Este Dezembro encaminha-se para os meados do mês e daí a mais 16 dias vamos entrar no ano de 2017. É um ver passar as horas que fazem dias e noites. Muitas graças, nós os crentes, temos que dar a Deus por assistir a esta maravilha de viver e ver como tudo isto amorosa e incondicionalmente acontece. Em tempo de Advento que aponta para o nascimento do Redentor, no dia 25, era uma boa oportunidade para os cristãos disporem de alguns minutos antes de tomar a decisão de fazer as compras de Natal de modo a evitar não só que lhe entrem na carteira facilmente, mas também darem o bom exemplo de fieis cristãos. Pensando também nos carenciados de bens materiais, de paz e de pão. Fazendo deste tempo festivo um retrato oposto ao que lamentando lembrou numa recente homilia no Vaticano, o Papa Francisco: “Estamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios, mas é uma farsa. O mundo continua a fazer as guerras. Não escolheu o caminho da paz". - Logo um alerta para não nos deixarmos seduzir pelo luzidio das cores…ou das ofertas publicitárias que sobretudo nesta quadra festiva se montam para atrair os gostos e atenções dos potenciais gastadores do produto exposto.
O que se gasta inutilmente em bugigangas que nem as crianças valorizam, em prendas sem utilidade para quem as recebe e despesa desnecessária para quem as oferece, e por vezes a fazer-lhes falta, são hábitos sociais, mas dignos de reflexão. É tempo de se voltar a dar valor ao dinheiro ganho com suor e trabalho honrado, contrariando todos aqueles que em função do seu próprio interesse comercial ou político proferirem um povo de “pataca ganha, pataca gasta”. Podem assim, viver mais folgadamente à custa do suor alheio e fazerem a belo-prazer a farsa que o Papa Francisco realçou. Um Natal de 2016 vivido em paz e amor se deseja para todos os povos.