Nasceu em Montalegre, em 19/Fev./1939. Licenciou-se em Filosofia e fez o Mestrado em Filosofia em Portugal e Cultura Portuguesa. Foi oficial Mil.º (Ranger), em Angola (1965/67). Técnico Superior da Função Pública. Director da Delegação do Porto da (extinta) Direcção Geral da Comunicação Social. Vereador, a tempo inteiro, da Cultura, Desporto, Turismo e Pessoal na Câmara Municipal de Guimarães (1986/90). Director do Paço dos Duques de Bragança e Castelo da Fundação (1990/95). Director do semanário O Comércio de Guimarães (1984/94), dos mensários: Poetas & Trovadores, Além-Marão, A Voz do Combatente e da Revista Gil Vicente. Colaborou numa série de jornais, de âmbito nacional e regional. Está antologiado em diversas colectâneas e enciclopédias. - Em síntese temos uma imagem da personalidade de quem neste post vou falar hoje, pois a isso me reclama uma edição fac-similada que tenho à mão com o titulo BRAÇOS DUMA CRUZ, e Barroso da Fonte (entre 1958-1961) sob o pseudónimo de João Montão escreveu em verso; e agora a Editora Cidade Berço editou. É coordenador deste original, que deve figurar na biblioteca de todos os apreciadores da boa poesia, o jornalista João Pedro Miranda, onde ao concluir a explicação prévia à volta do trabalho, diz: "A edição fac-similada deste livro é, pois, uma soberana ocasião para homenagear e fixar a cronologia literária, cientifica e histórica da vida de Barroso da Fonte que alguns intencionalmente ofuscam para que eles ou outros ocupem os palcos alheios que a ele são devidos ". - Disso não tenho a menor dúvida e até estou convencido que o motivo se deve a ser um paladino da verdade jornalística que muitos "parceiros" não gostam que fosse.
Escritor e jornalista notável é da região barrosã defensor ferrenho e de Trás-os-Montes e Alto Douro filho dilecto e querido. Mas é na cidade berço de Portugal que Barroso da Fonte vive e tem por segunda terra berço.
Mas que para além de cidadão distinto e português de uma só peça, este conceituado escritor e jornalista é também aquele poeta que José Régio na década de 60 reconheceu como tal e na contracapa desta pérola literária consta testemunhado. Pérola que surge no momento oportuno em que o Barroso da Fonte assiná-la os seus 57 anos de poeta.