da Procissão no Largo de Santiago, com recitação  do terço ; às 11h00 - Missa Solene; às 12h00 - Procissão de despedida a Nossa Senhora.

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Situado no cimo do Monte Farinha - Vilar de Ferreiros, Mondim de Basto - este santuário mariano é dos mais famosos de Trás-os- Montes e do norte de Portugal também. A localização é do mais belo que existe e a região convida, assim como o local, não apenas à admiração, mas sobretudo à  contemplação. Aproveitemos para o fazer este ano, no dia 3 Setembro, domingo.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:21

17
Jul 17

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Aí temos em grande a 2ª maior festividade afecta ao Santuário de NS da Graça que anualmente ocorre no Monte Farinha. Foi a Ascensão do Senhor, no último domingo de Maio; agora, no próximo dia 25, a romaria de São Tiago, e no 1º domingo de Setembro, a grande Peregrinação a Nossa Senhora da Graça. Do programa destacamos, do dia 25, por ser dia do romeiro, os horários das actividades:
Ás 07h00-Alvorada. Às 08h00 – Confissões.
Às 09h00 – Entrada da Banda de Zés P’reiras.
Ás 09h30 –Actuação de Rancho Folclórico.
Ás 10h15 – inicio da procissão no Largo de São Tiago (com recitação do Terço).
Às 11h00 – Missa Solene.
ÁS 12h00 – Procissão dos andores (com destino ao Santuário).
Suplicas de adeus ao Sr. Santiago.
Das 13h00 às 15h00 de grupo folclórico.
A ordem e orientação do transito, como de costume cabem à GNR de Mondim de Basto manter.
Aproveitem a romaria e fiquem por esta região que tem muito que ver e sabores para apreciar. Esperem pela chegada dos ciclistas da Volta a Portugal que no dia 8 de Agosto vem de Boticas vencer a etapa “Rainha da Volta”, no Monte Farinha ou Senhora da Graça.

 

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01
Jun 17

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 Abriu a temporada forte do Monte Farinha em festa. Foi no dia 28, com a festa da Ascensão de Senhor ao Céu que São Pedro entendeu contemplar com frio, mas em oposição os devotos de Nossa Senhora da Graça e do Santinho, Santiago, com muito calor no peito de gente de fé.

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É uma daquelas festas que arrasta centenas de fieis ao santuário mais sedutor de terras de Basto e ao miradouro mais nobre do norte de Portugal, famoso pela sua forma cónica vista de quem de poente entra por Amarante em terras de Santa Senhorinha. 

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 Mais uma vez não assisti a este evento que há uns anos a esta parte tem servido para o Arciprestado do Baixo Tâmega fazer a sua peregrinação anual no “Iteiro da Senhora”. 

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Forma habitualmente na Fonte do Salgueiro e em marcha segue até ao Lg. de São Tiago onde se organiza a procissão que culmina no cimo do Monte Farinha com Missa campal e recolha da imagem ao Santuário. 

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Não fui, mas uma minha emissária se encarregou de presenciar e retratar os pontos mais nobres da festividade que eu agora divulgo em post, além do mais, também como reconhecimento a quem fez o favor de me dar noticias colhidas in loco.

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Festa que anualmente se celebra no Monte Farinha no ultimo domingo de Maio e que este ano, por coincidência, aconteceu no domingo em que se celebrou o Dia da Ascensão do Senhor ao Céu. À fotografa Cristina o meu muito obrigado pelas fotos.

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21
Abr 17

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Não há forma de evitar os fogos florestais. Mal o tempo aqueça aí temos as matas em labareda. Uns por desleixe, outros por ignorância e muitos por mão criminosa, o certo é que todos os anos a cena se repete, e ninguém resolve pôr termo definitivo, começando pela área da criminologia.Esta se for exemplar, logo os desleixados e os ignorantes aproveitam algo da lição…Terra de gente pacata, não deve ser difícil a quem atento ao comportamento de um ou outro habitante apontar o dedo a alguém que goste de se armar em bombeiro.

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São fogos a mais, e sobretudo numa altura que o Verão ainda está longe e as matas muito viçosas. Certamente é por isso que os incendiários começam já por se treinar para o pino da época que há-de chegar. É estranho que no caso de Vila Chã um fogo florestal se dê por volta da 01h00 da madrugada, tratando-se de uma aldeia que nem tão-pouco é muito movimentada, visto não ser servida por estrada principal. Mas a verdade é que o incêndio se deu e repetiu, como li em noticia de 7 de Abril e dizia “ Este é o segundo incêndio em dois dias no concelho de Mondim de Basto”. Como combater os fogos também os incendiários tem de ser combatidos, se queremos um país apostado no turismo natural, e no caso de Mondim com o rio Tâmega, o Monte Farinha e as Fisgas de Ermelo como baluartes. São muitos os que se empregam, por conta própria ou de outros, nesta criminosa actividade que em nome da democracia se facilita alastramento.

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O fogo que no Marão se deu depois, e obrigou ao corte IP4 é prova desse alastramento e da vontade em queimar o resto deste país que carece de quem ponha travão na carreta descontrolada. Como os incendiários também os “brincalhões” que se entretêm a telefonar para PSP e a colocar objectos estranhos, com aspecto de explosivos, como aconteceu junto a um prédio no Bonfim-Porto, mereciam passar uns tempos a recuperar da doença nas matas florestais, sob regência ….de cavalo-marinho.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:57

08
Abr 17

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A festa do Coração de Jesus, em Domingo de Ramos era mais importante da aldeia de Vilar de Ferreiros nos meus tempos de criança, com procissão de ramos da parte de manhã, e da parte de tarde o leilão das oferendas, onde além dos mimos da época e dos labores artesanais, também as aves de capoeira davam horas que fazer ao leiloeiro. No entanto nunca deixou de ser festa de igreja, pois ao contrário do Santiago, na Senhora da Graça, não raro, dava cabeças rachadas. Tradição secular que o saudoso Padre Correia Guedes se esforçou por manter, por forma a respeitar os seus paroquianos mais idosos, com procissão de Ramos da capela de São Sebastião para a igreja paroquial, Missa dominical e o acostumado leilão. O aumento de afazeres com mais paróquias deu origem a que faltasse o tempo necessário para atender os fregueses como foi norma antiga. Entretanto a festa que aqui se festejava em Domingo de Ramos, também não correspondia na data ao dia em que liturgicamente a Igreja a festeja: na Sexta-feira da semana seguinte à Festa do Corpo de Deus.

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Temos pois a Festa do Sagrado Coração de Jesus, em 2017, para festejar a 23 de Junho. Mas nem por isso deixo de associar esta festividade que se deve a Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa francesa (Séc. XVII), à data em que na minha terra também se festejava em Domingo de Ramos. É só em Junho, o mês do Sagrado Coração. Mas já se podem ir treinando:
Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Coração de Jesus,
eu confio em vós,
mas aumentai a minha confiança.
Vós dissestes: "Pedi e recebereis".
Confiando nas vossas promessas,
venho pedir vossa ajuda.
Vós estais mais interessado
na nossa felicidade
que nós mesmos.
Por isso ponho em vosso Coração
os meus pedidos,
as minhas preocupações,
os meus sofrimentos
e as minhas esperanças.
Coração de Jesus,
eu confio em Vós,
mas aumentai a minha confiança.
Jesus, manso e humilde de coração,
fazei meu coração semelhante ao vosso

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 23:08

10
Mar 17

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Ser reconhecido é uma virtude a promover e alimentar, pois nos foi concedida para pôr em pratica. E neste blog com o titulo Vilar de Ferreiros é como que obrigatório fazer referência a um amigo que nos deixou, vitima de doença que não perdoa.

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 Foi o José Vargas, um excelente profissional de artes gráficas que, no ano 2000, graciosamente fez a maquetização, montagem e fotografia da monografia “Vilar de Ferreiros – na história, no espaço e na etnografia”. Presente no meu sentir, lá me fui despedir do amigo que, no dia 16 de Fevereiro, em São Pedro de Caneças (Odivelas) entregou o corpo à terra, e um dia antes a alma ao Criador.

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 Mais velho, passei à aposentação, e lá deixei os mais novos na labuta até que chegasse a vez deles. E se por natureza não tenho o habito de voltar ao local que já repisei, no caso da ESSM tive na amizade do Zé Vargas um íman a manter-me sempre ligado a esse meu ex-local de trabalho, onde criei e convivi com inúmeros amigos, militares e civis. Em post de 22 de Junho de 2012 divulguei este arrazoado:“Ontem foi um dia em cheio. Com aniversário em casa, mesmo assim fui almoçar com um grupo de amigos à ESSM, deixando para outra hora a festa familiar. Tenho uma santa mulher que não sendo transmontana, cultiva a mesma generosidade – e a paciência ! - das que são de lá. Um telefonema que recebi de um amigo apanhou-me ontem de surpresa, a convidar para um almoço, e eu, sem reflectir, imediatamente disse que sim. Quando me lembrei dos anos que tinha em casa é que dei pela precipitação. Mas aprendi de São Josemaria Escriva que palavra dada não deve voltar atrás. Tudo correu bem! A pena que tive foi não poder dar o meu abraço a todos os meus ex-companheiros de trabalho com quem convivi muitos anos. Mas como bons companheiros que foram e são, estou desculpado. Fica o almoço-convívio com o Major Godinho, o Zé Vargas, o Dário e o Jorge que nunca esquecem o velho companheiro das tesouras, da magia, e das letras. Pena também foi não tirar uma foto para registo do convívio. Fica para uma próxima”. Curiosamente já nenhum destes quatro trabalham ali. O Zé, deixou-nos agora; o ten-coronel Godinho, passou à reserva; o Jorge Silva, como eu, foi também aposentado, e o Dário, transferido para outra unidade. Já poucos, da velha guarda, são dos que foram os primeiros da Escola Superior de Enfermagem Militar.

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 Os amigos não se compram, fazem-se ou ganham-se com a amizade sincera e o respeito pela liberdade individual de cada um. O Zé Vargas era um desses amigos com quem sempre me dei bem, e lhe proporcionar um passeio ao concelho de Mondim de Basto tive de o convencer que era um favor que me fazia porque precisava de lá ir nesse fim de semana e tinha o meu carro avariado. Lá fomos, ficamos hospedados na Pensão do Sr. Carvalho, e outro dia fomos visitar o saudoso Padre Guedes, almoçamos na Residência Paroquial de Vilar de Ferreiros, depois um passeio pelos diversos lugares da freguesia, subindo à Senhora da Graça e pelas Covas até São José do Fojo, para visitar as Fisgas. 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 23:00

06
Mar 17

Do alto com Maria, para com Maria chegar a Jesus..

 Monte Farinha
Aproposito da teimosia em se construir a barragem de Fridão e desse modo matar o encanto do leito do Tâmega, no troço entre Amarante e Caves, tenho presente um comentário feito por figura mondinense, em 2008, que reproduzo: “Qualquer Transmontano com verdadeiro amor ao Torrão Natal, sente como se fosse na sua pele, os atentados devastadores a este "Reino Maravilhoso" que são as nossas montanhas e os rios da nossas terras”. Agora que António Costa andou por Mondim de Basto voltou o Fridão à baila, com a EDP a engraxar mediante promessa de apoio a 2,7 quilómetros de estrada orçada em 8,5 milhões de euros

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 Fisgas de Ermelo
Não deixo entretanto de felicitar o Eng. Humberto Cerqueira pelo seu empenho em ver Mondim de Basto acompanhar o progresso e desenvolvimento que, sobretudo no litoral, muitas terras conseguiram, mas que não seja com barragens no Tâmega, nem pedreiras no Monte Farinha. Duvido que não hajam mondinenses com capacidade, até económica, para apostar em projectos que se apliquem às carências do concelho e que a autarquia facilite ou promova essa hipotética possibilidade.

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Tâmega

Que melhorem os acessos à região e se criem estruturas locais capazes de satisfazer as ansiedades de quem ali vive, merece louvor. Mas nunca em prejuízo do património natural ou construído, que no fundo é graças a ele que Mondim atrai visitantes e turistas. O Monte Farinha, as Fisgas e o Tâmega são os três pilares suficientes para garantir uma industria hoteleira sustentável, e o que à volta dela resulte em promoção social e cultural. A barragem pode avançar, mas em vez de louvor, os mondinenses que amam a beleza paisagística da sua terra jamais vão desculpar tão rude atentado contra o“sagrado Tameobrigus”. Há indivíduos que só pensam pela cabeça dos outros, é tempo de lhes lembrar que também devem pensar com a deles

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:45

01
Mar 17

 

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A Quaresma dura quarenta dias que procedem a Semana Santa e a Páscoa em que os cristãos dedicam à reflexão, à conversão espiritual e se recolhem em oração e penitencia para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que suportou por nós na Cruz. Começa na Quarta-feira de Cinzas.

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Como noutro local anotei “ O Entrudo é a remota celebração pagã que hoje conhecemos por Carnaval. Festa popular que faz o delírio dos foliões e embriaga os participantes e apreciadores do folclore e da musica alegre e movimentada que faz parte do nosso património cultural. Do latim (introitus) que quer dizer "entrada"ou inicio do ano, da primavera ou, mesmo, da Quaresma. O Carnaval é uma “recordação das festas dos "loucos medievais", colocando um ponto final ao tempo de excessos que precedem a Quarta – Feira de cinzas".

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Já em tempo de Quaresma, chamo aqui o Carnaval apenas para lembrar que não é festa de que eu morra de amores, até porque nos meus tempos de crianças tinha-se medo dos “caretos” e das “macacas” com que os foliões se enroupavam. Passaram anos, dezenas deles, mas a recordação ficou. E hoje ao passar pelo Facebook, dei com amigos e conterrâneos meus a fazer divulgação dessa festa provocante, onde a alegria, a musica e a folia são bandeira.

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Vi que na minha aldeia, Vilar de Ferreiros, a tradição se mantém, e se as macacas agora já se não fazem com papel de jornais, ou de farrapos velhos, o mau gosto de brincar com a imitação de membros da igreja ainda está na moda. Mau gosto e muita falta de melhor imaginação.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:00

15
Jan 17

 

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 Tudo quanto até hoje foi divulgado sobre Vilar de Ferreiros, está documentado e mencionado ainda que de forma sucinta em A Ermida do Monte Farinha, de Primo Casal Pelayo; e com mais pormenor descrevo em “Vilar de Ferreiros – na história, no espaço e na etnografia”, trabalho monográfico meu. Pela leitura sabemos que antes de ser a freguesia actual, foi sede de município (mesmo que rudimentar), terra regalenga e que gozou das mesmas regalias municipais dos seus vizinhos de Ermelo. Localizada a 5km. da margem esquerda do Tâmega, uma vez mais recordo este pedaço de terra transmontana de Basto, onde nasci, e do pico do Monte Farinha dei liberdade ao meu pensamento para voar . ...

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Em tempo de guerra ( a 2ª Mundial), foi começar por calcorrear toda a montanha, desde Vilar a Lamas-de-Olo, de Adoria a Macieira ou  nas margens ribeirinhas do rio sagrado “tameobrigus”, percorrer tudo quanto de caminhos e atalhos livres de Fermil a Ribas permitiam passar de canastro de trigo ao ombro. Assim foi até vencer e dobrar as cimalhas do Marão e da Lameira, e deixar para traz as terras de Santa Senhorinha e em liberdade poder viajar…. Mas antes foram as aldeias todas da minha freguesia a serem bem conhecidas: Campos, Cainha, Covas, Pedreira, Vila Chão, Vilar de Ferreiros e Vilarinho. Ali aprendi a conhecer a flora e a fauna da região, e já mais tarde a ser ferrenho defensor da sua história e do seu património natural e construído.

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O povoamento deste território iniciou-se muito cedo, remontando a épocas pré-romanas, como atestam os vestígios arqueológicos espalhados a esmo por toda a montanha e evidentes em fortificações castrejas localizadas, estrategicamente, nos montes Farinha, Palhaços e Palhacinhos”. Estes dois ultimos nomes  correspondem ao “Meão Grande” e “ Meão Pequeno”, títulos porque também os conheci e conheço. O orago desta acolhedora freguesia é S. Pedro, cuja festa se celebra, a 29 de Junho. E das figuras notáveis a quem deve vénia merece memória o Abade de Miragaia, o Padre Joaquim Maria Rodrigues de Morais, o Padre Manuel António de Morais Miranda, o Padre António Gomes Ribeiro, o Dr. Primo Casal Pelayo, D. António Valente da Fonseca, D. António Cardoso Cunha, D. Joaquim Gonçalves e o Padre Manuel Joaquim Correia Guedes. Lembrei-me fazer este arrazoado, no passado dia 11, por ser o Dia Internacional do OBRIGADO.

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:39

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