Não deixa saudades este 2015 que no fim deu de Portugal a pior imagem dos governantes que temos. Com eleições legislativas que deram a vitoria à coligação Portugal à Frente para o efeito constituída, mas logo a ambição de um perdedor sem escrúpulos a todo o custo atingir seus fins, e vai de se juntar a outro grupo de derrotados e formar uma “maioria Parlamentar”e assim derrubar aqueles a quem o leitorado elegeu no dia 04 de Outubro de 2015. Mas tudo se desculpava se as promessas feitas fossem de gente honrada e não de políticos que já todos sabemos como eles são: fazem promessas e dizem mal dos que estão em exercício, para lhe tirar o lugar; e depois, fazem pior do que eles e alegam que a culpa é da gerência anterior. E neste andar, aí temos mais um Janeiro já com a subida de preços garantida, mais desemprego e as despesas do Banif para ir pagando. Os prometidos aumentos e a reposição dos cortes feitos pelo governo anterior hão de ser satisfeitos lá para os finais de 2018, se lá chegaremos…..
Importa que chegamos vivos ao fim deste ano velho, e que temos à porta o Dia de Ano Novo, 1 de Janeiro, tal como Júlio César o determinou; e o Papa Gregório XIII, a 04 de Outubro de 1582 ratificou, acertando as diferenças horárias que se foram acumulando ao longo dos séculos. Portanto que o novo ano chegue, melhor se despido da roupa velha que nos envergonha e dá de Portugal uma má imagem. Que chegue como pede o Papa Francisco na sua mensagem de novo ano, e que inicia assim: “ Deus não é indiferente; importa-Lhe a humanidade! Deus não a abandona! Com esta minha profunda convicção, quero, no início do novo ano, formular votos de paz e bênçãos abundantes, sob o signo da esperança, para o futuro de cada homem e mulher, de cada família, povo e nação do mundo, e também dos chefes de Estado e de governo e dos responsáveis das religiões. Com efeito, não perdemos a esperança de que o ano de 2016 nos veja a todos firme e confiadamente empenhados, nos diferentes níveis, a realizar a justiça e a trabalhar pela paz. Na verdade, esta é dom de Deus e trabalho dos homens; a paz é dom de Deus, mas confiado a todos os homens e a todas as mulheres, que são chamados a realizá-lo”. É quanto basta e quem fora deste caminho andar, por muitas voltas que dê, não se salva das más consequências. E quem paga é o Zé povinho.