Foi há 88 anos que, em Madrid, por inspiração divina, São Josemaria Escriva fundou o Opus Dei, a 02 de Outubro de 1928. Neste lapso a Obra cresceu e espalhou-se por todos os cantos da terra, onde a cristandade se faz representada, ou então, onde é possível arranjar condições para os devotos de São Josemaria poderem iniciar com empenho e zelo o seu apostolado de confidencia e amizade. Nascido em Barbastro (Espanha), a 9 de Janeiro de 1902, São Josemaria Escrivá, foi ordenado sacerdote, a 28 de Março de 1925, e 3 anos depois fundou a Obra.
Faleceu em Roma, em 26 de Junho de 1975, quando ao tempo já o Opus Dei contava com mais de 60.000 membros de 80 nacionalidades ao serviço da Igreja, portanto não é por acaso que logo a 17 de Maio de 1992 é beatificado na Praça de São Pedro, no Vaticano, juntamente com a Irmã canossiana Josephine Bakita, pelo papa São João Paulo II. Tive o privilégio de assistir ao memorável evento, e de ao mesmo tempo ficar a conhecer uma boa parte da capital italiana e também desse transalpino pais, a “bota de cano alto” da Europa. As primeiras duas fotos são a capa e a contra-capa de um livro editado e ofertado a quem foi a Roma assistir à canonização.
Também não é senão por influencia divina que decorridos 10 anos, a 6 de Outubro de 2002, faz agora 14 anos, subiu aos altares, a imagem do primeiro peregrino da Fátima a ser canonizado, ainda por São João Paulo II; donde resultou mais uma das minhas visitas à cidade-estado do Vaticano. Como em 1992, Roma pediu aos romanos que deixassem a cidade livre para receber os milhares de devotos e amigos de São Josemaria Escrivá, vindos de todos os cantos do globo. O sucessor do fundador foi o beato Álvaro del Portillo, beatificado em Valdebebas (Madrid) a 27 de Setembro de 2015.
D. Javier Echevarria
Este santo que brincava com a assonância de seu apelido, dizendo: “Chamo-me Escrivá e escrevo muito”, em vida não divulgou a maior parte dos seus trabalhos que começaram por Caminho, uma das suas obras mais famosas e lidas, depois Cristo Que Passa, Santo Rosário, e posteriormente tem vindo a ser editado todo o manancial cultural e espiritual herdado de São Josemaria e confiado ao Opus Dei, de quem foi o fundador. Amigos de Deus, Sulco, Forja, Via Sacra, e tantos outros. Eu gostava de ter nascido mais tarde uns 20 anos, e, pelo menos, atingir a idade qua tenho hoje, para poder assistir em 2028 ao centenário da fundação desta Obra posta inteiramente ao serviço da Igreja, do Romano Pontífice e das almas, iluminando os caminhos da terra com a luz da fé e do amor. Após o falecimento de D. Álvaro foi eleito prelado do Opus Dei, D. Javier Echevarría, o actual responsável pela Obra.