Durante séculos o Fórum Romano (praça) foi o centro da vida publica dos romanos. Localizado no centro de Roma, ali se realizavam as cerimonias triunfais, as eleições, se faziam os discursos públicos, os processos criminais, os confrontos entre gladiadores, era popularmente conhecido por Fórum Magno, e o centro dos assuntos comerciais. Considerado o coração de Roma Antiga e o ponto de encontro mais famoso do mundo, em toda a história, está localizado num pequeno vale entre o monte Palatino e o monte Capitólio. Resume-se a uma longa ruína de fragmentos arquitectónicos e lugar de escavações arqueológicas intermitente de elevada atracção turística.
Outro dos grandes atractivos romanos é o anfiteatro Flaviano, o Colosso ou Coliseu que no inicio da Idade Média deixou de ser utilizada para entretenimento, passando mais tarde a ser usado como habitação, oficina,forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Obra iniciada por Vespasiano de 68 a 79 d. C, foi inaugurado mais tarde por Tito, por volta 79 a 81 d. C. Imóvel colossal que inicialmente poderia sustentar no seu interior cerca de 50.000 espectadores, em três andares. No reinado de Alexandre Severo e Gordiano III foi ampliado para um quarto andar, podendo então albergar 90. 000 espectadores. Foi concluído por Domiciano, por volta de 81 a 96 d.C. Ainda que em ruínas, devido a terramotos e pilhagens é uma das “Sete maravilhas do mundo moderno”.
Ao lado do Colosso ou Coliseu fica o Arco de Constantino, foi construído para comemorar a vitória de Constantino na Batalha de Milvio, em 312 d. C. Foi inaugurado em 25 de Julho de 315. Assim como na Coluna de Trajano, também no arco triunfal de Constantino foi totalmente esculpido, narrando os gestos heróicos da vitória contra Massenzio. Ao tempo o Império Romano estava dividido, Maxêncio era o imperador de Roma e Constantino era o imperador da Gália, Bretanha e Hispânia. O Senado Romano resolveu construir o arco na colina do Palatino, precisamente no local onde eram realizados os desfiles triunfais da Roma antiga. Durante as guerras civis além de derrotar os imperadores Magêncio e Licínio, também lutou com êxito contra os francos e alamanos, os visigodos e sármatas. Filho de Santa Helena, se se converteu ou não ao cristianismo só Deus sabe, mas que foi no seu reinado que os cristãos passaram a ter liberdade de manifestar a sua fé publicamente é um facto, como também o de mandar educar os seus filhos à luz da fé cristã.
Um outro importante monumento romano é a Fontana di Trevi, descoberta no ano 19 a. C., a cerca de 22 km. da urbe, e que deu origem um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade eterna. Serviu a cidade por mais de 400 anos, e também levada por pequeno aqueduto serviu os banhos de Marco Vipsânio Agripa. A fonte de Trevi (trevo) surge devido à tradição romana de construir uma fonte no fim do aqueduto que trás a água desde a nascente. Esta tradição foi reabilitada com o Renascimento, no século XV, graças ao Papa Nicolau V que determinou fosse restaurado o aqueduto da Água Virgem, construindo no seu termo um receptáculo para receber a água, com projecto do arquitecto humanista Leon Batista Alberti. Corrigindo assim um dos atentados dos invasores godos em Roma que destruíram todos os aquedutos durante as Guerras Góticas, o que obrigou os romanos na Idade Media a terem de se abastecer de água em poços poluídos e da impura água do Tibre, onde desaguavam os esgotos da cidade. A designação de Acqua Vergine ( água virgem) deve-se ao fato da descoberta da nascente, estar relacionada com uma jovem que teria indicado uma fonte aos soldados do famoso general Agripa que estavam sequiosos e em homenagem a esse acontecimento se deu o nome à água que alimenta a Fonte de Trevi.