Sou desde há muito um admirador da jornalista Laurinda Alves, que consta na lista do meu perfil publico no Sapo. Deliciei-me a ler as suas “Crónicas de Campanha”, até Março de 2009; e a “Substância da Vida”, até Janeiro de 2014. Ultimamente desapareceu destes seus blogs e fui dar com ela no Facebook. Nascida na data em que se comemora o Dia da Restauração, tinha por isso que ser uma grande senhora e patriota como Portugal pede. E ser patriota neste país, implica zelar e não deixar que se perca a memória histórica do passado. Ao fazê-lo na qualidade de patriotas e muito marianos, vamos logo encontrar razão, descenda à Fundação, com um D. Afonso Henriques, devoto de Nossa Senhora da Oliveira; e por aí fora, até ao 01 de Dezembro de 1640, quando é D. João IV que deposita aos pés de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, a Coroa Real e Nossa Senhora passa a ser “ a verdadeira Rainha de Portugal”. Também este post, tem parte, numa oração que li de Laurinda Alves, e se não foi, parece ter sido feita para este 13 de Outubro que ontem decorreu, e que com a devida vénia transcrevo: “Neste dia de Nossa Senhora, em que tantas pessoas acendem uma vela, em que tantos cantam, rezam, pedem e agradecem tanta coisa, aqui em casa a minha mãe tem uma vela acesa à Nossa Senhora da Sabedoria, para que ilumine um dos seus netos num exame decisivo esta manhã. Que bom sentirmos esta protecção e este amor na terra e no céu”.
Pesou também aqui uma palestra que no 1º Domingo deste mês, a distinta jornalista deu na Sé de Leiria, dissertando sob o tema “Cada família é uma nação” perante uma Assembleia Diocesana atenta e interessada. A sua experiencia de jornalista, de docente universitária, de mãe e de filha, pois seus pais vivem com ela, dá-lhe aquela autoridade para dizer “ Cada família é uma nação, um território sagrado, e só os valores podem unir-nos”. Logo ao iniciar avisou: “ Desculpem não vou fazer um tratado abstracto sobre o tema, mas apenas oferecer-vos algumas notas praticas da minha própria experiencia familiar”. E basta para quem como a Laurinda Alves tem facilidade de se expressar, também os dotes de inteligência lhe não faltam para prender um auditório por mais exigente que seja. Não estive presente, mas foi uma sobrinha minha, também admiradora desta conceituada mulher de letras e cultura, quem me deu primeiro a noticia, e ela sim foi assistir a essa conferência sobre a missão da família. Obrigado Helena