Um fim de semana à maneira foi este que passei na capital do barro leiriense. Cheguei logo após o dia de Santo António, é já na 5ª-feira fui convidado a ir lanchar ao Pedrógão, depois outro convite e no sábado mais um lanche agora no Olival da igreja da Bajouca.
Além do convívio são e alegre, que caracteriza os bajouquenses, é sobretudo saudável este relacionamento fraterno que nos leva a mudar de ambiente, tão precioso para quem vive na cidade. Depois porque aqui estando-se na aldeia as pessoas têm à mão tudo quanto precisam para se abastecerem, desde minimercados até às farmácias, e de cafés a bombas de gasolina. Transportes públicos é que nem tanto, mas os clientes também não são muitos, toda a gente tem o seu carro.
E tem mais os bajouquenses um gosto muito semelhante ao meu, o de passear e conhecer terras e costumes alheios aos da sua aldeia. No domingo, dia 19 lá foi uma excursão com as crianças da Catequese até Viseu, para na cidade de Viriato darem também a saber aos mais jovens algo da nossa história que nos é contada pelas Cavalhadas de Vildemoinhos.
Trata-se de uma celebração tradicionalmente portuguesa com origem nos torneios medievais, onde os aristocratas exibiam em espectáculos públicos a sua destreza e valentia, e por norma envolve temas do período da Reconquista cristã.
Não fui, porque na 2ª-feira Lisboa esperava por mim; daí que lá deixei o meu jardim