Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

30
Nov 18

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Numa das suas mais recentes intervenções publicas o Sr. “Presidente da República questionou se o Estado não tem o dever de intervir dada a crise da comunicação social, considerando que há uma "situação de emergência" que já constitui um problema democrático e de regime”. Foi na entrega dos Prémios Gazeta 2017, que num hotel de Lisboa teve lugar. Alertou que não queria acabar o seu mandato presidencial com a impressão de coincidir com um período dramático da crise profunda da comunicação social em Portugal e, desse modo, da liberdade e da democracia em Portugal. Sugerindo se “não seria possível uma forma de intervenção transversal a nível parlamentar, que correspondesse a um acordo de regime. Mas vamos aos premiados que foram Joana Gorjão Henriques (Imprensa), Cláudia Arsénio (Rádio), Pedro Coelho (Televisão), Adriano Miranda (Fotografia), João Santos Duarte e Tiago Miranda (Multimédia), foram os vencedores. O prémio Gazeta da Imprensa Regional foi atribuído ao Correio da Ferira.

        Guardo para encerrar o meu reparo e opinião critica acerca do que fiquei a pensar do nosso PR. Será que já estar a sentir os efeitos das primeiras criticas que começam a cair sobre ele, fruto das muitas palavrinhas doces e poucas decisões de fundo?.....É a minha opinião.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:21
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29
Nov 18

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Por pobreza habitacional morreram cinco pessoas vítimas de intoxicação de monóxido de carbono no concelho de Saborosa, no dia seguinte foi por desleixo estatal que mais outras tantas perderam a vida numa derrocada que se deu na estrada EN. 255 que liga Borba a Vila Viçosa.Segundo o comandante dos Bombeiros de Saborosa, o incidente de Saborosa deve-se ter dado na madrugada de domingo, dia 18, já o de Borba aconteceu na segunda-feira, dia 19, e vitimou também pelo menos mais cinco pessoas. 

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Tragédia sobre tragédia é a sina deste país desde que a “geringonça” se apoderou do país, e que vai ficar conhecido pelo nome do mais azarento governo de Portugal. Diga-se de passagem que também fazem bem por isso, ao tomarem atitudes que de modo nenhum condizem com a ética social, patriótica e muito menos aquela em que fomos educados. Não quero profetizar maus agoiros, mas não prevejo coisa boa para as futuras gerações se não travam a marcha a esta gentilhaça sem tino, e deixam de se levar em cantilenas que mais não que meros cantos de sereia para manter os chulos na governação, deles…A Saborosa ninguém dos notáveis se deslocou. Eram pobres e nem a Impressa de devido relevo, já Borba captou toda a comunicação social, e percebe-se, os filões de mármore são ricos e ali se pode recolher dividendos, até quem sabe, votos se o filão for bem explorado! Desde segunda-feira que máquinas e técnicos ali labutam para encontrar os corpos de quem a derrocada atirou para o fundo de uma pedreira e engoliu parte da estrada que por incúria politica e administrativa estava aberta ao trânsito.

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Mas tudo bem já deu para o Sr. PR dar mais um passeio e consolar com palavras os que no terreno se sujeita dão de si, ao mesmo tempo que em Guimarães o António Costa aproveitou para ver a Bola, cada um come do que gosta !

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 17:13

25
Nov 18

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“De Santa Catarina ao Natal ou vai chover ou vai nevar” é adágio muito antigo, que aprendi na minha aldeia das faldas do Marão há mais de um ¾ de século. Portanto daqui ao dia 25 de Dezembro, a receita meteorológica está dada, em dia de Santa Catarina, 25 de Novembro. Que aproveito para desejar a todos os meus amigos/as, que me lêem e suportam quer na Sapo, quer no Facebook, um santo e feliz Natal, bem como uma 2019 cheio daquilo que de melhor possam ter, como saúde, paz e harmonia que são bem indispensáveis para se ser feliz. Boas Festas

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 11:08

22
Nov 18

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Há dias felizes, outros menos. Não sei se por culpa nossa ou se por força do destino, que nos está determinado. Quando hoje, quinta-feira, 22 de Novembro de 18, uma manhã chuviscosa, saía a porta da rua onde moro, um meu vizinho que já estava dentro do seu carro saiu, chamou-me e veio ao meu encontra para me oferecer um livro de sua autoria. Já o li, e não sendo um critico autorizado na matéria ou seja a pessoa mais indicada para comentar esta área em que a obra se desenvolve, atrevo-me a adiantar a opinião que deste trabalho retirei.

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São mais de cem poemas que se lêem agradavelmente. Reunidos sob o titulo POEMAS SOLTOS PELA CALÇADA, a obra é de António Brito; um beirão nascido na aldeia de Vale da Senhora da Póvoa, concelho de Penamacor. Começa com Chama Acesa e acaba com Roseira Brava, poemas muito expressivos e actuantes. Do conteúdo poético transcrevo para realçar o poema CHAMA ACESA:

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“A chama continua acesa/Com um sopro se apaga, com um sopro se incendeia./Depende da intensidade/E da tua vontade/Os sonhos não sabem o caminho/Que querem desbravar/Trago na boca para te dar/O carinho das palavras com que desperto/ Mas ficam em sobressalto sem saber onde poisar/Em cada manhã de nuvens carregadas/ A rudeza dos teus olhos faz-me vacilar/ Nestas manhãs frias sem lareira para me consolar/ A chama continua acesa/Com um gesto se apaga, com um gesto se incendeia”.
Deste autor que já publicou entre outros “ Histórias da aldeia do Vale” fiz há pouco referência no meu blog Portugal, minha terra, em 11 de Outubro pp, por ocasião de uma sua exposição fotográfica no jardim interior do Hospital da Luz, em Lisboa. Pois é este o hobby de um arquitecto após a sua aposentação em 2010. Cedo, com 9 anos, se fixou com a família na capital, e aqui cresceu física e culturalmente, sem nunca perder o amor às suas origens beirãs. O cuidado com que esmeradamente trata o seu idoso pai, é uma acção que nele muito admiro e louvo.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:36

21
Nov 18

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Tenho por este homem de desporto particular admiração, não tanto pela sua popularidade mediática que goza nos meios futebolísticos, mas pelas suas qualidades humanas e retas que não esconde manifestar publicamente. Um cristão convicto que na sua atividade profissional sabe manifestar e transmitir pelo exemplo os ensinamentos evangélicos e a mensagem de paz, amor e harmonia que a Igreja prega e é fiel depositária. Refiro-me a Fernando Manuel Fernandes da Costa Santos, mais conhecido por Fernando Santos, ou selecionador nacional. Alfacinha, nascido a 10 de Outubro de 1954; iniciou a sua carreira futebolista no Benfica, passou pelo Maritimo e Estoril, e como treinador foi no Estoril que se iniciou a sua carreira na temporada de 1986/87. Depois foi treinar o Estrela da Amadora, e de seguida chegou ao FC do Porto, no época de 1998/99, onde conquistou o inédito penta-campeonato. Tornou-se então conhecido por “Engenheiro do Penta”. Do Porto partiu para a Grécia, onde foi treinar o AEK Atenas, tendo conquistado o 2º lugar, e ganho a taça da Grécia. De regresso a Portugal voltou ao Benfica, mas por pouco tempo, e regressou à Grécia, agora para treinar o PAOK Salónica. Logo também foi nomeado Selecionador da Grécia, onde sob o seu comando atingiu os quartos de final da prova, tendo sido eliminada pela Alemanha por 4-2. Desde Setembro de 2014 que tomou o comando de Selecionador, substituíndo Paulo Bento. Na qualificação para o Campeonato Europeu conquistou o primeiro lugar em seu grupo e ainda em 2016, foi considerado o Melhor Selecionador do Mundo, e daí agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem de Mérito. Esta é a minha homenagem a um homem que se formou em Engenharia eletrónica no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, ao mesmo tempo que fazia desporto profissional, e sempre muito próximo do sacrário, onde ia e vai buscar forças para alcançar vitórias. Antes do jogo com a Itália que empatou, fez saber: "Sou uma pessoa de fé, mas fé em Deus. Aqui não há questões de fé. Vamos jogar contra um adversário muito poderoso e eu acredito que a minha equipa pode ganhar qualquer confronto. É isso vamos procurar fazer". Parabéns Sr. Selecionar Nacional.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:23

18
Nov 18

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Mais um dos transmontanos ilustres cujo corpo desceu à terra da verdade, e a alma se apresentou ao julgamento divino, o general Loureiro dos Santos. De seu nome completo José Alberto Loureiro dos Santos, este distinto militar nasceu em Vilela do Douro, concelho de Saborosa, distrito de Vila Real, a 02 de Setembro de 1936,e faleceu em Lisboa, a 17 de Novembro de 2018. Militar do ramo de Artilharia, serviu Portugal nas suas ex-colónias ultramarinas, mormente em Angola e Cabo Verde, entre 1972/1974. Foi ministro da Defesa Nacional de Novembro de 1978 a Janeiro de 1980, nos IV e V Governos Constitucionais, chefiados respectivamente por Carlos Mota Pinto e Maria de Lurdes Pintassilgo, ambos os executivos de iniciativa presidencial de Ramalho Eanes. Também foi membro do Conselho da Revolução, onde desempenhou o cargo de secretário, no “verão quente” de 1975, e como major participou no planeamento e execução das operações que contiveram o golpe de 25 de Novembro de 1975. Passou à reserva, em 1993. Com reconhecida experiência académica, o ex-ministro e chefe militar leccionou no Instituto de Estudos Superiores Militares, do qual fez parte do conselho cientifico, e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), no qual foi membro do Conselho de Honra. Membro da Academia das Ciências de Lisboa e do Conselho Geral da Universidade Nova de Lisboa, este transmontano além de bom escritor era também um conferencista notável, e perito sobre temas de geostratégia e de geopolítica. A toda a excelentíssima família em luto os mais sinceros pêsames. Paz à sua alma e que descanse em paz.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:26

13
Nov 18

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Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera, diz o poeta e com muita verdade. No dia 10 e 11 de Novembro houve na Bajouca Centro a tradicional “matança” que junta todo o pessoal fixe do lugar à volta do evento. Desta vez foi-me impossível tomar parte na festança, mas lá estive muito presente em espírito, e como prova, aqui dou sinais disso mesmo. O Zé João tudo fez no sentido de me ajudar a estar presente, chegando até a encarregar o seu tio José Vitória a me dar boleia, só que anteriormente já me tinha comprometido com outras obrigações, e como palavra dada se deve respeitar, a deslocação ficou sem efeito. Há mais mares que marinheiros.

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O tempo esteve chuvoso, mas a casa é do tamanho da generosidade dos proprietários e por isso cabe lá o mundo todo. Fotos foram muitas e cada qual a mais elucidativa a dar a imagem do que foi a festança. Sei que perdi uma rica oportunidade de reviver um tradição que embora um pouco “macabra” , me faz reviver uma história que se passou comigo em Fermil de Basto.

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Desde miúdo que nunca gostei de ver fazer mal aos animais ditos irracionais, dai que num dia da matança, em casa do meu padrinho de baptismo, ao ser encarregado de uma actividade – que não me lembro – recusei alegando que tinha pena de ver matar o reco. Fui desculpado e dispensado do trabalho. Quando depois à mesa apareceram os rojões, as febras e tudo o mais que de bom o porco depois de morto dá, é que foram elas, com esta sentença discriminatória: Se tens pena de ver matar o porco, também deves evitar comer da carne dele. E assim me aconteceu! Nunca mais caí noutra!

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No sábado foi a matança, e como de costume cada participante levou uma posta de bacalhau para o respectivo almoço desse dia, dado que ainda não há carnuça para esse fim.

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Entretanto já com o porco morto e chamuscado, aberto e limpo como se diz, e pendurado para escorrer o sangue, e assim fica até ao dia seguinte. A lavagem das tripas e depois  vai de fazer o jantar com os “miúdos” do que nesse dia se tirou do porco ou porca tanto faz. É mais um dia destinado a quem se dispõe vir mais para trabalhar.

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 Já no dia 11, a conversa foi outras até porque este ano calhou no dia de São Martinho. Foi de arromba, e até o Sr. Padre Davide, honrou o convívio com a sua presença e os sons do seu acordeão. Além do desmanche do porco foi fazer os torresmos, as morcelas e as febras que deram muito trabalho e barriguinhas fartas.

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Esta gente merece e estes encontros são muito salutares, nesta terra de gente muito unida e generosa. Parabéns a todos quantos com a sua energia animam e dão força a iniciativas como esta. As minhas felicitações, e muita pena por não ter ido também.

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Aqui todo bem disposto, o meu amigo e pai da Fernanda Soares. Os anfitriões da "matança".

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publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:08

10
Nov 18

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Estava desde Abril comprometido para este almoço-convívio que os ex-alunos da antiga Escola Primária Masculina, nº 61, do Altinho (Belém-Lisboa) anualmente organizam. Desta vez a concentração foi na Rua Alexandre Sá Pinto, local que já há muitos anos não visitava, mas do qual guardo gratas recordações. Logo à entrada dei de caras com a Provedoria da Casa Pia, onde muitas vezes fui prestar serviço e ganhar uns cobres  que bem jeito faziam naquele meu tempo de menino e moço.

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Mais a diante a Escola Industrial Marquês de Pombal que tantos profissionais preparou, e após o 25 de Abril, os politiqueiros que temos com a mania das “doutorices” lhe deram o golpe mortal, em prejuízo da boa formação técnica do operariado português.  

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No Café Pires, já nos esperavam além do Rogger, também o Dinis, surgiu o Tomé, e pouco a pouco foram aparecendo todos até que veio o Dr. Inácio, mais o Dr. Pegado que são os meus fieis companheiros nestes encontros.  

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Mas antes o Dr. Pegado ainda se disponibilizou para me levar a ver a Rua do Matateu, que fica junto aos restos do que foi o antigo Campo das Salésias, do Belenenses.

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E não só, deu-me também a conhecer o estoque de garrafas com marca de bebidas que já deixaram de aparecer no mercado e no café onde nos concentramos existem para ornamentação. Apenas uma amostra, aqui deixo.

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Por volta do meio dia saímos de Belém direitos ao Quartel Restaurante, dos BV do Dafundo, onde já se encontravam os demais companheiros do repasto e vai de satisfazer o estômago  à grande e à francesa.

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Tinha que me vingar pois por causa deste almoço faltei numa matança em terras de Leiria. A mania de escolher as festas na mesma data, é no que dá. Bem a próxima deste grupo já ficou marcada para 13 de Abril de 2019. E assim se deu mais um convívio que bem merecia ter continuadores por esse país fora e por isso digno de constar como exemplo de camaradagem hoje tão mal cuidada e respeitada. No próximo lá estarei se Deus deixar, e o Dr. Inácio me der boleia. 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 17:38

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Creio que também a visita aos cemitérios, quando feita fora dos dias 1 e 2 de Novembro, sendo com o propósito de cumprir o preceito determinado pela Igreja, mas que por questão de facilitar o serviço paroquial for  transferida para data diferente, tem o mesmo valor, e portanto direito a ganhar as mesmas indulgências reservadas pela Igreja. Mas não estou avalizado para garantir se sim ou não. Entendo que o melhor será continuar a ganha-la, fazendo a visita nos dias determinados e que são o 1º e 2º dia de Novembro de cada ano. E depois repetir, se for o caso, a visita nos dias em que calhar melhor ao pároco da freguesia, pois nunca serão muitas as visitas que se fazem em vida, nem pagam o carinho com que os pais, os familiares e as amizades dos que já deixaram ali os seus restos mortais.  Lá fui ontem, dia 4, visitar a sepultura de gente familiar e amigos dos quais guardo saudosa memória: os meus sogros, cunhados, primos, sobrinhos e parentes, por parte da minha esposa. 

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Uma infinidade de memórias e recordações ainda consegui ver desfilar na mente, o que dá origem a render homenagem a muita dessa gente santa e boa que Deus lá tem, e por certo acarinha. Com missa presidida pelo pároco Sr. Padre Davide Gonçalves, concelebrou o Sr. Padre Melquiades, mais o diácono-permanente João Paiva. Missa celebrada às 08h45, mais cedo um quarto de hora do que o habitual, pois também noutra freguesia, o pároco tinha de celebrar missa às 10h30. Ainda dizem que a vida de padre é uma vida regalada. Está-se mesmo a ver que sim ! Por isso escasseiam as vocações, é pelo que tem de boa. Mesmo assim não faltam os homens de barba rija para se entregaram de alma e coração ao serviço das causas santas que são servir a Igreja de Jesus Cristo e de modo geral  a humanidade. Recordei os meus cunhados Zéfonso da Beatriz Rata, primos de carne e osso que foram e já ambos estão na terra da verdade. 

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E como nem só de pão vive o homem, no fim – tinha que ser – lá veio mais um convite para almoçar. Local ? – O Casal dos Afonsos, em plena Bajouca Centro. Já eram poucos foram mais dois para completar a mesa. Frango caseiro, vinho do melhor, cafezinho e até a bagaceira do Fernando Ladeira apareceu.  Calhei de encontrar umas fotos que tirei hoje e vão servir para ilustrar este post que deixo em honra dos saudosos fundadores deste casalinho vizinho da igreja paroquial de Santo Aleixo. Aqui ficam assinalar mais um dia de Fieis Defuntos, na Bajouca

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 11:45

03
Nov 18

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(Druidas=sacerdotes celtas). Da enciclopédia livre Wikipédia.

Não há fumo sem fogo, nem palavra sem articulação linguística, diz o nosso povo. Mas a verdade é que também muito do fumo e do fogo, assim como daquilo que se diz nem sempre corresponde à verdade dos factos, nem da verdade se aproxima. O caso do Dia das Bruxas que se diz ser tradição vinda dos Estado Unidos, quando a sua origem remonta ao tempo dos celtas, e tinha por objetivo festejar o fim dum ciclo astral que os celtas festejavam. Este povo que habitava na zona da Bretanha, adorava a natureza e os deuses que a controlavam. O fim das colheitas era celebrado no primeiro dia de Novembro. Era uma festa que marcava o fim  desta estação cheia de sol e calor, e o inicio da nova fase do ano, marcada pela escuridão e pelo frio. Quando os romanos invadiram a região passaram a existir duas celebrações na mesma ocasião: para além do  Samhain dos celtas, também os festejos em honra de Pomona, deusa da abundancia e dos pomares, entrou na dança. Sempre moderadora, a Igreja, após a evangelização cristã, sem desfazer o vinculo cultural e civilizador consagrou o dia 1 de Novembro, como Dia de Todos-os-Santos. E assim se tem mantido, sem carecer de bruxas para antecipadamente o anunciar. Já quanto ao bolinho a história tem a ver também com uma tradição celta, que consistia em se vestirem de branco e com a cara tapada, de forma a espantar os espíritos malignos que segundo as crenças populares, rondavam a terra antes do Dia de Todos-os-Santos.

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Também aqui a Igreja Católica acabou por adaptar a tradição, criando o souling, que é visto como origem da “ doçura e travessura”. Na véspera do Dia de Todos-os-Santos, as crianças batiam de porta em porta a pedir os chamados soul cakes ( bolinhos das almas), em troca de orações pelos seus amigos e familiares. Já curiosa é a história da assustadora abóbora, que se dizem ter origem num conto de JackO’Lanter. No qual descreve um personagem que fez um pacto com Diabo, onde este lhe prometeu que não o queria no inferno. Assim foi, só que depois de morrer também não teve acolhimento no Céu, pois se negou a merece-lo. Foi então que o Diabo lhe deu uma lanterna feita com um nabo e Jack continua, ainda hoje, a vaguear entre o bem e mal, apenas com a luz desta lanterna. Também da tradição celta. Americana, sim, são as aboboras, porque quando os imigrantes irlandeses chegaram aos EUA, ao não encontrar nabos suficientes para fazer as lanternas todas, da véspera do Dia de Todos-os-Santos, tiveram por isso que se socorrer doutra alternativa: as abóboras. Esta sim, é uma tradição que, alterada, regressou ao Velho Continente. O dia a seguir, dia 2, é consagrado aos que já partiram ,e é designado por Dia de Finados, em homenagem a todos aqueles que já nos deixaram e esperam por nós. Festa cristã e na qual a Igreja concede indulgências plenárias aos fieis que nestes dias visitem os cemitérios e rezem o determinado para as merecer. 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 13:21
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