Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

05
Ago 18

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A “Festa do Bodo” que se realiza em Pombal, anda ligada a uma lenda associada à capela que foi chamada de Nossa Senhora de Jerusalém. E relacionada com uma procissão de preces que ali terminara nesse incerta ocasião. Motivo: o de pedir a interseção de Nossa Senhora para acudir a uma “praga de gafanhotos” que se tinha instalado na região e dava cabo das produções agrícolas que eram o sustento daquele povo laborioso. Contam que era tão grande a praga que obrigou o povo a ir à igreja de São Pedro da que então era a matriz de Pombal iniciar a dita procissão. Logo foram atendidos, e no ano seguinte foi D. Maria Fogaça, assim se chamava a senhora, que tomou a seu cargo fazer o dispêndio da festa religiosa. Uma vez reconhecido o milagre celebrou-se nova missa solene. Muito do que foi a história consagrada a este evento já desapareceu ou está abafada pela crosta poeirenta dos anos . Do forno onde se cozia o bolo do bodo, nem pedra dele existe. Deram cabo dele logo após a implantação da Republica, em 1910. Também anos depois, o Bispo de Coimbra contribui-o ao proibir a entrada na cerimónia religiosa do “homem do forno”, não apenas em Pombal, como noutras terras da região: Santiago de Litém, Abiúl e Avelar. O "homem do forno" era aquele que depois do forno aquecido e pronto para cozer a fornada do bodo, entrava dentro do forno e dava uma ou duas voltas lá dentro, antes de se enfornar o pão. Hoje quem na ultima semana de Julho vai às festas do Bodo a Pombal, já só de Nossa Senhora do Cardal tem noticia. Da capela de Nossa Senhora de Jerusalém, da igreja de São Pedro, do seu castelo e do mais que a história antiga de Pombal tem para pesquisar, e  que vem do tempo dos Templários, já pouco ou nada se conta. E é pena, porque a história faz-se precisamente destes pedaços de sabedoria que o povo constrói.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 23:25

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O dia ficou – me marcado com uma queda que dei da cama a baixo – vejam bem. Eram duas horas e ao virar-me na cama dei  uma volta tão rápida que parei no chão, e feri a cabeça com uma raspadela na esquina da mesinha de cabaceira. A minha aflição foi a de sujar as fronhas e os lenções da cama com sangue e vai de correr para o quarto de banho, e procurar que o sangue estancasse. Demorou a estancar e acabou por parar de correr. Foi nesse espaço que pensei com o travesseiro, neste caso a almofada, como faz falta uma mulher ao lado do marido, se não tivesse deixado a minha ir sozinha  na companhia do neto passar uns dias à Praia do Pedrogão e ficar por minha conta e risco a cerca de 16km.afastado deles, por certo não cairia

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É que foi precisamente do lado em que ela dorme que dei o tombo. Ou ela ou eu, ou os dois ao mesmo tempo estávamos a pensar um no outro. Só que a queda calhou-me a mim. Mas tudo isto foi um aperitivo para iniciar uma viagem a terras de Ansião na companhia da Sãozita do Virgilio Alberto, que às 09h30 já me estavam a bater ao ferrolho e eu prontinho como que nada tivesse acontecido lá fui.

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Levava comigo um opusculo meu que intitulei Nossa Senhora da Graça – Na Fé dos Mareantes, para ofertar a uma sobrinha daquela saudosa centenária que conheci quando pela primeira vez visitei a simpática localidade, mas não se proporcionou. Em Monte Redondo (Leiria) o almoço, no Bom Papo, esperava por nós. Feitos azeiteiros que nas Galgas, em Vale do Boi, São Tiago da Guarda, em Ansião, fornece quem gosta de bom azeite puro e saboroso, partimos de regresso à Bajouca.

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Depois de ter passado por Torre de Vale de Vale de Todos, onde encontramos o “Rafa” em repouso de fim de semana. Depois do almoço ainda havia a Missa vespertina que às 19h15 o Sr. Padre Davide celebrou, e em seguida e ainda na Bajouca Centro, para encerrar a festa do aniversário do Diogo Afonso, 17 anos bem festejados, com aquela alegria e animação que só os pais, o Chico e a Lígia Afonso sabem imprimir nestes festins.

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E como não há uma sem duas, nem duas sem três, eis que a minha cara-metade aproveitou uma boleia da sombrinha Helena, e arrancou da praia para minha inesperada surpresa e no fim de Missa surge no adro da igreja, e com o Sr. Padre Davide por testemunha. Foi mais uma convidada a cantar os parabéns ao Diogo para o qual aqui deixo meu abraço de amizade e votos de muitos anos de vida e bem vividos. Felicidades e muitos dias de São Tiago, 25 de Julho.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:56

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