Fátima; altar do Mundo
Quando se fala ou escreve sobre um assunto que nos é familiar fazemos-o com tanto à vontade que muitas vezes nos esquecemos que nem todos os ouvintes ou leitores têm a mesma informação que nós. Isto acontece e aconteceu comigo ao redigir o post que intitulei Irmãos na Fé e que mereceu um reparo por parte de um leitor chamando a minha atenção para o modo como pretendi transmitir a forma de fazer uma “Romaria”. E de facto tem razão visto que no 3º paragrafo, linhas 1,2 e 3, ao pretender transmitir do que consta esse evento, escrevi: “A “romaria” é uma visita a Nossa Senhora feita com amor filial. Rezam-se três terços do Rosário: na ida reza-se o terço do dia anterior; no santuário, reza-se o terço do dia; e no regresso, reza-se o terço do dia seguinte”. Na realidade não fui explicito, esquecendo-me que nem todos os cristãos sabem o nome atribuído a cada um dos mistérios do Rosário, nem o das cinco dezenas com que formam cada Mistério. Para evitar ser enfadonho não vou enumerar os mistérios e as dezenas de cada um, mas vou deixar os títulos e os dias da semana em que a Igreja propõe serem recitados. Assim: Mistérios Gozosos ( Segunda e Sábado); Mistérios da Luz ( Quinta-feira) ; Mistérios Dolorosos ( Terça e Sexta-feira); Mistérios Gloriosos ( Quarta-feira e Domingo). Agora já se percebe melhor o que antes pretendi dizer, se a “Romaria” for por exemplo num sábado, que é dia dos Mistérios Gozosos; na ida, reza-se os Dolorosos, que são os de Sexta-feira; no santuário os desse dia, que são os Gozosos ; e no regresso reza-se os Gloriosos que são os de domingo
Sameiro (Braga)
Não sendo aquela descrição pormenorizada que se devia fazer, serve para de base a um penhorado bem haja a quem me chamou atenção deste meu lapso, pois sei que aconselhar não é condenar. Temos aí o Domingo de Pentecostes, mas o mês das “romarias” só acaba no dia 31.