Mais um ano se passou e entramos noutro que o relógio do tempo regista, com muitas novidades a marcar realce por motivos vários. Do ano velho ficou o que de mais trágico há memoria em Portugal no tocante a incêndios florestais e ao numero de vítimas mortais que provocaram. O novo ano só à pouco começou e por ainda ser bebé tem pouco para nos dizer, nós é que já podemos dizer por ele alguma coisa, começando pelas noticias que nos chegam a fazer constar o desagrado de alguns políticos pelo veto do Presidente da Republica à Lei do financiamento dos partidos. A dita lei agora vetada já tinha sido aprovada na AR em vésperas de Natal, era a “Consoada” dos votantes, pelo PS, PSD, PCP, BE e PEV. Só o CDS e PAN é que não aprovaram. Outro episódio que num país onde houvesse dignidade política dava origem a pedido de desculpa ou pôr a pasta à disposição, foi a de Mário Centeno ter pedido ao SLBenfica dois lugares na bancada presidencial para assistir com um filho ao BenficaXPorto. São casos demasiado bizarros para um ano a esquecer, mas que parece com vontade de misturar o sector social com o financeiro como é pensar deste governo ao envolver a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o Montepio- Não se fica por ali. Não só na política, também no futebol, as coisas andam pela hora da morte, são os e-mallls, são as arbitragens, os jogadores tudo uma embrulhada que ninguém se entende. Também é para isso mesmo, como na política. A verdade foi que Sérgio Conceição, treinador dos “Dragões” comentou: o “ encontro entre o Feirense e o FC Porto foi o mais infeliz que vi enquanto jogador e treinador”. Tudo isto são jogos, por vezes vergonhosos, com entradas, pela nossa parte, às apalpadelas.