Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

28
Mai 15

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          Mais uma daquelas iniciativas da Junta de Freguesia de São Cristóvão de Mondim de Basto dignas de louvor e apreço dos fregueses, vizinhos e amigos. Desta vez é mais uma “Caminhada” por caminhos e atalhos dos montes Farinha, invadindo pacificamente, em passeio de cultura e desporto, território alheio, mas com o bom propósito de dar a conhecer a beleza paisagística da nossa “montanha sagrada” que separa Atei de Vilar de Ferreiros. Em vez da Fonte Salgueiro o inicio da Caminhada junto ao cruzamento da Pedra Alta tem lógica, pois não impede o acesso ao transito para a Senhora da Graça que nesse dia 10 de Junho deve ser maior. O ponto de encontro é em Mondim, junto à sede da JF, e a saída para o Monte Farinha é às 09h00. Ás 09h30, inicio da Caminhada, e às 10h00, Mata Bicho / Café no Pote (Campo do Seixo). Às 12h30, fim da Caminhada (Previsto).Ás 13h00, almoço (opcional). Às 17h00, fim da jornada. Que não seja pelos  "os 5 Montes Farinha" que perdem ocasião de um passeio destes. Que pena a minha.

 

 

 

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:39

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Localizado no distrito de Braga, o município de Terras de Bouro era um concelho que até 2005 tinha a particularidade de não estar sediado numa localidade com o mesmo nome, só então, a Vila de Covas, da freguesia de Moimenta passou a ser designada por Vila de Terras de Bouro, pondo fim a essa originalidade. Desta encantadora terra portuguesa comentou Torga, no Diário VII: “….Há sítios do mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles. Acumularam-se e harmonizaram-se aqui tais forças e contrastes, tão variados elementos de beleza e de expressão, que o resultado lembra-me sempre uma espécie de genialidade da natureza.» S. Bento da Porta Aberta, Caldas do Gerês e Vilarinho das Furnas são três dos principais pontos de atracão de quem visita esta privilegiada parcela de território minhoto que das águas do Homem e do Cavado recebe frescura e força anímica.

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 Do religioso vale dizer: O culto a S. Bento, em Rio Caldo, deve a sua origem à influencia dos monges de Santa Maria de Bouro. Em 1640, é construída a primitiva ermida, numa pequena elevação. Segundo a tradição, esta possuía um alpendre, como a maioria das capelas do alto dos montes, e tinha sempre as portas abertas, servindo de abrigo a quem passava….daí lhe terá advindo a designação de S. Bento da Porta Aberta. O actual Santuário é recente. Iniciou-se a sua reconstrução em 1880 e concluído em 1895. São dignos de realce os painéis de azulejo da capela-mor, que retratam a vida de S. Bento, assim como o retábulo de talha coberto a ouro. Devido ao numero de peregrinos, em 1998, foi inaugurada a actual Cripta.

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De termal e lazer destacamos o que é um: “Verdadeiro local de cura, repouso e turismo. No Gerês poderá usufruir de um conjunto diversificado de experiências e sensações, que passam pelo terapêutico, passeios no Parque Nacional a pé e a cavalo, desportos náuticos e passeios culturais e turísticos. Num desses passeios recentes uma sobrinha minha veio de lá encantada e falou-me do que viu com tanto entusiasmo que me despertou vontade de fazer um post dedicado a esta zona dos meus encantos. Um muito obrigado à Helena.

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Das Furnas que tanto gostou realço o que relatou o Publico, em 23/08/2009, ouvindo um dos antigos moradores da aldeia de Vilarinho das Furnas: “O antigo morador vive hoje em Vila Verde e é um dos 30 antigos moradores que quis regressar a Vilarinho para acompanhar a apresentação do projecto NaturParque. Desde 1971 que ninguém aqui mora, depois de preparado o caminho para a subida das água do rio Homem. Mas, em ocasiões como esta, os vilarinhenses aproveitam para regressar às origens. Especialmente a 8 de Dezembro, dia da padroeira da aldeia, Nossa Senhora da Conceição. Ano após ano, os antigos moradores continuam a aproveitar a data para se encontrarem, lembrando as velhas festas no coração da aldeia. "Íamos de porta em porta chamar os convidados", lembra João Rodrigues. A ementa era composta habitualmente por cabra com batata e arroz de miúdos. Para a sobremesa ficavam as rabanadas, feitas com pão espanhol, quando a fronteira se atravessava ilegalmente. Os antigos moradores não perderam o contacto entre si, especialmente desde que, em 1985, criaram a associação A Furna, empenhada na preservação da aldeia comunitária. Hoje, para os que sobreviveram a quatro décadas, as memórias da vida na aldeia confundem-se com as do seu fim. "Vem aí a presa." A frase verbalizava o receio de desaparecimento da aldeia nos anos que antecederam o enchimento da albufeira. A "presa" começou a ser uma realidade cada vez mais próxima, até que, em 1971, foi preciso meter toda a aldeia em carrinhas e tirá-la dali. A diáspora de Vilarinho espalhou-se por vários concelhos do Norte e para emigração, mas alguns moradores ficaram a viver ali perto, na povoação vizinha de S. João do Campo”. Resta para memória o edifício do Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas, mandado fazer, em 1981, pela Câmara de Terras de Bouro. O qual tem  por curiosidade, o facto de ter sido construído com pedras de casas da aldeia que foi submersa (a 21 de Maio de 1972) pela barragem. Aqui está patente uma exposição que procura homenagear o povo de Vilarinho das Furnas.

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Sem duvida uma das regiões mais belas de Portugal e que notabiliza um concelho de montanha, com dezasseis freguesias que se distendem pelas serras do Gerês e Amarela e pelos vales dos rios Homem e Cavado: Terras de Bouro

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:41

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