Os interesses e a sede do poder, bailam na cabeça de certas criaturas, a ponto de por vezes lhes criarem situações desagradáveis como tem acontecido nestes últimos anos com alguns políticos “seleccionados” para governar o País. Tenho a minha opção e ainda não me arrependi de a manter desde o 25 de Abril até ao momento, mesmo agora que não sendo apreciador de caça brava, vejo na “peça” que temos em cena, uma figura bem mais competente para servir os interesses do país e dos portugueses do que aqueles que feitos salvadores da Pátria se pelam para conquistar São Bento e Belém.
O povo é quem decide, dizem. Nunca acreditei. O povo vota naqueles que os partidos escolhem para o Zé votar. E algumas escolhas têm sido uma catástrofe, como aquela que calhou ao PSD e ao CDS procurar atenuar para livrar Portugal de entrar em banca rota.
Ninguém gosta que lhe mexam no bolso, os que tem muito ainda estrebucham mais. Mas se as reformas são para favorecer a sociedade tornando-a mais justa e harmoniosa, que continuem as reformas, e a governar quem serve sem se servir.
A confiança nos partidos está a baixar, o debate entre António Costa e António José Seguro que ontem, dia 10, teve lugar na SIC, já deu sinais disso mesmo, visto que “ o duelo de 38 minutos transmitido na SIC foi visto por 1,199 milhões de pessoas, menos 300 mil do que os que na noite anterior, dia 09, os viram na TVI”.
Sobre este descabido duelo entre dois socialistas em busca do mesmo tacho, vamos aguardar pelo terceiro e último debate em televisão que será na RTP1, a 23 de Setembro, estando as primárias marcadas para cinco dias depois. Mal por mal manter quem lá está.