O Domingo de Páscoa passou, mas não o tempo pascal que só cinquenta dias depois é que termina, em Domingo de Pentecostes (em grego =”pentecostes”). É um lapso de meia centena de dias que devia e deve ser vivido e celebrado como sendo um só dia. A Igreja recomenda que entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes esse tempo seja celebrado com alegria e júbilo como se se tratasse de um único dia festivo, como um grande domingo. São sete semanas que da Vigília Pascal ao Pentecostes delimitam este que é o tempo mais forte da liturgia Cristã, pois recorda a Páscoa (passagem) de Jesus Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, da sua existência definitiva e gloriosa. Na sequencia é também a páscoa da Igreja, da Sua Igreja, seu Corpo, que foi introduzida na Vida Nova de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo lhe deu no dia do primeiro Pentecostes.
Precedida de 40 dias que são o período designado por Quaresma, a recordar os 40 dias passados no deserto por Jesus, esta termina com o Domingo de Ramos que dá inicio à Semana Santa, que logo na 5ª-feira começa com a cerimónia do Lava-pés, e na Sexta-feria Santa, com o Tríduo Pascal. O Domingo de Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus e sua primeira aparição entre os discípulos. O Pentecostes é a celebração cristã que comemora a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, e ocorre sete dias depois do dia da Ascensão do Senhor. Da Pascoa à Ascensão 40 dias vão. “ Isto porque Ele ficou quarenta dias após a ressurreição dando os últimos ensinamentos a seus discípulos, somando aos três dias em que ficou na sepultura somam quarenta e três dias, para os cinquenta dias que se completam da Páscoa até o último dia da grande festa de Pentecostes, sobram sete dias; e foram estes os dias em que os discípulos permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes”. A Páscoa continua, em tempo pascal.