A denunciante do Zé Carroças
Não é dignificante para uma terra ter um habitante seu de mau porte, sobretudo ladrão. Mas pior ainda é ser ladrão e negar que não é; e ainda por cima ameaçar de morte, com roçadoura, as vítimas que o temem. Isto acontece na aldeia de Vila Chão (Vilar de Ferreiros-Mondim de Basto) e quem o denuncia é uma minha conterrânea, a quem o mau vizinho em pouco tempo lhe roubou 25 litros de azeite, parte das peças de um alambique, um presunto e 550 euros em notas. Tem cerca de 50 anos e neste “oficio” o Zé Carroças, já é conhecido há mais de 10 anos, altura em que pela primeira vez foi apanhado num assalto a uma casa, relata também, ao CM, a Srª. Teresa Fraga. No meu concelho os gatunos parece que gozam de protecção especial, ninguém os agarra. Arrombam cofres de igrejas, roubam imagens e sinos de capelas e as autoridades se se incomodam ninguém dá por isso….Não vamos agora atirar tudo para cima do Zé Carroças, mas isto das varias queixas dos moradores de Vila Chão na GNR, acabarem sempre na mesma cantilena de que “não existem dados suficientes para provar que o Zé Carroças roubou” deixa muitas dúvidas a quem está por fora do sistema. É tempo de acabar com as condescendências, porque senão leva-nos a supor que até este meu conterrâneo também faz parte da "elite" dos corruptos, a que Portugal já se habituou.