Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

31
Jan 18

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Por: Maria da Graça Borges de Matos

Fui a seu tempo abordado por uma minha distinta e respeitável conterrânea de que Barroso da Fonte a tinha alertado ter em mente actualizar o “Dicionário dos mais ilustres Transmontanos e Alto Durienses”. Ao mesmo tempo que me pediu  fornece-se alguns dados biográficos meus, pois fazia gosto em os coordenar e enviar ao autor do respectivo Dicionário. Assim procedi e nunca mais me lembrei de tal assunto. Foi por isso que na passada Sexta-feira, dia 26, fiquei surpreendido com um e-maill dessa minha prezada amiga, onde me  fazia constar: “Olá amigo! Dei com este documento(sua biografia), e não sei se enviei isto p/ os Dicionários Transmontanos ou não.  Acho que teria enviado para B.Fonte, mas não tenho a certeza. Mesmo assim, fica aí o documento também consigo, por segurança. Não vá ser preciso e eu já não me lembrava disto... “ . - Tal como ela, também eu.

Desta senhora não se pode perder nada, pois das mulheres transmontanas não há quem a vença na promoção de tudo quanto seja terra e gente de Além Marão afecta às artes e ás letras, e a quanto tenha a ver com a cultura lusitana. Ela é das maiores e sempre no anonimato. Para já o que de mim engendrou, e eu agradeço, vou transcrever: “Como no IIº volume do “Dicionário dos mais ilustres Transmontanos e Alto Durienses”, já se fez constar Costa Pereira é um ferrenho regionalista amigo da sua terra e região que defende e divulga com fervor à mais de meio século, ora na comunicação social, ora nos ambientes que frequenta e se proporcione falar de terras e gente do norte. Amigo de viajar e muito viajado, tem pela vertente histórica e biográfica uma especial atracção de que resulta fazer dessas viagens a radiografia monográfica dos sítios por onde passa. Assim aconteceu com visitas que já fez aos Açores, Madeira, Angola, Moçambique, França, Itália, Jerusalém e outros lugares que descreveu em páginas de jornal - já agora, acrescento eu, a que fiz a Bona (Alemanha) no ultimo mês de Setembro - , e mais recentemente, após aposentação, usando da tecnologia virtual em blogs da Sapo que  subordinados ao titulo “aquimetem” ele alimenta, e verte também em páginas semelhantes, como Tempo Caminhado, NetBila, quando não, no jornal O Povo de Basto e A Voz de Trás-os-Montes que são ultimamente os jornais onde com mais assiduidade colabora. Amigo da liberdade responsável, em busca dela, o Costa Pereira cedo dobrou as cumeadas do Marão e da Lameira, primeiro para Vila Real, onde confiado no apoio paternal deixou a “bacia de prata formada pelo Marão”, para do outro lado da serra aprender a profissão que por respeito a quem lhe facilitou aprendizagem nunca trocou por outra. Muito jovem, inicia a sua caminhada e, a pulso seu, alcança, feliz, a confortável situação de todo aquele cidadão que vê cumprida a tarefa de fazer um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Mas nunca acomodado. Após trabalhar em diversas terras nortenhas, nos finais de 1962, este  trasmontano de Basto chega a Lisboa, agora definitivamente disposto a trocar  a magia do Tâmega e do Rio Cabril, pela opulência de um Tejo quase a entrar na foz. Levou como ferramenta e carta de apresentação, a arte de barbeiro, a de iniciado na arte de ilusionar os sentidos e a de publicista regional, que não tardou lhe granjeassem no bairro (Santa Maria de Belém) a fama de “mestre dos três ofícios”: barbeiro, ilusionista e jornalista. Nestes ofícios se consagrou, conquistando amizades nos mais diversos sectores da sociedade. Conheceu terras, onde trabalhou, actuou em salões e palcos prestigiados, como Coliseu dos Recreios, Casino Estoril e da Figueira da Foz, Club os Fenianos do Porto, São Luiz Teatro, e colaborou em muitos órgãos de informação. A par disso também nos meios recreativos e associativos a que esteve ligado se distinguiu quer como membro directivo, quer como promotor de festas e convívios regionais. Da sua odisseia de viagem, cantou:

“Rodando desci do monte (Farinha)/ Para a ponte (de Mondim) atravessar/ No caminho tanta ponte/ Que me perdi no contar/. Vim parar à capital (Lisboa) /, Deste país de navegantes/, Onde no “Restelo” doutrora/ Os mesmos “Velhos”  d’agora/, Continuam triunfantes”.

Não é exagero dizer que se trata de um dos mais destacados e dinâmicos divulgadores do concelho de Mondim, que se notabilizou e ficou conhecido em toda a região de Basto, quando, na década de 60, ferido no seu amor à terra-berço, por três artigos publicados no diário A Voz, de Lisboa, nos números 5, 9 e 12 de Setembro de 1965, vem a terreiro rebater, no Noticias de Basto, a tese do seu autor. Ao mesmo tempo que arranja modo de conquistar a generosidade de um jurista seu amigo, Dr. Primo Casal Pelayo,  que pôs os pontos nos “ii” , clarificando a situação do Santuário de Nossa Senhora da Graça. Que por  justiça é confiado em definitivo a São Pedro de Vilar de Ferreiros. Cristão convicto, com particular devoção a São Josemaria Escrivá; cultor de amigos e amizades, que tem em todas classes sociais; jamais se serviu delas em proveito próprio, até mesmo nos jornais nunca  escreveu para agradar aos amigos, mas sim dizer o que a sua consciência lhe dita. Além de colaborador da Imprensa, com mais de meio século de tarimba, Costa Pereira é autor de “As Ferrarias entre Tâmega e Douro” (esgotado) , “Vilar de Ferreiros – Na História, no Espaço e na Etnografia” (esgotado) e recentemente, Fevereiro de 2014, com a chancela da Chiado Editora publicou  “Nossa Senhora da Graça – Na Fé dos Mareantes”, onde constam todas as paróquias desde o Minho aos Açores, consagradas a NS da Graça, além do mais”.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:24

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Já por mais duma vez me referi à barragem do Fratel e à industria poluidora que em Vila Velha do Ródão se instalou. No dia 25, li do ambientalista  Arlindo Marques que especificou: "depois de percorrer outras zonas, que é da zona de Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) para sul que se nota esta poluição: a montante dessa zona, referiu, as águas estão límpidas, mas "para baixo [a jusante] das fábricas lá instaladas, a água vem castanha e corre para Lisboa". Disse a respeito da mancha de espuma de esta manhã apareceu no Tejo junto Abrantes". É chover no molhado pois outros interesses mais altos se levanto e em face disso batatas …No meu concelho são as pedreiras que dão emprego a quem não tem outro, aqui é a celulose que transforma a madeira e dá muito lucro ao município, acolá pelos mesmos ou outros motivos sucede o mesmo e vai de destruir tudo quanto de belo fez Deus e encarregou o homem de zelar. Faltou-me focar o que nesta barragem ficou sepultado: as gravuras rupestres do Fratel. 

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Quando discordo da ocupação por barragens do leito de rios, como no caso do sagrado Tameobrigus (Tâmega) não o faço apenas por saudosismo parolo nem conservadorismo velhaco, mas porque ao longo dos anos já tomei conta de muitos dos efeitos negativos que resultam da sua implantação para as regiões onde ficam situadas. Não só a liberdade que tiram à água de seguir o seu trajecto, como depois servir ainda para banheira onde se acumula toda a espécie de detritos e sujeira capaz de alterar o ambiente e o sistema biológico, dentro e à volta. Mais. A barragem quando destinada à produção de energia eléctrica, tolera-se fora de espaços onde não fique em risco cidades como Amarante, que no caso de Fridão é fatal, doutro modo “é pior a emenda que o soneto”, ainda que para apagar fogos. Para estes e rega nada como as pequenas barragens nas ribeiros e ribeiras que por todas as regiões do interior e litoral abundam e não são aproveitadas. Nos casos em que se vê os poluentes é mau, mas podemos aponta-los; pior onde ficam ocultos e o corpo é que sofre as consequências. 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:07

28
Jan 18

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Um daqueles domingos abençoados que vivi. Comecei com missa dominical na igreja de São Lourenço de Carnide e por volta das 15h00 sai de casa, almoçado, para na igreja de NS de Fátima, em Lisboa, tomar parte na Missa Nova do Padre Diogo Brito.

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Um novo sacerdote da Prelatura do Opus Dei. Este jovem sacerdote foi ordenado na igreja de Santo Eugénio, em Roma ( Itália ) no dia 29 de Abril de 2017.

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Fui amigo intimo de seu saudoso pai e por isso além do mais devia, como cristão, esta obrigação de estar presente num acto da mais nobre importância social e espiritual, onde a presença do Vigário Regional do Opus Dei em Portugal, se destacou. 

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Também a presença do Padre Veloso, filho do meu saudoso amigo o médico Dr. Veloso, foi motivo de muita alegria para mim vê-lo na igreja de NS de Fátima, local onde há muitos anos, encontrando-me ali em devoção, senti nas costas um pesado safanão que em andamento me deu um estranho desconhecido. Era o Padre Manuel Couto, então pároco de Britelo (Celorico de Basto) e director do jornal Terras de Basto,  que tinha sido ali coadjutor, e veio em visita. Fê-lo por brincadeira ao me ter reconhecido ali.

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Só posso dizer que foi um dia encantador que Deus me deu para gozar neste aproximar do final do mês que encerra consagrado a São João Bosco, e que como São Josemaria Escrivá são santos da minha predilecção. Igreja cheia e enriquecida com mais um operário para trabalhar na ceara do Senhor, neste caso afecto à Prelatura do Opus Deis que tem neste momento à frente dos seus destinos em Portugal o monsenhor Rafael do Espírito Santo, filho de pais transmontanos que Deus lá tem, mas que foram transmontanos com provas dadas.

 

 O vídeo dá uma ajudinha a ver melhor o que foi

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:13

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Com o titulo “ As vistas mais espectaculares de Portugal” li na SAPOVIAGENS o que de miradouros temos para  aconselhar a ver e convidar a visitar. Dez (10) foi o número redondo escolhido entre os muitos merecedores de eleição mas que ficaram por lembrar.

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Recordo dos ignorados o Monte Farinha, em Vilar de Ferreiros (Mondim de Basto) com quase 1000metros de altitude e do qual se avistam mais de 200 km. ao redor. Famoso pelo seu santuário de NS da Graça.

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Como o Monte Farinha também o alto do Colcurinho com os seus 1242 metros de altitude na Aldeia das Dez (Oliveira do Hospital) é merecedor de figurar no rol dos miradouros turísticos de nosso Portugal.

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Fiquei encantado com este visita que fiz na companhia do Sr. Padre Melquiades e de sua irmã Madalena e mais tarde com uns sobrinhos que lá levei em visita. Somos muito ricos em beleza natural e se bem aproveitada como fazem os nossos "hermanos" espanhóis, éramos uns felizardos. De facto nesta área a vizinha Espanha dá cartas. Recordo Santa Tecla que visitei à cerca de 60 anos e já então os nossos vizinhos davam lições…Tenho ainda bem presente quando ali desejei adquirir um “recuerdo” para trazer de lá, mas os escudos minguavam e os poucos que haviam eram para gastar em Tuy com caramelos e Pedro Domecq, antes de regressar a Portugal. Foi então que deparei com uma serie de carteiras de fósforos onde constavam gravadas imagens alusivas aos monumentos da região e comprei não sei quantas por poucas pesetas a trouxe recordação de visita. E assim  fiz a festa.

Hoje as editoras quase chamaram a si essa tarefa e tudo quanto é postal ou livro tem seu direito de autor. É bom, mas condiciona aqueles que sem habilitações possam ter ideias proveitosas. A “doutorice” pelos nossos lados ainda não deu provas pela positiva que cause espanto. No entanto o mesmo não acontece na diáspora, onde muitos são os que se destacam. Um desses soube há pouco é um distinto professor de Filosofia, escritor e jornalista, José Luis Nunes Martins, filho de um meu conterrâneo nascido em Vilar de Ferreiros, o que vem confirmar o que disse.

Na região de Basto o Criador colocou tudo quanto é preciso para fazer do espaço um paraíso terreal, só que deixou ao critério do ser humano a missão de cuidar dele, e nisso os jardineiros só no bucho e nas japoneiras é que se tornaram artistas. No resto mantiveram intacta a virgindade do presente que como dote receberam. De tempos a tempos lá surge um prosador inspirado ou vate a badalar que temos beleza digna de ser exaltada, mas logo as orelhas dos circunstantes ensurdecem e os braços e pernas desfalecem. Mas uma coisa temos:  a paisagem encantadora com sua flora e fauna que em parte tem sido destruída, por malvadez duns, e doutros a titulo de fazer fortuna fácil.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:14

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Com 62 anos faleceu no sábado dia 27, o bajouquense Sr. Fernando Quitério Estrada, popularmente conhecido pela alcunha de “Coelho”.  Figura muito conceituada e estimada pelo seu bairrismo e disponibilidade para colaborar em todas as actividades que tivessem por fim a promoção da capital do barro leiriense. O Coelho era dos primeiros a dar a cara nos eventos festivos e desportivos do GAU, onde muitas vezes testemunhei a sua presença. Recordo deste amigo a muita estima e amizade que mantivemos depois de há muitos anos nos termos conhecido por intermédio do meu saudoso cunhado Raul dos Prazeres que sabendo-o internado no Hospital de Jesus, em Lisboa, pediu para o ir visitar. Assim fiz e nunca mais esquecemos esse facto. A parca veio agora retira-lo do mundo dos vivos, deixou saudades e por isso o recordo e a seus irmãos, sobrinhos e restante família apresento os meus sinceros pêsames. O seu funeral com as repetitivas cerimónias fúnebres realiza-se hoje, domingo, dia 28,às 16h00, da igreja paroquial para o cemitério da Bajouca. Paz à sua alma.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:40
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Com 62 anos faleceu no sábado dia 27, o bajouquense Sr. Fernando Quitério Estrada, popularmente conhecido pela alcunha de “Coelho”.  Figura muito conceituada e estimada pelo seu bairrismo e disponibilidade para colaborar em todas atividades que tivessem por fim a promoção da capital do barro leiriense. O Coelho era dos primeiros a dar a cara nos eventos festivos e desportivos do GAU, onde muitas vezes testemunhei a sua presença. Recordo deste amigo a muita estima e amizade que mantivemos despois de há muitos anos nos termos conhecido por intermédio do meu saudoso cunhado Raul dos Prazeres que sabendo-o internado no Hospital de Jesus, em Lisboa, me pediu para o ir visitar. Assim fiz e nunca mais esquecemos esse facto. A parca veio agora retira-lo do mundo dos vivos, deixou saudades, e por isso o recordo aqui e aos seus irmãos, sobrinhos e restante família apresento os meus sinceros pêsames. O seu funeral com as respetivas cerimónias fúnebres realiza-se hoje, domingo, dia 28,às 16h00, da igreja paroquial para o cemitério da Bajouca. Paz à sua alma.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 13:46

22
Jan 18

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Enquanto dura a nossa passagem por este mundo carecemos de alimentação para viver e se falta apressamos a nossa partida. Melhor ou pior é uma exigência biológica extensiva a todos os seres vivos, passando pelos vegetais. Foi nesse quadrante que depois de ter ido à Bajouca para assistir às exéquias fúnebres do meu sobrinho Raul Afonso, decidi aproveitar a deslocação feita para no dia seguinte, domingo 21, participar no V Festival das Feijoadas que decorreu no Salão da ABD-Pisão. Fi-lo também a pensar no Raul que se fosse vivo lá estaria connosco a conviver e dar alegria à nossa mesa.

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Coube aos escuteiros da Bajouca a organização deste festival que ocorre para celebrar os 17 anos de vida que o Agrupamento 1226 este ano completa, e que foi o primeiro em que assisti e garanto fiquei cliente. Já tinha participado ali num outro que a ABD organiza consagrado às sopas e tanto aquele como este são eventos que captam muita adesão quer de bajouquenses quer de forasteiros que de longe se deslocam para nestas ocasiões se deliciarem com a famosa culinária da capital do barro leiriense. 

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Rica em eventos desta natureza, também a parte recreativa e cultural são lema que a ABD usa e constantemente põe em destaque. O mais próximo vai ser no dia 27 do corrente com uma Noite de Fados. Tem inicio às 2Oh30 com jantar onde o "Bacalhau à Bajouca" é rei. Para os não sócios são "17,50 guitarras", mas vale a pena, pela ceia e pelo espiráculo.

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Mas vamos ao que da feijoada ficou na retina e as imagens recolhidas pela objectiva documentam. Nesta mesa ficou o casal Mestre onde também o Sr. Padre Davide almoçou. As diversas panelas, com sabores diferentes aqui surgem perfiladas com os escuteiros a servir. 

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Muitas caras minhas conhecidas até minhas amigas do facebook que ali vi e saudei.

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 Duas delas aqui apresento sempre prontas para pôr um "gosto" ou calar quando não têm bem para dizer.

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Também o nosso Ten-Coronel Afonso, mais a Gabriela se fizeram presentes

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Aqui o casal da Bajouca Centro, Xico, Lígia e a prol dão a cara. 

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 Também estes jovens escuteiros não ficam atrás. 

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Aqui a mesa dos "bons da festa" que a Helena Afonso elegeu. Como sempre a fotógrafa de serviço, no anonimato.

 Foi uma tarde agradável que vim terminar na  capital do Império Português. Vejam o que mostra o vídeo.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:54

21
Jan 18

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Raul Pedrosa Afonso ( N- 20/09/1960 - F- 19/01/2018)

Ao divulgar o festival da feijoada que no ultimo domingo decorreu no Pisão e ao responder a um comentário que me foi feito respondi: “Por acaso e com muita pena fico por Lisboa. Mas se lá estivesse não faltava, até pelo convívio. Um bom fim de semana”. Só que “Deus escreve direito por linhas tortas” e sem contar lá me vi na obrigação de neste fim de semana ir à capital do barro leiriense render a minha homenagem aos restos mortais do Raul Pedrosa Afonso que no dia 19 de Janeiro entregou a alma ao Criador. Vitima de doença que não perdoa, o Raul faleceu nos Cuidados Intensivos da Santa Casa da Misericórdia  da Marinha Grande, onde estava à cerca de 4 meses, depois de também ter passado pela Redinha - Pombal

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Figura muito estimada por toda a comunidade bajouquense, o Raul distinguia-se pela disponibilidade, simplicidade e honestidade com que punha o seu labor ao serviço daqueles que dele precisavam. Isso granjeou-lhe a simpatia e amizade de todos os seus conterrâneos, que até pelo seu característico buzinar oral era  sobejamente conhecido. O corpo foi levantado da capela mortuária para a igreja paroquial pelo diácono João Paiva, seu cunhado. 

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Após a missa de corpo presente a que presidiu o pároco, Sr. Padre Davide , e como concelebrante o Sr. Padre Melquiades, e o apoio do diácono João Paiva, o cortejo fúnebre constituído por uma multidão de familiares e amigos do Raul seguiu para o cemitério local. Antes porem o João Poeta, irmão do finado, declamou uns versos que dedicou ao mano: " A vida é uma passagem/ E com sentido e emoção/ Presto singela homenagem/ Ao meu fantástico irmão/ Foste um rapaz bem disposto/ E de agradável presença/ Mostraste sempre optimismo/ Mesmo durante a doença/ Tinhas um ar brincalhão/ Espontâneo e contagiante/ E para quem te conhecia/ Fica essa imagem brilhante/ Resta a saudade e a dor/ Neste instante derradeiro/ Até sempre Raulito / Descança em paz companheiro. Bajouca, 20/01/ 18". Ficou mais pobre o Casal dos Afonsos ao perder mais um dos 12 irmãos ali nascidos do também saudoso casal Beatriz Rata e José Afonso.  

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De realçar exemplos de dedicação e carinho para com o Raul que levaram ao encerramento do Café-Restaurante Ka-Te-Kero da Isabel dos 13 para tomar parte no funeral que ocorreu às 15h00 e como este também a Cabeleireira Paulita procedeu de igual modo. 

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É sempre gratificante ver um membro da nossa família ser honrado e reconhecido pela comunidade onde está integrado, o Raul gozou desse privilégio em vida e agora na hora da despedida, foram os familiares, mormente os irmãos, cunhados e sobrinhos  a testemunhar isso mesmo.  Um sobrinho que me deixa muitas saudades, mas feliz por ter convivido com ele. Que Deus te dê em abundância a felicidade eterna

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 22:14

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Não sei o critério que as enciclopédias usam para recolher as informações que põe ao dispor dos seus consultores, só sei que muitas vezes deparo com faltas de rigor histórico muito  enganosas que me provocam muita  pena. Foi agora o caso, numa recente consulta que fiz à enciclopédia livre Wikipédia à volta de Vilar de Ferreiros onde ao fazer a descrição das aldeias da respectiva freguesia omite duas das suas mais importantes povoações que são Campos (parte) e Cainha. É nestes termos que cita: “Vilar de Ferreiros é uma freguesia portuguesa do concelho de Mondim de Basto, com 16,15 km² de área e 1 136 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 70,3 hab/km². A freguesia de Vilar de Ferreiros é constituída pelas aldeias de Vilarinho, Vilar de Ferreiros, Pedreira, Vila Chã e Covas, por ordem decrescente”. Basta consultar o Arquivo Distrital de Vila Real para logo confirmar que a paroquia de São Pedro de Vilar de Ferreiros é composta pelos lugares de Cainha, Campos, Covas, Pedreira, Vila Chã, Vilar de Ferreiros e Vilarinho. Foi abadia da apresentação dos marqueses de Marialva, e vem mencionada nas Inquirições de 1220, sendo já um pequeno município ao qual D. Sancho I estendeu os foros e privilégios outorgados ao vizinho concelho de Ermelo. A ignorância por vezes nestes casos serve de pretexto para mais tarde os mais astutos se agarrarem ao que sem qualquer rigor alguém despejou como sendo informação e mais não é do que enganosa noticia. Não é culpa da enciclopédia livre Wikipédia, mas de certos amadores em matérias que conhecem mal e para se exibirem fazem com elas bandeira.

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Situada no ermo oriental da aldeia denominada Serra de Mondim, fica a povoação de Campos, no caminho – hoje estrada – que liga as terras de Basto a Vila Real ( via Lamas  de Olo). E patamar de quem a pé por Mondim sobe ao santuário de NS da Graça ( Monte Farinha). Entre Campos e a aldeia de Vilar de Ferreiros fica a Cainha, ambas fazem parte da Freguesia de Vilar de Ferreiros, mas tanto Campos, como Vila Chã são divisórias, Campos com São Cristóvão de Mondim e Vila Chã com São Salvador do Bilhó.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:58

18
Jan 18

 

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Quem aprecie a boa feijoada à Bajouca que aproveite o proximo Domingo, dia 21, por “7,5 feijoadas”, com direito a pão, bebida, sobremesa e café. A organização é dos escuteiros do Agrupamento 1226 e o local é no Salão da ABAD – Pisão da Bajouca, às 13h00. Vão lá, almocem e  aproveitem para conviver e partilhar deste Festival das Feijoadas que já vai no quinto (V). Esta juventude e quem voluntária e generosamente lhe dedica atenção e fraternal carinho merece ser apoiada nas suas iniciativas. Não faltem

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:01

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