Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

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Jan 18

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Raul Pedrosa Afonso ( N- 20/09/1960 - F- 19/01/2018)

Ao divulgar o festival da feijoada que no ultimo domingo decorreu no Pisão e ao responder a um comentário que me foi feito respondi: “Por acaso e com muita pena fico por Lisboa. Mas se lá estivesse não faltava, até pelo convívio. Um bom fim de semana”. Só que “Deus escreve direito por linhas tortas” e sem contar lá me vi na obrigação de neste fim de semana ir à capital do barro leiriense render a minha homenagem aos restos mortais do Raul Pedrosa Afonso que no dia 19 de Janeiro entregou a alma ao Criador. Vitima de doença que não perdoa, o Raul faleceu nos Cuidados Intensivos da Santa Casa da Misericórdia  da Marinha Grande, onde estava à cerca de 4 meses, depois de também ter passado pela Redinha - Pombal

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Figura muito estimada por toda a comunidade bajouquense, o Raul distinguia-se pela disponibilidade, simplicidade e honestidade com que punha o seu labor ao serviço daqueles que dele precisavam. Isso granjeou-lhe a simpatia e amizade de todos os seus conterrâneos, que até pelo seu característico buzinar oral era  sobejamente conhecido. O corpo foi levantado da capela mortuária para a igreja paroquial pelo diácono João Paiva, seu cunhado. 

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Após a missa de corpo presente a que presidiu o pároco, Sr. Padre Davide , e como concelebrante o Sr. Padre Melquiades, e o apoio do diácono João Paiva, o cortejo fúnebre constituído por uma multidão de familiares e amigos do Raul seguiu para o cemitério local. Antes porem o João Poeta, irmão do finado, declamou uns versos que dedicou ao mano: " A vida é uma passagem/ E com sentido e emoção/ Presto singela homenagem/ Ao meu fantástico irmão/ Foste um rapaz bem disposto/ E de agradável presença/ Mostraste sempre optimismo/ Mesmo durante a doença/ Tinhas um ar brincalhão/ Espontâneo e contagiante/ E para quem te conhecia/ Fica essa imagem brilhante/ Resta a saudade e a dor/ Neste instante derradeiro/ Até sempre Raulito / Descança em paz companheiro. Bajouca, 20/01/ 18". Ficou mais pobre o Casal dos Afonsos ao perder mais um dos 12 irmãos ali nascidos do também saudoso casal Beatriz Rata e José Afonso.  

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De realçar exemplos de dedicação e carinho para com o Raul que levaram ao encerramento do Café-Restaurante Ka-Te-Kero da Isabel dos 13 para tomar parte no funeral que ocorreu às 15h00 e como este também a Cabeleireira Paulita procedeu de igual modo. 

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É sempre gratificante ver um membro da nossa família ser honrado e reconhecido pela comunidade onde está integrado, o Raul gozou desse privilégio em vida e agora na hora da despedida, foram os familiares, mormente os irmãos, cunhados e sobrinhos  a testemunhar isso mesmo.  Um sobrinho que me deixa muitas saudades, mas feliz por ter convivido com ele. Que Deus te dê em abundância a felicidade eterna

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 22:14

FOTOS Férias da Páscoa   2010 163.jpg

Não sei o critério que as enciclopédias usam para recolher as informações que põe ao dispor dos seus consultores, só sei que muitas vezes deparo com faltas de rigor histórico muito  enganosas que me provocam muita  pena. Foi agora o caso, numa recente consulta que fiz à enciclopédia livre Wikipédia à volta de Vilar de Ferreiros onde ao fazer a descrição das aldeias da respectiva freguesia omite duas das suas mais importantes povoações que são Campos (parte) e Cainha. É nestes termos que cita: “Vilar de Ferreiros é uma freguesia portuguesa do concelho de Mondim de Basto, com 16,15 km² de área e 1 136 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 70,3 hab/km². A freguesia de Vilar de Ferreiros é constituída pelas aldeias de Vilarinho, Vilar de Ferreiros, Pedreira, Vila Chã e Covas, por ordem decrescente”. Basta consultar o Arquivo Distrital de Vila Real para logo confirmar que a paroquia de São Pedro de Vilar de Ferreiros é composta pelos lugares de Cainha, Campos, Covas, Pedreira, Vila Chã, Vilar de Ferreiros e Vilarinho. Foi abadia da apresentação dos marqueses de Marialva, e vem mencionada nas Inquirições de 1220, sendo já um pequeno município ao qual D. Sancho I estendeu os foros e privilégios outorgados ao vizinho concelho de Ermelo. A ignorância por vezes nestes casos serve de pretexto para mais tarde os mais astutos se agarrarem ao que sem qualquer rigor alguém despejou como sendo informação e mais não é do que enganosa noticia. Não é culpa da enciclopédia livre Wikipédia, mas de certos amadores em matérias que conhecem mal e para se exibirem fazem com elas bandeira.

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Situada no ermo oriental da aldeia denominada Serra de Mondim, fica a povoação de Campos, no caminho – hoje estrada – que liga as terras de Basto a Vila Real ( via Lamas  de Olo). E patamar de quem a pé por Mondim sobe ao santuário de NS da Graça ( Monte Farinha). Entre Campos e a aldeia de Vilar de Ferreiros fica a Cainha, ambas fazem parte da Freguesia de Vilar de Ferreiros, mas tanto Campos, como Vila Chã são divisórias, Campos com São Cristóvão de Mondim e Vila Chã com São Salvador do Bilhó.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:58

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