Assenta bem no meu sistema de transmitir noticias para quem me lê e cuja formula mantenho acerca de sessenta anos e que George Orwell, citado por Ray Kerrison no New Yok Post, como em Tempo Caminhado, de 18 do corrente li, retrata: "Jornalismo é publicar o que algum não quer ver publicado. Tudo o mais são relações publicas ".
O ter jornais que defendem, ou pelo menos não denunciam uma situações gritantes que como o caso "Marquês" ou mantém um governo que governa sem ganhar eleições não pode considerar-se estar a ser servido por jornalistas empenhados na profissão que desempenham. São mais jornalistas corruptos e comentadores comprados. Diria em defesa de um governo medíocre. Um governo que foi preciso um puxão de orelhas do PR para vir a publico pedir desculpa aos portugueses, em especial as famílias de mais de 100 vitimas mortais que perderam a vida este ano nos incêndios que por incuria dos políticos que temos perderam a vida. Mas só o fez nestes termos arrogantes : "Se me querem ouvir pedir desculpas, eu peço desculpa". Mais fundo viu o jurista Nuno Botelho quando comentou: " É aí que, acho, impende uma espada a António Costa que necessariamente o vai levar a actuar. - Este "levar a atuar " refere-se ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. E adianta: que "se quebrou a relação de confiança entre o estado e os cidadãos. Se pensarmos bem os actos terroristas, este ano, na Europa fizeram menos mortos que Pedrogão e o último domingo juntos". Pois, mas nesta altura ainda não existe na oposição que mereca a inteira confiança do eleitorado. Há-de aparecer, e bem falta faz.
Uma das artimanhas de António Costa tem sido descarregar as responsabilidades da governação para cima dos titulares das pastas ministeriais e das instituiçóes, como que ele, a fazer de primeiro-ministro, não tenha culpas nos erros que acontecem e dão de Portugal a pior imagem. O facto é que à volta dos fogos e das mortes que provocaram foram criados mais uns postos de trabalho para os amigos da confiança de António Costa. Demite-se a Constância, entra o Cabrita, e atrás dele mais uns tantos camaradas em ascensão. O povo é pacifico e de má memoria.