Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

20
Set 14

          Ainda a propósito da noticia que dei no dia de Nossa Senhora das Dores, 15 de Setembro, onde evoquei o nome do Padre Ângelo, veio-me depois à memória alguns dos passeios que dei por terras da Beira e Região de Lafões com esse ilustre beirão por companhia e guia conhecedor dos sítios visitados e da sua história. Recordo a ronda informal, por todo o espaço de Senhorim (Nelas), onde era pároco; a visita ao Hotel e às instalações das Termas da Felgueira; e em Viseu, uma visita pormenorizada ao seminário da Diocese, onde dava aulas; em  São Pedro do Sul, às diversas secções das famosas Termas; em Vouzela, à Senhora do Castelo; e tantos outros locais de interesse histórico, cultural e paisagístico como Santar, Alcafache, Sangemil e tantos mais, aos quais a popularidade e respeitabilidade do Padre Ângelo dava direito a carta de livre transito para ele circular acompanhado de visitas suas. Tenho muitos desses eventos divulgados em jornal onde, e em que data já me não recordo.

          Muito viajado, em "(Des) aventuras do p. antónio (ângelo)" ele conta muitos dos episódios de viagens que fez por muitas terras do globo. Em 11 de Setembro fiz-lhe uma visita surpresa, levando comigo a minha mana Amália, recebeu-nos como príncipes na sua casa da Prova, à frente dum pelotão com pouca vontade de marchar, o trio feminino, com a minha mulher de costas virada e a minha irmã encostada ao barão da escada dão imagem disso. Não fora eu e o saudoso padre Ângelo dar andamento à marcha ainda hoje estávamos na Prova a dar trabalho à D. Maria Augusta, ou " Menina Augustinha".

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           As surpresas quando boas tem sabor especial. Assim aconteceu ontem ao receber a visita da minha mana Amália e do meu cunhado Manuel que de Vila Real desceram a terras regadas pelas águas da bacia do Lis e também da do Tejo.

          Já tinha perdido a esperança de os receber aqui, uma vez que este ano, não se prestou passarem connosco os habituais diazinhos de praia no Pedrógão, mas agora um encontro de ex-combatentes da Guiné, a decorrer hoje, dia 20, em Torres Novas, deu origem a que de passagem, e numa espécie de "visita de médico", a agradável surpresa se desse, e deixassem de figurar da lista dos faltosos....Ainda que só por uma noite de estadia. É sempre agradável ter a casa da capital do barro leiriense com visitas, mas esta por inesperada teve sabor especial.

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18
Set 14

 

 

         De fim de semana prolongado, não prometo vir aqui nestes próximos 4 ou 5 dias falar disto e daquilo..... Por isso venho desejar aos meus amigos, e aos menos amigos, também, os votos de boa disposição, muita saúde e graça de Deus para viverem em paz e harmonia neste mundo que parece andar às avessas, mas por culpa nossa

 

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          A obra que por iniciativa do padre Manuel Guedes arrancou a quando da reentrega do santuário de Nossa Senhora da Graça á paróquia de São Pedro de Vilar de Ferreiros é hoje motivo de louvor e admiração de quantos sobem ao cimo do Monte Farinha, mas muito mais para quem anterior a 1960 conheceu aquele famoso santuário mariano. A vinda por essa ocasião deste laborioso sacerdote para coadjutor do Abade Morais de Miranda, foi providencial e por certo desejo de Nossa Senhora pois carecia ali de quem lhe cuidasse bem do seu trono de granito e miradouro inconfundível do Norte de Portugal 

 

          Mais, quando já pároco da freguesia, após a morte do Abade Miranda, a 09 de Janeiro de 1967, é que os sinais desse labor começam ganhar forma no terreno e a vontade férrea do Padre Guedes com a colaboração dos  paroquianos e a indispensavel generosidade dos peregrinos e romeiros de Nossa Senhora da Graça e do Santinho, Santiago, se tornou imparável como ainda hoje  se verifica. Com ele merece louvor um saudoso Manuel Lopes e o sobrinho Mário Borges que integrados na comissão fabriqueira do Santuário quase desde o inicio da tomada de posse do Padre Guedes como pároco nunca lhe regatearam lealdade e colaboração.  O Mário que tem sido incansável na dinamização das obras, até no solicitar ajuda económica a quem a possa prestar, mesmo após a aposentação do padre Guedes, continua disponível para dar apoio ao novo pároco, Padre João Paulo. Que não se perca o que levou décadas a construir

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:57

17
Set 14

Depois de 51 jogo sem perder no Estádio da Luz, o Benfica tombou ontem, dia 16, frente aos russos do Zenit comandados pelo português Andre Vilas-Boas . Mesmo assim ainda há quem confie que nada está perdido quanto ao futuro na Liga dos Campeões. Que a equipa foi exemplar na luta até ao fim da partida, mesmo só com 10 jogadores, por expulsão de Artur, foi. No entanto para Vítor Pereira a “equipa de Jorge Jesus não soube responder à pressão do Zenit”.

Mas exemplar e digno de louvor foi o apoio dos adeptos à equipa, algo que poderá ser importante para os próximos jogos. É também esta a opinião do antigo jogador Kennedy. Que não é normal um Benfica perder em sua casa assim com a facilidade que aconteceu agora, não. Mas não esquecer também que Vilas-Boas como treinador do F.C. do Perto, veio aqui festejar a conquista de um Campeonato Nacional. Mas, dois zero é muita fruta. Vamos a trazer boa fama e euros para Portugal.

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16
Set 14

          A aldeia de Vilarinho é das mais populosas de São Pedro de Vilar de Ferreiros-Mondim de Basto e toda essa população prima por valorizar a terra mediante o seu comportamento social e apego aos bons costumes que lhe vem dos antepassados. A par do trabalho de campo, também o artesanato, em particular o que possa ser utilizado nas normais actividades diárias, é, com a construção civil no país ou estrangeiro, uma mais valia e razão para que se tenha uma vida mais ou menos desafogada. Povo alegre como é timbre do camponês desta região, tem nos ranchos folclóricos a expressão viva dessa boa nota que se manifesta na musica, no traje e na cor.

         Até 31 de Outubro de 1979, desorganizado e portanto só por ocasião de qualquer evento que convidasse a reunir havia ensaios e saídas. Assim aconteceu em 1978, altura em que decorreu no Casino Estoril uma Semana Transmontana, organizada pela Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, e com muito trabalhinho..., Vilarinho, veio ao Estoril. Na Folha ou Boletim do GFRV, escrevi, no seu nº 1, e reproduzi em 25 de Fevereiro de 2008, em blog, esta passagem:  

          "Fruto de um são e puro regionalismo, a oficialização do GFRV  surgiu de uma conversa entre mim e o saudoso bairrista José Queirós aquando da sua vinda ao Casino Estoril, em 1978, integrado no então ainda desorganizado rancho de Vilarinho. Trocamos empressões, ouviram-se os mais directos interessados e o agrupamento folclórico que em 1962 se havia organizado em São Pedro de Vilar de Ferreiros, ou mais propriamente dito no lugar de Vilarinho, desta freguesia, apareceu. Agora legalizado e transformado no Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho. O bairrismo faz destes milagres". Tenho muita honra em dizer que fundei e fiz os seus estatutos. O resto devesse a quem no terreno trabalha e sempre de cara alegre.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 18:34

15
Set 14

          Mais uma vez a "Menina Augustinha" desceu de Pinheiro de Lafões à capital, honrando a minha casa com a sua amistosa visita. Desta vez sem a companhia daquele generoso amigo a quem ela como irmã serviu zelosamente enquanto ele viveu ao serviço da Igreja e da sociedade, o saudoso Padre Ângelo.

          Ainda em Janeiro de 2013 colhi na mesma sala esta foto que jamais se repete. O Padre Ângelo então aqui ladeado pelos primos, já não volta a repetir a visita. Deixou-nos, no passado dia 23 de Maio, mas fez aumentar em nós a presença espiritual, a muita amizade e a consideração e respeito que mutuamente nos unia.  

          Com esse mesmo casal de simpáticos parentes e amigos, já dantes sempre disponíveis para ajudar e acompanhar os familiares, a "Menina Augustinha", continua a ter no Sr. Antero dos Santos e, na esposa, D. Maria de Lurdes dois generosos e dedicados amigos que não regateiam prestar-lhe todo o apoio social e carinho familiar que careça. 

  

         Pese não viverem na mesma aldeia, a "Menina Augustinha", na Prova (Oliveira dos Frades) e os parentes, em Campia (Vouzela), onde são conceituados produtores de frango caseiro, a amizade faz a distância curta e o telemóvel ainda mais. Foi mais uma visita que espero ainda poder retribuir e logo aproveitar para fazer uma romagem de saudade à campa onde repousam, desde o passado dia 24 de Maio, os restos mortais deste distinto sacerdote da diocese de Viseu, que nascido a 12 de Fevereiro de 1923, foi ordenado a 19 de Maio de 1946. O mês de Maio, mês de Maria, foi a porta  por onde o Padre Ângelo Loureiro entrou para servir a Deus e aos homens e a escada por onde com a missão cumprida subi-o ao encontro do Pai, levado pela mão de Maria.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:04

14
Set 14

          São Pedro de Lourosa é uma paróquia da diocese de Coimbra, concelho de Oliveira do Hospital, hoje integrada na União das freguesias de Lagos da Beira e Lajeosa. Foi doada à Sé de Coimbra por D. Teresa, a 13 de Março de 1119. D. Afonso Henriques coutou-a , incluindo a metade da Sé, com outra parte que pertencia a Pedro Usureis.

         Situada a sul do alto do monte de Santa Cruz, esta localidade é muito conhecida sobretudo pela sua igreja, que remonta à época da primeira reconquista ( 912), não obstante na sua construção tenham sido aproveitados materiais visigóticos e romanos, possui uma ara dedicada a Júpiter, o que comprova a persistência de cultos antigos.

 

          Já por lá devo ter passado, mas não conheço esta Lourosa - há diversas no país -, de Oliveira do Hospital. Mas tenho um velho amigo que por lá ter nascido, conhece muito bem a localidade e faz questão em divulgar. Apreciador do nosso património histórico-cultural, numa das suas recentes visitas ao torrão natal, sentiu-se atraído pelo encanto daquele templo sagrado, fonte onde gerações sem conta encontraram sentido de vida e saciaram a sua sede de protecção divina, vai de me presentear com imagens colhidas do interior dessa igreja paroquial, acompanhadas com a seguinte mensagem:

          "Amigo Costa Pereira

          De passagem pela minha aldeia, dei um pulo á sede da freguesia de Lourosa, concelho de Oliveira do Hospital,onde decorria a azáfama de montar a feira Moçárabe que anualmente ali é levada a cabo, no adro da igreja também ela de estilo moçárabe e classificada monumento nacional, e aproveitei a oportunidade para tirar algumas fotos do interior ( por telemóvel, daí a razão porque não têm grande qualidade ).Resolvi enviar-lhe estas fotos porque devido ao seu meritório interesse pela divulgação de jóias raras de natureza religiosa, talvez, quem sabe, se o meu amigo um dia passear por aquelas bandas não encontraria ali uma bela história dos costumes dos povos que habitaram aquelas paragens nos tempos de antanho.

 A igreja não está muito bem cuidada e até há uma escavação junto à pia baptismal para descobrir uma cisterna que noutros tempos ali teria existido. Tentei saber porque é que as figuras de culto e os respectivos nichos estão com um ar de abandono mas a velhota que nos abriu a porta para a visita, possivelmente analfabeta, não tinha respostas para as nossas perguntas.

 Aproveitei também para partilhar no seu mural do facebook umas fotos da referida feira Medieval Moçárabe.

 Um abraço e desejos de bom trabalho depois daquelas férias a comer e a beber à fartazana!

 J. Godinho".

 

          Quantos cristãos já não nasceram graças esta pia baptismal?

 

           Neste dia da exaltação da Santa Cruz, 14 de Setembro, registo e agradeço ao meu distinto amigo a proveitosa informação que me deu e que com esta imagem de São Sebastião divulgo e reclamo a quem de direito  que à igreja de São Pedro de Lourosa sejam prestadas as honras e cuidados que merece um  Monumento Nacional 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 19:13

13
Set 14

          Em dia de São João Crisóstomo, 13 de Setembro, entrei na igreja de São Domingos, sede da paróquia das santas  Justa e Rufina. Deve ser das igrejas mais visitadas por quem passa por Lisboa, e não menos por quem é ou vive na capital e arredores. Segundo as crónicas, a sua origem remonta “a 1241, tendo sido alvo de várias obras de remodelação e reconstrução, o que fez com que sejam  visíveis elementos de diferentes períodos e influencias, como seja o barroco.

 

          Das maiores e mais importantes igrejas da capital, foi aqui que também durante muitos anos  as grandes cerimonias religiosas tiveram lugar, como casamentos e baptizados reais.  Mas ainda actualmente eventos como, a Restauração, no 1º de Dezembro, e Fundação do Colégio Militar, a 03 de Março são vigorosamente assinalados ali com solene Eucaristia nas respectivas datas. Quem visita esta igreja que um incêndio destruiu parcialmente em 1959, e que obrigou  se mantivesse encerrada até 1994, fica pasmado com a dimensão da única nave que a sustenta e que certamente  contrasta com a ideia que se tem quando se está no exterior. Até nisto se não me tivessem chamado atenção, ia continuar a olhar para o  teto alheio à sua notabilidade.

 

           Mas por falar em olhar e não ver foi o que hoje me aconteceu e que só ao meu Anjo da Guarda devo não ter dado um trambolhão. Na baixa-alfacinha não sei quem foi o iluminado arquitecto e o Presidente da Câmara que, feito com ele, autorizou dotar a cidade com bolas e meias bolas, como separadores nos passeios.  Pois foi, num desses boleados empecilhos do passeio publico que mesmo nas barbas de D. João da Câmara ( 1852-1908)  eu ia tombando sem que o insigne dramaturgo, no seu Largo, junto ao Teatro de D. Maria II, me pudesse dar a mão.

          Mau gosto de um Município, que no centro duma cidade turística, onde a Rua 1º de Dezembro e os Restauradores ainda reinam, com D. Pedro IV a conquistar o Rossio, armar ratoeiras destas para quem anda na rua.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 22:22
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12
Set 14

          Hoje vou...até Cavez, ou melhor dito, ao lugar de Arosa, onde quem se dirige  do Arco de Baúlhe  para Ribeira de Pena, deixa o Minho e entra em Trás-os-Montes. Pequeno povoado, vizinho da famosa ponte de Cavez, é servido pela  EN. 206, e situa-se ao fundo de uma elevação geográfica descaída  para o leito do Tâmega. Foi tristemente noticiada em Dezembro de 1981. Um imigrante que havia regressado ao país e ali fez habitação e montou café, acabou por nessa ocasião tudo perder e até a própria vida, numa tarde de domingo trágico para toda aquela terra.

           Foi no dia 27! Demorou poucos segundos para que uma bolsa de água acumulada nas traseiras da casa, devido a forte tromba de água, destruísse as paredes e surpreendesse quantos estavam no estabelecimento que sem tempo para fugir foram arrastados com pedras, árvores e tudo quando desceu do monte, ceifando a vida a 15 pessoas, e deixando feridas 14.

          Ao Jornal de Noticias, contou, em  2006, tinha então 51 ano, o Manuel Eduardo Carvalho, uma das testemunhas oculares da tragédia, dizendo: “ Eu estava no café e ouvi um estrondo grande e a luz falhou. Senti um peso em cima de mim muito frio. Eu ainda consegui sair pela porta mas estava tudo negro e eu só pude chamar pelo meu irmão. Mas a lama era muita”. Para assinalar a tragédia, lá se mantém a rotura por onde a força da água enlameada empurrou a cerca de 30 pessoas que atraídas pela televisão a cores ali se encontravam naquela noite fatídica atraídas pelo futebol. Alem da casa, que ainda não há muito vi conforme ficou da tragédia, também ao lado um monumento foi construído para assinalar o facto e perpetuar o nome das vítimas que perderam a vida. Sempre que passo por ali costumo parar e recordar esse triste acontecimento que no próximo dia 27 de Dezembro de 2014 vai fazer 33 anos que aconteceu. Porque a memória dos homens é curta aqui recordo hoje a catástrofe de Cavez.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 22:33

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