Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

15
Mai 15

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"Iteiro da Senhora", do lado sul.

Quem ainda não perdeu a memória dos bons e maus tempos doutrora, recorda-se por certo das festas e romarias que no Monte Farinha faziam a delícia do povo de Basto sempre que era chegada essa ocasião. Por caminhos e atalhos, na véspera ou no próprio dia, era um ver subir os festeiros monte a cima, de farnel na giga ou na “saquita”, apressados para não faltarem à missa e ao sermão da festa. Cumprido o dever de cristão para com Nossa Senhora da Graça cuidava-se então do estômago e vai de estender a toalha e abrir o farnel.

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Santuário com a fachada para poente

Os arraiais e as tardes tinham as bandas de música para animar; e pelo Santiago também os arraiais de porrada tinham fama e proveito, rezam as crónicas. Mas é da festa da Ascensão que quero falar porque tenho à mão um programa de 1964 que gostava de ver os meus amigos compara-lo com o mais atual. No velho programa, constava: “ FESTA DA ASCENSÃO – NO- Santuário de Nª Sª da Graça – EM- MONDIM DE BASTO – Domingo, 10 de Maio de 1964. Confissões: das 8 às 9 horas e das 10 às 11, 30 horas. MISSA REZADA: ás 10 horas. MISSA CANTADA: às 12,30 horas. Sermão por um distinto Orador Sagrado. No final – Procissão. Abrilhantará a Festividade a BANDA MONDINENSE. Freguesia de Vilar de Ferreiros do Concelho de Mondim de Basto. Subi, em oração, Povos de Basto ao Alto do Monte Farinha. (Tip. Moderna-Celorico de Basto -200 ex.25-4-964)”.

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Altar-mor do santuário

No deste ano que vai ter lugar no próximo domingo, dia 24, além dos pontos de reflexão propostos a cada uma das paróquias do Arciprestado do Baixo Tâmega, o programa reza: “ 24 de Maio 2015. Festa da Ascensão e Pentecostes. Peregrinação anual do Arciprestado do Baixo Tâmega. Festa da Família. Programa: 08:00h Missa. 09.00h Inicio da Caminhada (Fonte Salgueiro). 10.00h Inicio da Procissão com Andor de NªSª da Graça no Largo de S. Tiago. 11.00h Missa Solene presidida pelo Padre José Carlos. 12.15h Procissão de Encerramento e Adeus à Virgem. A Liturgia fica ao encargo da Unidade Pastoral de Ribeira de Pena. Alto do Monte Farinha. Vilar de Ferreiros – Mondim de Basto”.

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Adro-esplanada nas traseiras do santuário

Pela minha parte confesso que em relação ao tempo em que a Festa da Ascensão era festejada com foguetes, musica e promessas de amortalhados em caixão, as festas actuais por muito que tentem deixam muito a desejar, mesmo que o objectivo seja dar-lhe uma configuração mais piedosa e conforme com a fé cristã. A verdade é que não cativa a maioria dos fieis e devotos que sobem ao Monte Farinha. Sobem alegres e descem desacorçoados, quando para alegrar o ambiente, Mondim tem uma Banda Filarmónica; Vilar de Ferreiros, os ranchos de Vilar e Vilarinho, os Bombos, além dos respectivos grupos corais da paróquia.

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Panorâmica recolhido de santuário sobre a aldeia de Vilar de Ferreiros

É preciso ocupar este pessoal, pois só assim os peregrinos e romeiros de Nossa Senhora da Graça percebem que são bem acolhidos e por isso forçados a serem generosos. Quem parece não ser muito generosa é a EDP que continua a negar a electrificação publica ao recinto do Santuário. Que não seja chantagem por causa de Fridão….O concelho tem muito onde economicamente se destacar, turismo, floresta e energia eólica se todo bem explorado dá pano para mangas, e o resto a agricultura e o comercio apronta a fatiota bem aprontada.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 14:50

11
Mai 15

 

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         No próximo dia 24 o Monte Farinha vai estar em festa para festejar o evento que nesse domingo a Igreja celebra o Domingo de Pentecostes . No entanto os peregrinos que nos finais de Maio se habituaram a subir ao “Iteiro da Senhora” fazem-no com o sentido de assistir à “festa da Ascensão”. Festa que no Monte Farinha, desde que deixou de ser celebrada no dia próprio, 5ª-feira de Ascensão, 40 dias após a Ressurreição, passou a ser no último domingo de Maio. É um dos eventos na vida de Jesus que aparece relatado no Novo Testamento, São Lucas e São Marcos dão disso conhecimento. A Ascensão é também considerada como um dos cinco grandes marcos da narrativa evangélica: Baptismo, Transfiguração, Crucificação e a Ressurreição. É das festas mais antigas que como o São Tiago se festejam no alto da Senhora da Graça, onde fui ainda algumas vezes quando se festejava na quinta-feira de Ascensão.

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O monte Farinha visto da capela do Fojo

          Como em outro post já disse, este ano o novo pároco de Vilar de Ferreiros, Sr.Padre João Paulo, optou por alterar a data e em vez do último domingo do mês de Maio preferiu o dia 24, Domingo de Pentecostes, para festejar Ascensão. É outra das datas festivas muito importantes da Igreja, e que ocorre 50 dias depois do Domingo de Páscoa. Dá-se no 7º dia após o dia da Ascensão de Jesus aos Céus. Recorda e celebra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e seguidores de Jesus Cristo através do “dom de línguas” como é descrito no Novo Testamento. Com esta festa termina o tempo pascal, e ao meio dia, em vez da Rainha caeli, volta a recitar-se o Ângelos ou Ave-Marias, costume que nas nossas aldeias era designado por “As Trindades” e que ao anoitecer o sino da igreja anunciava. De modo que por alguns momentos todos suspendiam as suas actividades para, individual ou em grupo, fazer a sua oração. Um bom motivo para nas igrejas onde a tecnologia electrónica já chegou se programar o sino para as 12h00 despertar, com toque festivo, quem o ouvir. Em locais nobres, como neste santuário mariano, o materializar a ideia é não só saudar Nossa Senhora, mas também orientar nas horas quem não tem relógio. Para já vamos a subir em peregrinação ao trono granítico, onde Nossa Senhora da Graça e o Santinho, Santiago, esperam pelos muitos e generosos devotos e depois aproveitar bem a jornada da Festa da Ascensão e Pentecostes no Santuário do Monte Farinha

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 17:12

09
Mai 15

 

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          O Dia da Mãe que em Portugal era festejado a 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, passou a ser celebrado no 1º domingo de Maio. Se por Maria mais fácil se chega a Jesus, este mês da flores é também por isso muito mariano e a seu tempo o padre Correia Guedes, enquanto pároco de São Pedro de Vilar de Ferreiros, o escolheu para dar início à época forte das festas e romarias no alto do Monte Farinha, com a Festa da Ascensão e celebração de Missa dominical, às 18h00, desde Maio até meados de Outubro.

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          Seguindo-lhe os passos, o novo pároco, Sr. Padre João, acrescentou agora mais uma louvável iniciativa, a de festejar o Dia da Mãe no dia próprio e à mesma hora, desta vez, com Missa concelebrada pelo Sr. padre Guedes.

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          Para o efeito convidou todos os paroquianos a subir ao “Iteiro da Senhora” e ali sob protecção da Anfitriã celebrou a Eucaristia que nesse domingo, 3 de Maio, foi a única celebração paroquial pois pediu aos paroquianos para o dispensar de celebrar a missa na igreja matriz e juntos tomassem parte na participada eucaristia que no santuário de Nossa Senhora da Graça o coro da aldeia de Vilarinho abrilhantou, e as mães tiveram ali a sua memória bem realçada em sentimento e flores.

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          Um bom ensaio para primeira grande festa deste ano, que é já no próximo dia 24, Festa da Ascensão do Senhor, embora em Domingo de Pentecostes. Mas também o dia há muito que deixou de ser festejado em 5º-feira de Ascensão. Por tudo, parabéns ao Pároco, Padre João Paulo; e também em jeito de homenagem saúdo todas as mães do mundo, com este poema maravilhoso de Guerra Junqueiro:

“Minha Mãe, Minha Mãe!

Minha mãe, minha mãe! ai que saudade imensa, Do tempo em que ajoelhava, orando, ao pé de ti. Caía mansa a noite; e andorinhas aos pares Cruzavam-se voando em torno dos seus lares, Suspensos do beiral da casa onde eu nasci. Era a hora em que já sobre o feno das eiras Dormia quieto e manso o impávido lebréu. Vinham-nos da montanha as canções das ceifeiras, E a Lua branca, além, por entre as oliveiras, Como a alma dum justo, ia em triunfo ao Céu!... E, mãos postas, ao pé do altar do teu regaço, Vendo a Lua subir, muda, alumiando o espaço, Eu balbuciava a minha infantil oração, Pedindo ao Deus que está no azul do firmamento Que mandasse um alívio a cada sofrimento, Que mandasse uma estrela a cada escuridão. Por todos eu orava e por todos pedia. Pelos mortos no horror da terra negra e fria, Por todas as paixões e por todas as mágoas... Pelos míseros que entre os uivos das procelas Vão em noite sem Lua e num barco sem velas Errantes através do turbilhão das águas. O meu coração puro, imaculado e santo Ia ao trono de Deus pedir, como inda vai, Para toda a nudez um pano do seu manto, Para toda a miséria o orvalho do seu pranto E para todo o crime a seu perdão de Pai!... (...) A minha mãe faltou-me era eu pequenino, Mas da sua piedade o fulgor diamantino Ficou sempre abençoando a minha vida inteira, Como junto dum leão um sorriso divino, Como sobre uma forca um ramo de oliveira! “.

 

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:34

07
Mai 15

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Chegou o dia que desta vez me trouxe à capital do barro leiriense, o 6 de Maio, que há 90 anos atrás marcava o nascimento de mais uma bajouquense a que deram o nome de Maria Emília dos Prazeres, e por alcunha, a Maria Emília “Rata” ou Maria Emília do “Zé Portela”. Como de costume sempre que venho a esta acolhedora terra junto-me à tertúlia que no fim de almoço se reúne no café Sousa e a modos de "telejornal das 2" lá paricipo também no falar disto e daquilo….Mas hoje o cafezinho foi mais participado e animado com votos de parabéns por parte de familiares e amigos da aniversariante.

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É verdade! Foi a 06 de Maio de 1925, que no lugar da Capela da Bajouca ( actual Bajouca Centro) a saudosa ti Maria Rata deu à luz esta “ jóia  temporal” que hoje rodeada de filhos e filhas, noras e genros, netos e bisnetos festeja 90 primaveras.

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E com a coragem que está, parece-me disposta a competir com o Manoel de Oliveira que foi muito para além dos 90. O ponto alto desta memória foi uma participada eucaristia celebrada em acção de graças pelo feliz evento de que foi celebrante o vigário-paroquial, Sr. Padre Melquiades. Mas isto que mostro não é nada, o melhor da festa ficou para o resto da tarde, como vão ver.

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Começou por um caseiro jantar que reuniu a maior parte dos familiares mais próximos, que neste dia puderam estar presentes no cantar dos parabéns. O resto do ramo fica para o próximo domingo, dia 10, que pena tenho não poder assistir. Mas não fico a perder, desforrei-me antecipadamente.

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Como disse, o bom estava reservado para o fim da tarde e foi, com a eucaristia às 20h30, e jantar ou ceia no fim, em animado ambiente festivo.

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Foi festa rija e já estou à espera de poder repetir a dose pelo menos durante estes próximos dez 6 de Maio. Depois pede-se mais. Isto é o que vale ter uma cunhada que vale por 90 e uns sobrinhos que sabem retratar muito bem uma mesa cheia

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Aqui a Isabel a retalhar o bolo para facilitar o trabalho à sogra que muito atenta observa o jeitinho da genra.

 O vídeo mostra melhor como foi o encerramento de um 6 de Maio na Bajouca Centro

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 11:42

06
Mai 15

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Nascente do rio Tâmega, na serra de São Mamede ( Espanha)

         Ultimamente tem sido muito badalado na impressa que a barragem do Fridão está mesmo para arrancar como praga das águas do Tâmega, e destruição da paisagem natural da sedutora região de Basto. Do que penso acerca desse monstro aquoso que por ambição de uns tantos, se permite deixar construir, empobrecendo o património local com um charco de água estagnada que vai alterar todo o sistema ecológico já disse o suficiente. No entanto não deixo de estar atento, e interessado no acompanhar o evoluir desta situação gerada por outros valores que não são os de quem ama a terra onde nasceu. E por isso também atento a ver quem são os mondinenses que como eu amam a sua terra e admiram o que de belo ela tem para oferecer aos nascidos lá, e aos visitantes que sabem apreciar as belezas com que Deus dotou locais privilegiados como Mondim de Basto. Numa das primeiras ocasiões em que abordei este assunto foi despertado pelo blog “Serra e Sonho” de Maria Elísia Ramos, uma ribeira-penense que, ao tempo, comentava: “ O Tâmega que nasce no Maciço Central galego, perto de Albergaria (Vilar de Bárrio/ Laza), entra em Portugal pela fronteira de Chaves, e desagua no rio Douro, em Entre-os-Rios. Aqui, com a barragem do Torrão, se fez o primeiro atentado ao rio, o que levou que por ocasião da catástrofe da ponte muitos atribuíssem o desastre às descargas dessa barragem”. Logo pensei para comigo: tens razão, mas o dinheiro tem muita força e o nosso povo é sereno.

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          Não me enganei, as reuniões de gabinete surgem e as decisões guisadas saem dali empacotadas para impingir ao pagode como definitivas. Mas convém ter presente que o povo é sereno, mas não alheio ao que se passa à sua volta e com mais ou menos impulsão no momento azado responde, sem precisar de levantar a voz. Muitos são os que ainda se revelam defensores declarados do património natural do seu torrão-natal; a esses presto a minha homenagem, como também a todos que não sendo nossos conterrâneos sabem reconhecer e louvar aqueles que se preocupam em o defender. E não carecemos de consultar arquivos empastados, na obra que Luís Jales de Oliveira consagrou ao Tâmega, sob o titulo “Corre-me um Rio no Peito”, e um dos filhos adoptivos da região descreve, em prefácio, o que conhece e reconhece no consagrado autor mondinense. Mas nada como pegar no texto que o distinto médico e cronista de reconhecido mérito, Dr. José Alberto de Faria, plasmou no pórtico da obra: “ E vós Tágides minhas, pois criado... (Luís de Camões in "Os Lusíadas"- Canto I, estrofe 4).

Que pretensão a minha a de invocar o maior poeta português para falar de Luís Jales de Oliveira, um poeta Tamecano, como o próprio se intitula.

            Este meu intento não é gratuito mas antes uma tentativa, se calhar vã, de informar o mundo de que todos os poetas têm as suas musas, (que podem até não ser as filhas dos deuses Gregos  Mnemosine e Zeus  criadas para cantarem a vitória dos deuses de Olimpo sobre os Titãs filhos de Urano ...).

             Luís Oliveira tem nas Tamegides as suas musas inspiradoras que percorrem o rio Tâmega desde a sua origem em terras Galegas, até à sua foz no rio Dourado, particularmente insinuantes nas Terras de Basto, deliciando-se a conversar com os Deuses do Monte Farinha, onde Luís Oliveira também procura o seu apoio e inspiração. A estes já o narrador poeta dedicou uma obra, à qual deu o nome de "Os Segredos da Pirâmide Verde" .

             Na presente obra "Corre-me um Rio no Peito"  , uma compilação de citações ao Rio e ao seu poder, nota-se a inspiração constante na turbulência do rio enraivecido pelas musas zangadas em dias de invernia ... dificuldades e dos remoinhos traiçoeiros ... e a suavidade de espelho de água em lira de Erato  em dias calmos de Verão ... fui suavemente embalado pelo cântico do rio...

              Talvez por saber que o Rio me "obrigou" a ficar por estas terras, ... pescadores de bogas modernizados... também o poeta e Amigo me "obrigou" a falar desta sua obra. Difícil não é, mas sim impossível, já que se trata de um grito lancinante contra a transformação de águas doces e cristalinas ... água viva, liquido amniótico, plasma espesso e visceral...numa sopa verde e quente de algas desenvolvidas pela matéria orgânica.

               Alterar o curso natural do rio Tâmega,... nas covinhas dos calhaus, na ebulição dos cachões...é para Luís Oliveira, o acabar com as origens, o fim do poeta, a destruição e morte das suas fontes de inspiração.

                O poeta, de isso me dá conta, continuará a lutar de caneta na mão contra o conformismo e protegerá as suas musas até que a mão lhe doa.

Que Tamóbrigo te ajude”.  Com este post quero prestar a minha homenagem a um insigne mondinense que ama, como os que amam de verdade, a sua terra, e aproveito para repudiar o que de intruso venha destruir o que de mais belo tem a região de Basto: o seu Património Paisagístico!

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:57

03
Mai 15

          A corrida a que em post anterior fiz menção, era o 25º Grande Prémio Atletismo da Bajouca e a 13ª Volta à Bajouca que o Departamento de Atletismo do Grupo Alegre e Unido, como a colaboração da Associação Distrital de Atletismo de Leiria organizou e hoje, 3 de Maio e Dia da Mãe, teve lugar. Inscrevi-me na "Caminhada" e só não completei a prova porque as pernas não deixaram. Mas estive na partida e aqui estou agora feliz da vida e pronto para outra, como esta: ver os outros correr, e no fim, como eles, de t.shirt vestido almoçar uma "sopa da pedra" feita como manda a tradição. Um daqueles dias bem passados e que ficam no arquivo das boas recordações, ainda que marcado por uma chuvinha a que chamam de “molha tolos”. Da parte desportiva deixo o que recolhi in loco junto da meta de partida e chegada, sem ir ao pormenor; o qual deixo ao cuidado dos órgãos especializados:

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          Uma das coisas boas, para além das muitas, é que mesmo que o tempo não colabore há sempre forma de resolver os problemas que surjam, e desta vez foi o Salão Paroquial que para acolher os participantes deste participado evento, abriu as portas; e a sopa que de principio era para ser servida, ao ar livre, nos Largo dos 13, foi ali. Vão ver como é que foi.

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          É como tinha previsto, um evento daqueles que na capital do barro leiriense deixa vontade de voltar e eu só espero ter muito tempo para corresponder à chamada…

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:55

02
Mai 15

 

 

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          Não ficava de bem comigo se ao falar das flores e arbustos do meu jardim esquecesse a horta que o Sr. Manuel Jardineiro com muito carinho cultiva. Daí aproveitar para do quintal dar também um ar da sua graça. Começo pelos jarros que tenho junto ao muro, onde também uma canteiro de selidónia faz as honras a quem entra no lavradio.

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          A selidónia é uma planta da família das papavereceae, também conhecida por erva andorinha e erva das verrugas. Herbáceo vivaz, que pode atingir 70 a 80 cm de altura, com rizoma subterrâneo onde saem as hastes, que são ramificadas, e providas de pelos brancos e articulados. Surge de um ramo que trouxe de minha terra-natal, Vilar de Ferreiros, já lá vão uns 6 ou 7 anos.

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          Na mesma correntesa do muro fica também esta planta de malqueres amarelos a dar brilho a um espaço que  aguarda ser cavado.

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          E cá temos o batatal do Sr. Manuel a quem a chuva que nestes dias caiu por certo fez muito bem.

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          Aqui, mais um canteiro de plantas a gosto da minha mulher.  

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          Uma horta bordada de flores, que vão do jarros aos brincos de princesa

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:20

 

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        Mês de Maio, mês de Maria e das rosas ou flores. Não costumo passar estes primeiros dias do mês, aqui; e pelos vistos tenho perdido uma boa oportunidade de me deliciar a ver as fatiotas com que Deus reveste a natureza nesta mariana ocasião lirios 004.JPG

          Disso me deu prova uns lírios que trouxe de Vila Real e plantei há anos sem que entretanto alguma vez os tenta visto floridos. Calhou este ano e por isso me inspirei para fazer um post dedicado às flores que neste mês encontrei a enfeitar o meu jardim. Começo pelos lírios.

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            Encerro com flor de sabugueiro

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:57

01
Mai 15

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          Um 1º de Maio a condizer com o sentimento soturno dos portugueses este que vim passar em terras de Leiria. Saí de Lisboa às 11h00 com tempo carrancudo mas seco para logo que passei além da portagem da Tornada aparecer a chuva que não sendo forte ainda não parou de morrinhar. Um fim de semana prolongado que São José quis fosse bem aproveitado pelos operários deste país carecido de gente laboriosa. Quebrei a tradição de neste dia fazer uma "Romaria”a Nossa Senhora do Cabo Espichel, integrado num grupo de amigos de "barba rija” que chova ou vente nunca falham ali. Falhei eu, este ano, mas não me esqueci deles, nem do propósito que lá os leva. Disso dei recado a Nossa Senhora da Piedade que na zona geográfica onde estou a escrever este post é muito cultuada. Só desejava que nos dias que mais pesaram para este meu fim de semana prolongado, a chuva não prejudica-se os eventos que são: Corrida, no dia 03, domingo; e aniversário da Maria Emília, na 4ª-feira, dia 06. Se nada houver em contrário, depois conto como foi.

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 19:57

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