Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

29
Mar 17

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Não andará longe da verdade quem acredite que o juiz Carlos Alexandre esteja na mira de muitos agentes políticos e não só para na primeira oportunidade correr com ele da liderança dos processos que levaram um ex-primeiro ministro à prisão. Hoje ao ler a noticia que o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa o acusava de desobedecer a decisões superiores noutros processos que lhe estão confiados, pareceu-me ser o levantar da ponta do véu que esconde esse tramado desejo. Se bem que foi precisamente esse mesmo tribunal que ainda recentemente recusou o afastamento de Carlos Alexandre pedido pelos advogados de Sócrates, com base numa entrevista que o juiz deu à SIC. Sócrates é um dos 20 arguidos da Operação Marquês cuja decisão da investigação do Ministério Publico estava marcada para o passado dia 17, mas lá vai sendo adiada pois dá que fazer é relacionada com fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito, e os acusados são dos graudos. Na lista, segundo a Lusa, consta: “Entre os outros arguidos está o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, os empresários Joaquim Barroca, Paulo Lalanda de Castro, administrador da Octapharma em Portugal, Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro, Inês Pontes do Rosário (mulher de Carlos Santos Silva), o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, e Bárbara Vara, filha de Armando Vara, bem como a ex-mulher de José Sócrates, Sofia Fava”. Até me admira como é que o juiz Carlos Alexandre ainda se mantém em funções ao ter de enfrentar tão notáveis e honrados cidadãos da política e do capital.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:21

27
Mar 17

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Foi hoje a sepultar no cemitério de Mafra, o corpo da D. Clementina figura bem conhecida e estimada por todos os mafrenses que com ela conviveram. No rol das minhas amizades, e como que de familiar se tratasse, por muitas vezes tivemos convívios em comum já que era mãe da Gabriela, esposa do bajouquense Carlos Afonso, o Carlitos.DSCN1194.JPG

Viúva do Sr. Eduardo, que foi carteiro do CTT, a D. Clementina Alves Rodrigues Costa, de seu nome completo, foi mãe exemplar e teve nas filhas Maria Luzia e Gabriela a paga desse zelo maternal pois foi até ao momento em que trocou a sua casa pela do Pai, ternamente acompanhada e acarinhada por filhas, netos e bisnetos de forma exemplar. Nos momentos mais dolorosos que nestes casos a doença que não perdoa descarrega no doente, lá tinha à sua volta toda a família para a consolar, e os cuidados da neta Catarina Afonso, como excelente profissional em cuidados paliativos, disponível para lhe amortecer o sofrimento.

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Não pude assistir ao funeral, mas no domingo, dia 26 fui com a minha esposa e filha à Casa Mortuária de Mafra dar um beijinho aos familiares ali presentes, entre eles as duas filhas, e os netos Catarina, Ana Luzia e o Zé Eduardo. Que descanse em paz. Nascida a 6 de Junho de 1933, a D. Clementina faleceu a 25 de Março de 2017, e foi sepultada no dia 27. “Que Deus a guarde no Céu, como nós a guardamos no coração”. 

 

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25
Mar 17

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 Neste dia, 24 de Março, fez 60 primaveras de vida terrena um bajouquense muito distinto que no Casal dos Afonsos nasceu e na sua eira mantém o embrião às origens. Trata-se do José Carlos Afonso, o Carlitos, ten-coronel na reserva, que pela terra tem um amor profundo e pela família a máxima dedicação. O seu afecto e apego às origens e familiares, evidencia-se nas deslocações constantes ao torrão-natal e nos convívios familiares que de vez quando promove, e anima com os seus dotes musicais. 

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 Mas se algo mais quisermos realçar e aproveitar do comportamento social deste aniversariante temos o seu exemplo de para comemorar a data pegar nele e no dia seguinte ir a pé da capital do barro leiriense até ao Santuário de Fátima agradecer a Nossa Senhora a sua intercessão junto do Filho por tudo quanto de bom na vida lhe tem corrido. Só uma coisa tenho pena: não poder dar-lhe o meu fraternal abraço de parabéns, mas que deixo aqui com muita amizade e admiração. Por muitos anos!!!

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19
Mar 17

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Cumprido o secular trajeto alfacinha entre a igreja de São Roque e a igreja da Graça realizou-se no domingo, dia 12, a Procissão de Nosso Senhor dos Passos. Precedida de via-sacra e missa vespertina no sábado, às 18h00 do dia 11,e cujo celebrante foi o reitor Padre António Vaz Pinto; e no domingo, Missa Solene, às 11h00, presidida por D. Nuno Brás, bispo auxiliar do patriarcado.

 

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A Procissão teve inicio às 15h00, antecipada da recitação do santo terço, às 14h30. Presidida por Sua Eminencia o Senhor Cardeal D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa e Aio do Senhor dos Passos, a Procissão saiu da igreja de São Roque, Largo Trindade Coelho, Rua da Misericórdia, Rua Garrett, Rua do Carmo, Rossio, Rua Largo 1º de Dezembro, Largo de São Domingos, onde à porta de histórica igreja se dá o Encontro da Mãe com o Filho.

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Após uma breve demora e para se ouvir algumas palavras à volta do acontecimento, a procissão do Senhor dos Passos continua, agora com a Mãe também incorporada, pela Rua D. Antão de Almada, Travessa Nova de São Domingos, Rua da Palma, Praça do Martim Moniz, Calçada dos Cavaleiros, Calçada de Santo André e igreja da Graça.

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Já com mais de 400 anos de história esta Procissão que por norma se realiza no 2ºDomingo de Quaresma, atrai milhares de fieis ás ruas da baixa e nela tomam parte as forças vivas da cidade e até da nação, como aconteceu este ano com a Presença do Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa.

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As varias ordens religiosas e militares, bandas de música, fanfarras, bombeiros, associações artísticas e culturais e muitos fieis que mais uma vez deram vida  a este evento que tem na Real Irmandade de Santa Cruz e Passos da Graça um zeloso dinamizador

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Depois do Encontro, agora com a Mãe das dores o cortejo lá vai a caminho da Graça

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 E D. Manuel Clemente, sob o pálio, com o santo lenho desde São Roque até à Graça

 

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17
Mar 17

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É credível que a origem do Dia do Pai tenha o mesmo objectivo ao Dia da Mãe, criar datas para fortalecer a unidade familiar e manter viva a chama da gratidão por aqueles que nos deram a vida. A respeito do Dia do Pai, li que em 1909, em Washington, EUA, Sonora Louise Smart Dodd, filha de um veterano da guerra civil, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a ideia de celebrar o Dia dos Pais. De forma a também homenagear o seu que viu a esposa falecer em 1898 ao dar à luz o sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e os outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson, ao invés de John Bruce Dodd. O importante e certo é que os pais têm também o seu dia festivo e com São José por patrono, pois calha no dia dele.

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Como em Portugal, também em Espanha e Itália a festividade decorre anualmente na mesma data, 19 de Março. Mas não em todos os países, na Rússia o dia dos pais é comemorado a 23 de Fevereiro; na Alemanha, em dia da Ascensão do Senhor; e na Austrália, no segundo domingo de Setembro. Em Portugal é no dia de São José, que filhos abraçam e presenteiam os papás, e que alegria tê-los vivos junto de nós, ou então se já partiram…que tenham a graça, de junto do Pai Celeste, também poderem rogar por nós e nós por eles. Foi graças a um punhado de generosos Josés que na década de 40 de século anterior, nasceu em Lisboa o Grupo Onomástico "Os Josés de Portugal" e a data despertou as atenções de toda a "família josesiana" que com núcleos espalhados por todo o país se tornaram populares pelos convívios e actos de benemerência. Também em Mondim de Basto o Dia de São José há muito é festejado, na freguesia de Vilar de Ferreiros, ou mais propriamente dito, na capela de São José do Fojo. Foi uma iniciativa do saudoso abade Correia Guedes, que o Sr. Padre João Paulo não quer deixar morrer. Por isso no próximo domingo, dia 19, quem for visitar as Fisgas, tem Missa, no Fojo, às 15h00, e pode levar merenda que tem lá parque. É  Dia do Pai.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:04

13
Mar 17

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No sábado, dia 11, o meu conterrâneo J.F. Borges Lopes fez 7+1. Lá fui dar-lhe os parabéns em sinal de fraternal amizade e em família festejar o registo de uma data que também há já uns anecos passei por cima desse número.

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Amigo sempre disponível para ajudar quem ao seu lado careça dos seus préstimos, também no amor à terra compete com os mais destacados bairristas. Devo-lhe a colaboração na oficialização do GFRV (Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho), bem como no lançamento do seu Boletim Informativo, que durante cerca de dez anos foi editado, mensalmente.

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E tantas outras provas mais de amizade à terra e às pessoas. Esta é a prenda que entendi oferecer a um meu conterrâneo, que por natureza não gosta de se ver publicitado, mas desta vez não escapou. Por muitos anos

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 08:30

11
Mar 17

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 Faleceu em Leiria, o saudoso Dr. Seabra Pinto, médico que durante muitos anos exerceu de forma muito empenhada e também altruísta a sua nobre profissão. Natural de Meruje, Oliveira do Hospital, foi entretanto na região de Leiria que optou por desempenhar a sua actividade clínica e fixar residência. Conheci-o ainda como tradicional “João Semana”, ora no consultório, ora a visitar os acamados na e à volta de Monte Redondo. Humanista e muito social com ele convivi por várias vezes, algumas em petiscadas. No “Canas” de Monte Redondo e no Ramiro do Pedrógão. Embora mantendo o consultório, em Monte Redondo, passou também a fazer parte do corpo clínico das Termas de Monte Real com o Prof. Dr. Frederico Teixeira e Dr. Simeão Ferreira, e deixou de ter menos vagar para convívios. A ultima vez que falei com ele, foi no Ramiro, onde o encontrei com o Sílvio Soares na petisqueira. É daquelas figuras que deixa rasto, porque esteve sempre no que fazia, e fazia sempre o que devia. Deixou um vazio e muitas saudades no coração das almas agradecidas que tiveram nele um zeloso defensor da saúde física dos seus doentes e amigos, muitas vezes em prejuízo da sua própria saúde como era norma dos tradicionais médicos das vilas e aldeias provincianas. Ainda que por casamento estivesse ligado a conceituada família leiriense, agora que a parca o veio retirar do mundo dos vivos, com 88 anos, o Dr. Seabra quis regressar à terra que o viu nascer, juntando os seus restos mortais aos dos familiares que repousam no cemitério de Meruje, para onde partiram hoje, dia 11, da Capela Mortuária de Leiria após as cerimónias fúnebres às 11h00. A toda a Exma. Família enlutada os meus sentidos pêsames. Que descanse em paz.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 22:19

10
Mar 17

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Ser reconhecido é uma virtude a promover e alimentar, pois nos foi concedida para pôr em pratica. E neste blog com o titulo Vilar de Ferreiros é como que obrigatório fazer referência a um amigo que nos deixou, vitima de doença que não perdoa.

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 Foi o José Vargas, um excelente profissional de artes gráficas que, no ano 2000, graciosamente fez a maquetização, montagem e fotografia da monografia “Vilar de Ferreiros – na história, no espaço e na etnografia”. Presente no meu sentir, lá me fui despedir do amigo que, no dia 16 de Fevereiro, em São Pedro de Caneças (Odivelas) entregou o corpo à terra, e um dia antes a alma ao Criador.

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 Mais velho, passei à aposentação, e lá deixei os mais novos na labuta até que chegasse a vez deles. E se por natureza não tenho o habito de voltar ao local que já repisei, no caso da ESSM tive na amizade do Zé Vargas um íman a manter-me sempre ligado a esse meu ex-local de trabalho, onde criei e convivi com inúmeros amigos, militares e civis. Em post de 22 de Junho de 2012 divulguei este arrazoado:“Ontem foi um dia em cheio. Com aniversário em casa, mesmo assim fui almoçar com um grupo de amigos à ESSM, deixando para outra hora a festa familiar. Tenho uma santa mulher que não sendo transmontana, cultiva a mesma generosidade – e a paciência ! - das que são de lá. Um telefonema que recebi de um amigo apanhou-me ontem de surpresa, a convidar para um almoço, e eu, sem reflectir, imediatamente disse que sim. Quando me lembrei dos anos que tinha em casa é que dei pela precipitação. Mas aprendi de São Josemaria Escriva que palavra dada não deve voltar atrás. Tudo correu bem! A pena que tive foi não poder dar o meu abraço a todos os meus ex-companheiros de trabalho com quem convivi muitos anos. Mas como bons companheiros que foram e são, estou desculpado. Fica o almoço-convívio com o Major Godinho, o Zé Vargas, o Dário e o Jorge que nunca esquecem o velho companheiro das tesouras, da magia, e das letras. Pena também foi não tirar uma foto para registo do convívio. Fica para uma próxima”. Curiosamente já nenhum destes quatro trabalham ali. O Zé, deixou-nos agora; o ten-coronel Godinho, passou à reserva; o Jorge Silva, como eu, foi também aposentado, e o Dário, transferido para outra unidade. Já poucos, da velha guarda, são dos que foram os primeiros da Escola Superior de Enfermagem Militar.

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 Os amigos não se compram, fazem-se ou ganham-se com a amizade sincera e o respeito pela liberdade individual de cada um. O Zé Vargas era um desses amigos com quem sempre me dei bem, e lhe proporcionar um passeio ao concelho de Mondim de Basto tive de o convencer que era um favor que me fazia porque precisava de lá ir nesse fim de semana e tinha o meu carro avariado. Lá fomos, ficamos hospedados na Pensão do Sr. Carvalho, e outro dia fomos visitar o saudoso Padre Guedes, almoçamos na Residência Paroquial de Vilar de Ferreiros, depois um passeio pelos diversos lugares da freguesia, subindo à Senhora da Graça e pelas Covas até São José do Fojo, para visitar as Fisgas. 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 23:00

06
Mar 17

Do alto com Maria, para com Maria chegar a Jesus..

 Monte Farinha
Aproposito da teimosia em se construir a barragem de Fridão e desse modo matar o encanto do leito do Tâmega, no troço entre Amarante e Caves, tenho presente um comentário feito por figura mondinense, em 2008, que reproduzo: “Qualquer Transmontano com verdadeiro amor ao Torrão Natal, sente como se fosse na sua pele, os atentados devastadores a este "Reino Maravilhoso" que são as nossas montanhas e os rios da nossas terras”. Agora que António Costa andou por Mondim de Basto voltou o Fridão à baila, com a EDP a engraxar mediante promessa de apoio a 2,7 quilómetros de estrada orçada em 8,5 milhões de euros

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 Fisgas de Ermelo
Não deixo entretanto de felicitar o Eng. Humberto Cerqueira pelo seu empenho em ver Mondim de Basto acompanhar o progresso e desenvolvimento que, sobretudo no litoral, muitas terras conseguiram, mas que não seja com barragens no Tâmega, nem pedreiras no Monte Farinha. Duvido que não hajam mondinenses com capacidade, até económica, para apostar em projectos que se apliquem às carências do concelho e que a autarquia facilite ou promova essa hipotética possibilidade.

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Tâmega

Que melhorem os acessos à região e se criem estruturas locais capazes de satisfazer as ansiedades de quem ali vive, merece louvor. Mas nunca em prejuízo do património natural ou construído, que no fundo é graças a ele que Mondim atrai visitantes e turistas. O Monte Farinha, as Fisgas e o Tâmega são os três pilares suficientes para garantir uma industria hoteleira sustentável, e o que à volta dela resulte em promoção social e cultural. A barragem pode avançar, mas em vez de louvor, os mondinenses que amam a beleza paisagística da sua terra jamais vão desculpar tão rude atentado contra o“sagrado Tameobrigus”. Há indivíduos que só pensam pela cabeça dos outros, é tempo de lhes lembrar que também devem pensar com a deles

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:45

02
Mar 17

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Ver na cidade aves que por timidez se desviam dos aglomerados populacionais é para mim motivo de curiosidade e admiração. É certo que resido num ponto da cidade, onde ainda há uns 20 anos atrás, as “carraceiras” e outras aves de arribação, em passagem, pousavam no espaço que deu lugar ao Centro Comercial Colombo, e à Quinta do Bom Nome, que deu origem a um excelente bairro residencial e demais reviravoltas urbanísticas.

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Aqui para além dos pardais e das pombas da cidade, também as gaivotas vêm do Tejo sobrevoar a zona , e dos Montes Claros algumas espécies da avifauna que na Quinta da Granja e do Conde de Carnide ainda encontram ambiente para repousar.O Gaio que é uma das aves com muita capacidade para reproduzir sons, e muito apreciado pela sua plumagem, de vez em quando faz a sua visita mais destemido. 

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Nos momentos de lazer ponho-me á janela para ver no largo em frente, o que tem a natureza para me ofertar. E não raro lá surge uma das agradáveis surpresas como foi o caso de um dia destes, numa das “tipuanas” do largo, um pombo bravo pousar e demoradamente se deter num dos seus galhos. Foi para mim motivo de admiração pois aves destas só me recordo de ver em quantidade quando, por atalho, vinha de Vale de Bouro, por Muxões, em direcção a Fermil de Basto.

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Mas como o gaio e o pombo bravo, outras aves me fazem “regressar” á minha madre-aldeia, pois aqui se vêm regalar e regalar-me sempre que lhes apetece fazê-lo. Entre outros  também o melro destemido faz parte dos visitantes que me alegram com a sua cor negra de jardineiros que são das hortas e quintais das zonas verdes das principais localidades.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:06

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