Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

31
Mai 16

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Nuévalos é uma pequena povoação da comarca de Calatayud, na rota do Mosteiro da Pedra, ou Monastero de Piedra, distante de Saragoça 103km e situado a 724 metros de altitude. Para além do vizinho mosteiro e seu parque natural, revitalizado pelo rio Piedra, também a represa de la Tranquera é outro atractivo turístico de Nuévalos, pois se presta para a pratica de desportos aquáticos e pesca. - Este postal adquiri-o numa das visitas que fiz aquele sedutor espaço de turismo e lazer em terras de Aragão.

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 O nome recebeu-o de César Augusto, em 14 a C. e chegou até ao nosso tempo através do árabe Sarakusta. Município e capital da província de Saragoça e da comunidade autónoma de Aragão, é a quinta maior cidade de Espanha. Geograficamente muito bem situada, a meio caminho entre Madrid, Barcelona e Valência, afastada cerca 300km de cada uma destas três cidades, Zaragoza, em castelhano e aragonês, a nível do mar elevasse a 199 metros. Do seu património histórico sobressai destacadamente a Catedral-Basílica de Nossa Senhora do Pilar, o maior templo barroco do pais vizinho. Erecto na margem direita do Ebro.

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 Conta a história ter sido uma visão da freira alemã, Ana Catarina Emmerich (1774-1824) que a Virgem Maria terá aparecido diante do apóstolo Tiago, então em Saragoça, sec. I, envolta em uma coluna de luz e lhe pediu a construção de um templo naquela povoação. A verdade é que desde os primórdios da comunidade cristã em Saragoça há certeza duma pequena capela junto às margens do Rio Ebro, que sucessivamente reconstruída e ampliada ao longo dos anos se converteu no monumental santuário mariano que é hoje. Junto ao santuário desce o Ebro em direcção ao Mediterrâneo, vem de Fontibre, na cordilheira Cantábrica, passando por Miranda do Ebro, Logronho, Saragoça, Flix, Tortosa, Amposta para em delta desaguar no mar das Baleares, província de Tarragona. É um dos maiores rios de Espanha e da Península Ibérica.

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Outro dos rios mais importantes de Espanha é o Guadalquivir, situado a sul da península Ibérica, nasce nas montanhas da província de Jaén, comunidade autónoma de Andaluzia, passa pela fértil planície andaluz, entre a serra Morena e a cordilheira de Bítica e desagua no oceano Atlântico, em Sanlúcar de Barramede, no golfo de Cádis. É navegável até Sevilha, 120 km afastada da foz. Além de Sevilha também banha Córdova. Li, em relação a este rio com Andaluzia que :“Os aluviões depositados na sua planície de inundação tornaram esta região uma das mais férteis de Espanha”. Assim se dizia, dantes, do nosso Tejo, do Sado e doutros cujas varges deixaram de se cultivar. Eu creio que foi das primeiras cidades espanholas que conheci, e gostei tanto que sempre que havia um passeio programado para lá não me negava a viajar. Já era cliente conhecido no hostel Roma, onde era bem recebido. Ah, quantos anos! Recordo que nessa ocasião ainda se não pagava para ver o património artístico da Catedral, assim como para subir a rampa de La Giralda. Fi-lo algumas vezes. Mas para além dos seus monumentos, o que gostava mesmo, era apreciar o leito do Guadalquivir, e no parque Maria Luísa admirar a sumptuosa Praça de Espanha, maravilha escondida em frondoso parque. Desta conservo como recordação, este já antigo postal

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:25

30
Mai 16

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Para mim estar a favor  dos lesados,  basta o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) discordar da atitude deste governo - não eleito, diga-se – quanto ao não querer facilitar a vontade dos pais poderem escolher livremente a escola e o projecto educativo que desejam para os seus filhos, como destabilizar a vida das famílias vitimas da infantilidade de alguém que arvoraram em “ministro” e lhe deu na gana para asneirar  É uma pena que Portugal tenha caído nas mãos de gente desta, sem critério, nem capacidade para tornar os portugueses cidadãos felizes.

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Mais de 40 mil cidadãos vieram hoje até junto da Assembleia da Republica contestar a lamentável decisão ministerial, onde não faltou o apoio de muitos autarcas e até deputados merecedores do titulo.

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Não esteve presente, mas a líder do CDS, Assunção Cristas teve a dignidade de se manifestar favorável à razão que assiste ao ensino particular, ao adiantar: "Não é evidente que uma escola que presta um bom serviço, que tem bons resultados, que é a preferida pelos pais e que não custa mais para o Estado, deva ser sacrificada só porque ao lado há uma escola pública estatal”.

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E acrescentou : "faz sentido olhar para estes critérios e decidir se, nalguns casos, não deve ser a escola privada ou do sector cooperativo a ser sacrificada, mas deve ser a escola pública que, claramente, não [deve] abrir mais uma turma". É por isso que tem o meu louvor, os votos.... ganham-se assim.

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Do OBSERVADOR  recolhi:" Para a direita! Para a direita!” O pedido do speaker tinha mais de logístico do que de ideológico. A multidão de pais, alunos e professores que subia a Avenida D. Carlos I em direção à Assembleia da República era grande e convinha arrumar o melhor possível aquela gente. Por isso, as pessoas que se dirigissem para a direita, seguiam  Rua de São Bento acima. Mas é certo que também na ideologia havia uma tendência clara entre os manifestantes: o que mais se ouviu em frente ao Parlamento foram críticas à maioria de esquerda e ao Governo, acusados de quererem restringir a liberdade dos pais".

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E quem tem dúvidas  a esse respeito? O rancor que a estrema esquerda tem a quem não alinha com a sua ideologia é destruir, sem critério, o que não for da sua cor. E então aqui quem paga é o amarelo.....

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29
Mai 16

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A cidade de Leiria embora na sua configuração actual tenha crescido à volta do seu castelo, tem nos muitos achados arqueológicos recolhidos nas margens do Lis a prova de uma ocupação humana que remonta a muitos séculos antes da Idade Média. Sede de concelho e capital do distrito a que dá o nome, Leiria é tido como o segundo concelho mais populosa das Beiras, com Coimbra em primeiro. É limitado pelo concelho de Pombal, Ourém, Batalha, Porto de Mós, Alcobaça e Marinha Grande. Situada na região Centro, sub-região do Pinhal Litoral, tem como sala de visitas além dos jardins a Praça Rodrigues Lobo, uma das figuras notáveis da cidade que D. Afonso Henriques e D. Dinis muito valorizaram. – Este curiosamente foi me enviado pela minha cara-metade, em 28/03/72.

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 Entre o Lis e o Castelo cresceu e se tem desenvolvido esta acolhedora e simpática cidade portuguesa que em termos históricos, artísticos e culturais já ganhou renome dentro e fora do país. Com a fundação do Castelo, a urbe desenvolvesse e em 1545 é elevada a Cidade e a Diocese, no reinado de D. João III e do papado de Paulo III. Para recolher dela uma panorâmica paisagística de sonho nada como subir ao castelo e das suas torres deliciar os olhos e a mente. Também para o mesmo efeito aconselhamos o morro de Nossa Senhora da Encarnação, na cidade e num lado oposto ao Castelo. – Esta vista parcial de Leiria não tem data, mas pelo desgaste do postal já não é nova.

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 Em 13 de Maio de 1984 a Congregação dos Bispos confirmado pela bula pontifícia “Que pietate” , com a mesma data, foi dado à Diocese o titulo de Leiria-Fátima. Ainda que administrativamente a vila de Fátima pertença ao concelho de Ourém ( distrito de Santarém) canonicamente é o bispo de Leiria-Fátima quem superintende no santuário da Cova da Iria, o Altar do Mundo, entregue aos cuidados de um reitor, nesta altura o bajouquense Revdo. Dr. Carlos Cabecinhas. – Este foi enviado do Santuário pelo meu saudoso cunhado “Pereirita”, mas para a irmã, em 13/XI/73

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Afastado da confusão das lojas de artigos religiosos e das promessas de joelhos no Santuário, o Calvário Húngaro é um espaço de culto que convida à reflexão, e tem cada vez mais fieis a escolher o local, vizinho da "Loca do Cabeço", para fazer oração. Sobranceiro à aldeia dos Valinhos, onde nasceram os três pastorinhos, e no termino da Via Sacra que tem inicio junto da Rotunda Sul, este bucólico pedaço do património de Fátima leva-nos a mais facilmente meditar no comportamento dos videntes Irmã Lúcia, Jacinta e Francisco Marto, e nas recomendações que receberam de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. No aproximar do centenário das Aparições, Maio de 2017, e já em pleno mês de Maria é bom conhecer todos os recantos de oração e reflexão que Fátima tem para ofertar aos peregrinos. – E mais outro enviado pelo Padre Guedes, em 02/06/71.

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26
Mai 16

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Hoje o Corpo de Deus vivo saiu do sacrário e veio em procissão passear pelas ruas da cidade, da cidade que é sua e que por isso não precisa dos favores de quem quer que seja para percorrer a cidade ou as cidades, vilas e aldeias que são suas. Dois meses após a celebração da última Ceia com os Apóstolos, a Igreja festeja esta efeméride com toda a solenidade, dado que alude e recorda a Quinta-feira Santa, em que Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia, dai também a razão porque este evento ocorre sempre a uma quinta-feira.Tomei parte nesta Procissão junto à igreja de São Nicolau, e na cauda segui até ao Largo da Sé.

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Aguardei que passasse toda a parte nobre do cortejo para nele me integrar. Na dianteira um carro da policia surge a regular o transito, e em vez da tradicional fanfarra da GNR, a cavalo,  é uma escola  equestre  abrir o desfile

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Faltou ainda dizer que o programa da festa, em Lisboa constou de Missa Solene, na Sé, às 11h30; e depois, das 13h00 às 16h00, foi exposição e adoração do Santíssimo Sacramento

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O inicio da Procissão, foi às 17h00, com o seguinte trajecto: da Sé, pelas ruas das Pedras Negras, Rua da Madalena, Poço do Borratém, Praça Martim Moniz, ruas da Palma, Dom Duarte, Praça da Figueira, ruas da Prata e Conceição, Largo da Madalena, Rua de Santo António e Largo da Sé, onde por volta das 18h30 terminou com a bênção solene administrada por D. Manuel Clemente, cardeal patriarca de Lisboa, que foi quem presidiu às cerimónias desta festividade.

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Festa que durante estes últimos dois anos foi celebrada fora da data, devido ao cancelamento deste feriado, regressou agora de novo e como sempre muito participada e amada por inúmeros fieis que nela se integram com muita ternura, devoção e respeito. Foi assim em Lisboa à semelhança das demais cidades, vilas e aldeias de Portugal.

 

 

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24
Mai 16

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(Estas imagens mostram a estação do Caminho de Ferro, extinto em 1991; os Paços do Concelho; o Jardim Municipal, e ao fundo o Monte Farinha)

Vila rural muito antiga e a quem D. Manuel I deu foral, é sede de um concelho famoso, graças ao Monte Farinha , ao Tâmega e às Fisgas de Ermelo. Situado na região de Basto e servido pela EN 304, entre Gandarela e a Campeã; e a EN312, entre Mondim e Boticas, em termos paisagísticos é do mais belo que Portugal continental tem para ver. Oxalá não seja o homem a estragar a beleza com que o Criador dotou este recanto de solo transmontano e bem maronês que no triângulo Tâmega, Senhora da Graça e Fisgas tem o bastante para captar visitantes pois uns se encarregam de convidar outros. Depois para descaracterizar a paisagem e o ambiente já chega a profanação das Fisgas que espantou de lá a águia do Marão, que ali ainda conheci a nidificar; ou então as "pedreiras" que tão mau aspecto dão da terra ao forasteiro. Mas ainda pior é a intenção de destruir os encantos do leito do Tâmega com uma badalada barragem. É um município que limita com Ribeira de Pena, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Amarante e Vila Real, distrito e diocese a que pertence.

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Postal que me foi enviado em 16/01/71, pelo meu saudoso conterrâneo Urbano Gonçalves Ferreira, que trocou Vilar de Ferreiros por Vila Real, mas que muito amava a sua, e minha, terra.

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É esta a imagem antiga de Nossa Senhora da Graça, foi tirada para um programa televisivo do saudoso Hermano Saraiva, quando já tinha sido retirada do altar. Consta em postal que me foi enviado por um também saudoso conterrâneo, residente em Lisboa, José Gonçalves Ferreira

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 Imagem muito venerada e que veio substituir a antiga, que segundo alguns autores é do Século XIII, tem festa grande no primeiro domingo de Setembro, mas também no ultimo domingo de Maio, festa da Ascensão do Senhor, sai em procissão e é fervorosamente aclamada. O mesmo acontece no dia de Santiago (25 de Julho) cuja festa é partilhada com a Rainha dos Apóstolos.

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:37

21
Mai 16

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 Estamos em presença biográfica de uma figura portuguesa notável pelos seus dons artísticos e culturais que sobretudo na pintura ressaí nas telas que correndo mundo dão prestígio a Portugal.

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 Além fronteiras, a obra de António Carmo já se fez também chegar e ganhar fama em países como Inglaterra, Espanha, Holanda, Bulgária, Alemanha, Bélgica, Checoslováquia, Luxemburgo, Macau, Japão, Austrália, Guiné-Bissau, Marrocos, U.S.A, Canadá, Venezuela, Suíça, Suécia, Cabo Verde e Brasil.  

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Faltava Guimarães, a “Cidade Berço”. É agora, na Sociedade Martins Sarmento, que por norma dá prioridade aos artistas nortenhos, ou então muitos prestigiados, como acontece com este alfacinha de gema, que de 24 de Maio a 17 de Julho de 2016, ali terá trabalhos seus, expostos para ver e admirar.

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Diálogos da Cor é o titulo escolhido por António Carmo para esta exposição, que intimamente é mais uma “viagem da pintura” em diáspora, e a calhar com um espaço que foi querido ao Fundador e donde, determinado, partiu comprometido com a dilatação do Condado Portucalense.

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 Deste distinto artista já noutra ocasião comentei “ De trato afável, expressivo e franco, o mestre Carmo deu-se-me a conhecer numa estação do Metro, onde ambos costumamos apanhar transporte, desde esse dia passamos a ficar amigos”. Pela minha parte já disse dele o melhor que sei, dos seus dotes artísticos e intelectuais deixo as referências que Álvaro Lobato Faria lhe tece: “Estamos agora perante um artista sem hesitações, de um saber constante e ritmado, onde cada tomada de consciência nos abre o caminho para o seu mundo multidisciplinar, onde cada gesto tem o sabor de uma certeza”. E ao concluir acrescenta: “ O vigor e qualidade do conjunto destas obras, farão, com toda a certeza, que ocupe um significativo lugar na excelente pintura que António Carmo vem construindo e a que já nos habituou, confirmando o grande talento e sobretudo a surpreendente qualidade técnica e criativa deste grande artista das artes plásticas do nosso país”. Para quê, mais palavras?

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18
Mai 16

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Se a nível de Diocese Leiria tem como patronos N.S. de Fátima e Santo Agostinho, já como cidade a sua padroeira é Nossa Senhora da Encarnação. Daí que à volta dessa devoção mariana haja festa rija associada ao dia do município: 22 de Maio. Criada como associação de fieis em 1588, no santuário do mesmo nome, da cidade de Leiria, e restaurada por D. José Correia da Silva, em 1945, esta confraria tem por norma o Bispo diocesano como seu presidente da direcção. É ao redor desta dualidade cívico-religiosa que também na cidade se realiza uma das mais importantes feiras da região leiriense quiçá da região centro: a Feira de Maio em Leiria cujo programa costuma ser dos finais de Abril até 22 de Maio. Este ano prolonga-se por mais uma semana, até ao dia 29.

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Com mais de duas centenas de expositores e o envolvimento de colectividades, associações e juntas de freguesia, o certame dá gala ao que de melhor tem Leiria para mostrar ao forasteiro: folclore, artesanato, actividades económicas, gastronomia e demais atractivos recreativos, culturais e artísticos. Um evento a não perder por quem, nesta ocasião, passa na terra-berço de Rodrigues Lobo, mas sobretudo por quem é da região ou dos subúrbios da cidade.

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Fui lá ontem, dia 17, e não fora ter que regressar a Lisboa, por certo que não ficava só por uma visita ao certame. E se pudesse fazê-lo acompanhado das mesmas pessoas, então é que não faltava mesmo. Ontem até o Sr. Padre Soares desceu de Tortosendo à princesa do Lis para com o seu grupo mais disponível dar os parabéns aos AMIVD da Bajouca de serviço na tasquinha da capital do barro leiriense ali exposta com a culinária do melhor da região.

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Esta gente da Bajouca é incomparável no que respeita a generosidade e delicadeza para com quem lhe merece amizade. E eu que o diga que tenho nos sobrinhos e em muitos bajouquenses verdadeiros amigos.

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É nestas atitudes que o barómetro da amizade mostra o grau que o nosso relacionamento social mede aquilo  a que chamamos desse titulo.

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Outras há que sem se mostrarem têm valores idênticos ou até superiores, mas esses só no coração de cada um é que se faz sentir.

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Após o jantar foi uma visita pela feira a ver as exposições e fazer compra de um cinto para segurar as calças. Rico fim de tarde!

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Parabéns à organização e a todos os expositores desta feira que de Março passou para esta data e tem o apoio de todos os leirienses. No que respeita à Bajouca vão os meus parabéns para o GAU, a SAMB, os Escuteiros (grupo 1226) e os AMIVD. Que revezando-se mantêm a tasca da Bajpouca aberta e bem frequentada. Vão ver e abanquem  que pela certa ficam com saudades de voltar. 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 13:33

17
Mai 16

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Guimarães é das nossas mais importantes cidades históricas, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade. Do topónimo, inicialmente Vimaranes, supõem-se relacionado com Vímara Peres, dos meados do séc. IX, que fez deste sitio o principal centro governativo do Condado Portucalense que tinha conquistado para o Reino de Galiza, onde veio a falecer. As sua ruas e monumentos exalam história e seduzem o visitante. No seu castelo é tradição bem fundamentada ter nascido D. Afonso Henriques, o Fundador, por isso à cidade se dá a designação de “ Cidade-berço”, pois foi ali que nasceu o nosso primeiro Rei, e na batalha de São Mamede, nasce Portugal. Construído no século X pela Condessa Mumadona, que para proteger a comunidade cristã dos ataques dos mouros ao seu mosteiro, também carecia de fortificações, só dois séculos depois os pais de D. Afonso Henriques ampliaram o castelo, dando-lhe a aparecia que mais ou menos tem hoje. Quando por volta de 1960, nele entrei e subi às suas torres senti dó, perante a ruína e total desprezo por esta pérola da história de Portugal.

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No Largo da Republica do Brasil, também conhecido por Campo da Feira, um amplo espaço ajardinado tem como motivo de especial atracção um dos apreciados monumentos da cidade: a igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos. A sua origem remonta ao séc. XVI, na construção ali de uma pequena ermida. Em 1785 essa ermida dá lugar à nova igreja, então concluída. Templo barroco, onde acrescentaram duas torres na frontaria um século depois, além da escadaria e a balaustrada. O culto a Nossa Senhora da Consolação determina a erecção canónica da Irmandade em 1594, por Frei Agostinho de Jesus. Em 1878,é agraciada pelo Rei D. Luís I, com o titulo de Real Irmandade. É também conhecida por igreja de São Guálter. Um monumento do séc. XVII, que como igreja é a mais sedutora da cidade, atraí a atenção dos visitantes pela beleza das suas torres similares, do séc. XIX e do seu acesso ajardinado que vem do centro da cidade. Do séc. XIX é ainda a Casa do Despacho e a capela do Senhor dos Passos. Postal enviado em 21/4/75 pelo meu saudoso cunhado “Pereirita”.

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  São Torcato é uma vila rural dos arrabaldes da cidade vimaranense, famoso pelo santuário consagrado ao seu patrono, um dos primeiros evangelizadores da Península Ibérica, no séc. VIII. Situada na margem esquerda do rio Selho, este lugar de romagem é com outros, como a Penha e a igreja de Nossa Senhora da Oliveira, pontos de referência para visitar na “Cidade-berço”. O edifício dos finais do séc. XIX é de granito, com elementos de inspirado “gótica, românica e clássica”. As obras em acabamento, são de canteiros formados na Escola de Cantaria da Irmandade de São Torcato. No seu interior deparamos com o corpo incorrupto de São Torcato, que é motivo de fé, admiração e curiosidade dos muitos devotos e estudiosos que ao bem-aventurado se consagram. Conhecida pelo seu folclore, em São Torcato se realiza desde 1852, no 1º Domingo de Julho, umas das maiores e mais animadas romarias do Minho. Das muitas curiosidades esta preferida de Amaro das Neves, merece transcrição, conta:
Por volta de 1637, uma delegação da Colegiada de Guimarães foi à sepultura de S. Torcato, abriu o túmulo e verificou que o corpo continuava inteiro. Mas apenas até àquele momento. É que o mestre-escola da Colegiada, Rui Gomes Golias, fundador do morgado das Lamelas, sentiu o apelo irresistível de arrancar, com os dentes, o osso de um dos tornozelos de S. Torcato. Levou-o para a capela da sua casa (hoje o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, em Guimarães), onde ficou até à morte do cónego, altura em que as sobrinhas o entregaram à colegiada. Em Dezembro de 1662, uma procissão fez a trasladação da relíquia da Capela das Lamelas para a colegiada e, hoje, o calcanhar pode ser admirado no Museu Alberto Sampaio”. Ao saudoso padre Guedes devo este postal, enviado, em 3/3/72.

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Esta é a ponte centenária que os “amigos” de Mondim e da região de Basto se batem para destruir, a troco de uma “banheira” que a ser construída mata por completo este pedaço de beleza natural e elo que liga aqui o Minho a Trás-os-Montes. Ponte sobre o Tâmega, que nasce na serra de São Mamede, Espanha, o histórico e sagrado Tameobrigos penetra por Portugal dentro, para em Entre os Rios, tombar no Douro. Construída no reinado de D. Maria I, em 1882, para assinalar o centenário da sua construção, em 1982,a Câmara Municipal de Mondim de Basto, mandou editar uma medalha comemorativa. É pana que por interesses de ocasião se deixe destruir o património quer histórico, quer natural, e andarmos preocupados com  arranjar meios artificiais para cativar turistas. Olhem se alguém se lembrou de defender a Linha do Tâmega, desactivada a 01 de Janeiro de 1990 !!!. Mas daí, resultou: o povo de Basto, a troco de um comboio, ganhar uma Ecopista….Este postal não tem data, mas é uma edição do fotografo mondinense Carlos Costa.

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 23:02

15
Mai 16

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  Comprometido com um convite aceite para assistir à Comunhão Solene do “Paulinho” que neste domingo 15 de Maio ocorreu, deu origem a evitar uma deslocação à Bajouca, na semana anterior e, portanto, a não poder assistir à calorosa recepção prestada pelos bajouquenses à imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima que no sábado, dia 07, passou em visita por esta freguesia. Faltei também, na sexta-feira, dia 06, ao aniversário (91) da Maria Emília “Rata” que nesse dia festejou, mas já está prometido que no próximo ano lá me tem garantido a cantar os “parabéns a você”, aos 92. Com esta introdução ilustrada com os restos ainda visíveis do florido e ornamentado tapete que foi preparado para a passagem de NS de Fátima, vou falar da festa que hoje me trouxe até aqui. 

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 Como disse, desta vez foi responsável por esta minha deslocação à capital do barro leiriense uma daquelas cerimónias muito importantes da Igreja Católica cujo rito ocorre no percurso da Catequese e por volta dos 10 ou 12 anos das crianças, pré-adolescentes. Era assim antes do Concilio, e creio assim continuar a ser hoje, visto essa etapa de formação doutrinal andar relacionada com o 6º ano de catequese. Da cerimónia que decorreu durante a Eucaristia que teve inicio às 11h30, e teve por celebrante o pároco, padre José Baptista, os 25 candidatos deram ali testemunho da sua fé e do desejo de renovar e crescerem no seu aprofundamento, mediante os ensinamentos que advém de uma catequese prolongada, melhor dizendo: continua. Não podia esta cerimónia ter calhado em data melhor do que neste Domingo de Pentecostes, onde certamente a acção do Espírito Santo vai atoar com mais generosidade, creio.

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Mas o certo é que dá gosto partilhar das festas que na capital do barro leiriense se celebram, em particular as do foro religioso, onde além da generosidade, a comunidade bajouquense se dá de corpo e alma no seu arranjo e concretização. É o que se pode chamar: um modelo de unidade e generosidade difícil de encontrar parceiro.

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 Assim sucedeu agora com os preparativos e organização desta festa que terminou com um fraternal convívio e almoço, confeccionado pelo mestre Lino, entre famílias e amigos dos jovem agraciados que após as cerimónias se realizou no Salão Paroquial, e a convite dos pais do “Paulinho” também nele tomei parte.  

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Foi um encanto de festa que reuniu famílias e amigos à volta de ensinamentos evangélicos herdados de gerações e gerações que até hoje a Santa Igreja conserva. É uma honra deles retirar proveito e continuar a ser deles propagador.

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Que também esta flor da juventude que nos faz desgastados saiba dar continuidade aos valores da fé e da religião cristã.

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 Depois do almoço, foi a vez dos agraciados de novo passarem pela igreja e de fazerem entrega de uma rosa a Nossa Senhora, seguida de um curto momento de oração, que terminou com a entrega de um diploma pelo Sr. Padre Batista a cada um dos jovens que fez a sua comunhão solene ou profissão de fé.  

 Neste vídeo pode se vê melhor o que foi o convivio e mesa farta

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:59

07
Mai 16

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 Quem vai por Melgaço, toma a estrada de Lamas de Mouro, um lugar de sonho situado entre as serras da Peneda e Castro Laboreiro, e que possui o mais belo parque de Campismo de Portugal. Pertence ao concelho de Melgaço (distrito de Viana do Castelo). Lugar afastado tanto da terra que dá nome a uma raça de cães de guarda (o "castro laboreiro" ), como do Santuário de Nossa Senhora da Peneda, uns 6 ou 7 km; a diferença é que este santuário faz parte da freguesia de Gavieira, do concelho de Arcos de Vale de Valdevez. Hoje já se pode ali chegar de carro, indo dos Arcos pelogozar férias em tempo de Verão  Soajo, mas ainda há uns 40 anos, como também aconteceu comigo, só indo por Melgaço. Os fieis do próprio concelho tinham que fazer bem mais de 100k, e por outros concelhos, para lá chegarem de carro. Daquele promontório rochoso desce o rio Peneda, que tomba como penitente junto ao mariano santuário dos finais do Séc. XVIII e o terceiro quartel do Séc. XIX. A igreja tem a data de 1875. Na escadaria, frente à igreja, ressai as esculturas alusivas às virtudes: a Fé, a Esperança, a Caridade e a Gloria, com data de 1854. Santuário muito concorrido, sobretudo na primeira semana de Setembro onde se realiza um grande arraial popular.

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 É a segunda maior elevação de Portugal Continental, a Serra do Gerês ( em galego Serra do Xurés) atinge a ponto mais alto, 1545 metros na Nevosa. O Gerês forma uma cadeia granítica que se estende por 35 km. entre a Fonte Fria e o rio Caldo. Com a Peneda, o Gerês constitui o todo do Parque Nacional da Peneda-Gerês, que localizado a Norte de Portugal envolve a Serra do Gerês, entre Cávado e Lima e parte da Serra da Peneda. Um paraíso de flora e fauna único em Portugal.

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À mão tenho mais este postal que recebi do Sr. Padre Guedes , em 12/07/67, que da Barragem da Venda Nova adianta: “Barragem de 96 m. de altura, no rio Rabagão, construída em 1948/51, pela Hidro Eléctrica do Cávado. A central geradora, junto ao rio Cávado, aproveita uma queda de 415 m”. Situa-se entre o concelho de Montalegre (Distrito de Vila Real) e Vieira do Minho (Distrito de Braga), a sua albufeira apresenta uma superfície inundável ao nível plano de armazenamento de 400hetares. A capacidade do descarregador é de 1100m3/s e o escoamento médio anual é de 284hm3. Mais um dos testemunhos que as barragens não são para favorecer as terras onde são construídas, mas a quem delas nos grandes centros urbanos beneficia. Esta, pelo menos era portuguesa….

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 Cávado abaixo, eis-nos na capital do Minho, a “cidade dos arcebispos”, onde neste belo postal que, em 26/08/76, me foi enviado pelo saudoso celoricense Sr. Afonso Costa, um militar de carreira, que fez de Braga terra sua. Neste postal se pode apreciar parte do sedutor Jardim de Santa Bárbara, nas traseiras da Biblioteca (Séc. XVI). Situado na freguesia da SÉ, este jardim publico junto ao medieval Paço Episcopal Bracarense, tem no centro uma fonte do séc. XVII que pertencia ao Convento dos Remédios, encimada por uma estátua de Santa Bárbara, dai o nome dado ao jardim. Um passeio por terras do Minho e “Terra Fria” de Trás-os- Montes é recomendável para gozar férias em tempo de Verão

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 22:46

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