Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

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Abr 15

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          A 18 de Dezembro de 2011 escrevia eu no blogue Vilar de Ferreiros o seguinte: ” Depois de já terem assaltado o santuário da Sª da Graça e a igreja ou capela do Fojo, onde roubaram a imagem do padroeiro São José, lá voltaram o mês passado agora para roubar o sino e como sempre deixar a marca de vandalismo. E como é preciso aproveitar as boas marés e até poupar no tempo e nas viagens, estes "amigos do alheio" passaram pela vizinha aldeia de Covas e levaram também o sino da capela”. Volto à carga porque em foto recente que vi da capela do Fojo, o sino ainda não apareceu….

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          E pelo que se vê, a imagem de São José também não. Dizia ainda eu: “Aqui há uns 40 ou 50 anos atrás, aí de quem na região de Basto ousasse fazer um roubo em espaço sagrado, como igreja ou cemitério! Não era a Igreja que o excomungava, era o povo quem o excluía e a Justiça condenava”.

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           Mas nem por isso deixou de se festejar aqui o Dia do Pai, como aconteceu no passado 19 de Março, com capela ou igreja cheia e eucaristia muito participada e celebrada pelo pároco, Sr. Padre João, abade de São Pedro de Vilar de Ferreiros (Mondim de Basto). Temos aí mais outra data em que São José tem festa, porque assim os trabalhadores do universo cristão o quiseram e nessa data o têm por seu protector.

          Vamos a recordar: O 1º de Maio - que este não calha numa sexta-feira - é uma data que recorda a primeira grande manifestação nas ruas de Chicago, onde mais de 500 mil trabalhadores de todos os Estados Unidos, em 1886 se pronunciaram em defesa de um horário de trabalho. Atitude que três anos depois, em 1891, se repetiu em França com o Congresso Operário Internacional em homenagem às lutas sindicais de Chicago. São estes os factos principais que assinalaram a origem do Dia do Trabalhador. Antes de 1886, os trabalhadores não pensavam em exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.

         Em Abril de 1919, o Senado Francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de Maio como feriado, e um ano depois a Rússia fez o mesmo. Em Portugal, os trabalhadores festejaram a realização do primeiro 1º de Maio, em 1890. Para dar sentido ético e nobre a este evento que se comemora quase em todo o mundo, Pio XII, em 1955, instituiu a festa de “São José Operário”, com liturgia própria e São José, padroeiro dos trabalhadores. Nesta festa que nada tem a ver com o 19 de Março, Dia de São José ou Dia do Pai, o Santo Patriarca surge como protector de quem trabalha honradamente e desse modo honra a profissão servindo a classe e a sociedade em que está integrado.

   Se com o 25 de Abril não se tivesse posto fim às “brigadas florestais” que no Fojo até então estavam instaladas para limpar as matas e evitar os fogos, por certo que no próximo 1º de Maio que aí vem, lá voltaria a ir o Padre João celebrar. E de novo havia uma capela cheia; mesmo sendo o inicio do Mês de Maria, e no Monte Farinha, Nossa Senhora da Graça exigir mais cuidados no "iteiro da Senhora".

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 20:33

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