De pessoa amiga recebi uma mensagem em que dizia ser Angola o primeiro pais do mundo a proibir a religião islâmica. Não sou defensor de radicalismos e muito menos partidário de atentados à liberdade de pensamento, sobretudo no que respeita a religião. Mas no caso da religião islâmica, a ser verdade a noticia, compreendo e louvo a decisão tomada pelo governo Angolano, pois já se apercebeu do perigo que constitui para um país abrir as portas a radicalistas islâmicos que em nome da sua religião invadem uma nação, subjugando o seu povo e destruindo a cultura tradicional.
Claro que nenhuma religião manda que se pratique acções desumanas, porém a ambição humana está patente no coração de cada um de nós, e só combatida com uma boa formação moral e cultural se consegue desalojar de lá. A noticia pelos vistos apareceu no diário marroquino “ La Nouvelle Tribune” que cita a ministrara angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, dizendo: “ O processo de legalização do islão não foi aprovado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos (de Angola), e portanto as mesquitas em todo o país serão fechadas e demolidas”. Também o diário angolano O País informa que cerca de 60 mesquitas já foram fechadas, enquanto os representantes da comunidade muçulmana denunciaram que estas medidas foram tomadas sem consulta e que eles não se constituem em uma pequena seita. Mas o Governo de Luanda responde com muita clareza: “ Os muçulmanos radicais não são bem vindos no país que não está preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola”. Temos assim a primeira nação do mundo a proibir o Islão. São os africanos a dar lições aos europeus. E se fosse vivo o nosso Fernando Pessa, diria: “ E esta,hein?”