Neste blog, vou passar fazer todo aquele trabalho que habitualmente tenho vindo a distribuir por vários blogs. Dar descanso aos velhos....

31
Mai 15

 

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Se fosse vivo fazia no próximo dia 05 de Junho 94 anos que nasceu em Fajozes, Vila do Conde, um dos grandes beneméritos do Santuário de Nossa Senhora da Graça, o Dr. Primo Casal Pelayo. “Figura generosa e despida de vaidades humanas, o Dr. Primo Pelayo ao empenhar-se pela defesa dos direitos  históricos e jurídicos de Vilar de Ferreiros ao Santuário de NS  da Graça, acabou por prestar também um importantíssimo serviço a toda a região de Basto, mormente ao concelho de Mondim, uma vez que revelou fontes e documentos históricos que até aí eram desconhecidos de todos os estudiosos locais”. Conheci-o nos princípios da década de sessenta e tive a felicidade de o ter por grande amigo e mestre no relacionamento com a História, nossa e universal. Homem de uma só palavra, e de um sim, sim, e de um não, não. O que fez dele uma figura muito típica e admirada.

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Como jurista, como professor e como historiador, Primo Pelayo fica na historia da região de Basto por trabalhos soltos, mas sobretudo pela sua obra A Ermida do Monte Farinha, assim como na de Vila do Conde pela monografia de Fajozes. Mas de forma muito sentida fica eternamente na memória dos alunos de que foi formador no Colégio de São José, de Vila do Conde, e no Externato Latino Coelho, em Lisboa, de que foi director e proprietário. Neste capitulo recordo a generosidade com que nos finais da sua vida terrena um desses seus discípulos lhe prestou o apoio de que carecia para acabar com dignidade a sua peregrinação por este vale de lágrimas. A minha homenagem também ao José Godinho e sua dilecta esposa. Este mundo está cheio de gente boa e de nobres corações.

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 15:56

29
Mai 15

 

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(O Poeta antes da abertura de lançamento que foi às 18h30.)

Como estava anunciado aconteceu na tarde desta sexta-feira, dia 29, na Livraria Ferin, Rua Nova do Almada (Lisboa), onde por voltas das 18h00 já o movimento e a presença de rostos conhecidos da cultura nacional se faziam ali notar

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(Sala cheia)

 Sobretudo a gesta cantante daquele “ paraíso terreal” que é Trás-os-Montes era ali bem evidente. Memórias e Divagações é o titulo deste excelente volume de 156 páginas e prefaciado por A.M.Pires Cabral. Isto diz tudo, e Poética Edições ao publicar, diz o resto. 

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(Grupo cultural que declamou poesia constante no livro)

 Um grupo de declamadores deliciou a plateia com a recitação de alguns poemas da obra. Aplaudidos merecidamente pelo brilho que deram a tão selecto momento cultural.

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 (Mesa de honra)

Fez a apresentação da obra o insigne magistrado Olindo dos Santos Geraldes,

 

 Uma obra a não perder de ler, e um poeta a não esquecer o nome: João de Deus Rodrigues. O vídeo mostra aquilo que por escrito não sei dizer. Mais um dos nossos transmontanos notáveis.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 23:17

28
Mai 15

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          Mais uma daquelas iniciativas da Junta de Freguesia de São Cristóvão de Mondim de Basto dignas de louvor e apreço dos fregueses, vizinhos e amigos. Desta vez é mais uma “Caminhada” por caminhos e atalhos dos montes Farinha, invadindo pacificamente, em passeio de cultura e desporto, território alheio, mas com o bom propósito de dar a conhecer a beleza paisagística da nossa “montanha sagrada” que separa Atei de Vilar de Ferreiros. Em vez da Fonte Salgueiro o inicio da Caminhada junto ao cruzamento da Pedra Alta tem lógica, pois não impede o acesso ao transito para a Senhora da Graça que nesse dia 10 de Junho deve ser maior. O ponto de encontro é em Mondim, junto à sede da JF, e a saída para o Monte Farinha é às 09h00. Ás 09h30, inicio da Caminhada, e às 10h00, Mata Bicho / Café no Pote (Campo do Seixo). Às 12h30, fim da Caminhada (Previsto).Ás 13h00, almoço (opcional). Às 17h00, fim da jornada. Que não seja pelos  "os 5 Montes Farinha" que perdem ocasião de um passeio destes. Que pena a minha.

 

 

 

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:39

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Localizado no distrito de Braga, o município de Terras de Bouro era um concelho que até 2005 tinha a particularidade de não estar sediado numa localidade com o mesmo nome, só então, a Vila de Covas, da freguesia de Moimenta passou a ser designada por Vila de Terras de Bouro, pondo fim a essa originalidade. Desta encantadora terra portuguesa comentou Torga, no Diário VII: “….Há sítios do mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles. Acumularam-se e harmonizaram-se aqui tais forças e contrastes, tão variados elementos de beleza e de expressão, que o resultado lembra-me sempre uma espécie de genialidade da natureza.» S. Bento da Porta Aberta, Caldas do Gerês e Vilarinho das Furnas são três dos principais pontos de atracão de quem visita esta privilegiada parcela de território minhoto que das águas do Homem e do Cavado recebe frescura e força anímica.

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 Do religioso vale dizer: O culto a S. Bento, em Rio Caldo, deve a sua origem à influencia dos monges de Santa Maria de Bouro. Em 1640, é construída a primitiva ermida, numa pequena elevação. Segundo a tradição, esta possuía um alpendre, como a maioria das capelas do alto dos montes, e tinha sempre as portas abertas, servindo de abrigo a quem passava….daí lhe terá advindo a designação de S. Bento da Porta Aberta. O actual Santuário é recente. Iniciou-se a sua reconstrução em 1880 e concluído em 1895. São dignos de realce os painéis de azulejo da capela-mor, que retratam a vida de S. Bento, assim como o retábulo de talha coberto a ouro. Devido ao numero de peregrinos, em 1998, foi inaugurada a actual Cripta.

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De termal e lazer destacamos o que é um: “Verdadeiro local de cura, repouso e turismo. No Gerês poderá usufruir de um conjunto diversificado de experiências e sensações, que passam pelo terapêutico, passeios no Parque Nacional a pé e a cavalo, desportos náuticos e passeios culturais e turísticos. Num desses passeios recentes uma sobrinha minha veio de lá encantada e falou-me do que viu com tanto entusiasmo que me despertou vontade de fazer um post dedicado a esta zona dos meus encantos. Um muito obrigado à Helena.

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Das Furnas que tanto gostou realço o que relatou o Publico, em 23/08/2009, ouvindo um dos antigos moradores da aldeia de Vilarinho das Furnas: “O antigo morador vive hoje em Vila Verde e é um dos 30 antigos moradores que quis regressar a Vilarinho para acompanhar a apresentação do projecto NaturParque. Desde 1971 que ninguém aqui mora, depois de preparado o caminho para a subida das água do rio Homem. Mas, em ocasiões como esta, os vilarinhenses aproveitam para regressar às origens. Especialmente a 8 de Dezembro, dia da padroeira da aldeia, Nossa Senhora da Conceição. Ano após ano, os antigos moradores continuam a aproveitar a data para se encontrarem, lembrando as velhas festas no coração da aldeia. "Íamos de porta em porta chamar os convidados", lembra João Rodrigues. A ementa era composta habitualmente por cabra com batata e arroz de miúdos. Para a sobremesa ficavam as rabanadas, feitas com pão espanhol, quando a fronteira se atravessava ilegalmente. Os antigos moradores não perderam o contacto entre si, especialmente desde que, em 1985, criaram a associação A Furna, empenhada na preservação da aldeia comunitária. Hoje, para os que sobreviveram a quatro décadas, as memórias da vida na aldeia confundem-se com as do seu fim. "Vem aí a presa." A frase verbalizava o receio de desaparecimento da aldeia nos anos que antecederam o enchimento da albufeira. A "presa" começou a ser uma realidade cada vez mais próxima, até que, em 1971, foi preciso meter toda a aldeia em carrinhas e tirá-la dali. A diáspora de Vilarinho espalhou-se por vários concelhos do Norte e para emigração, mas alguns moradores ficaram a viver ali perto, na povoação vizinha de S. João do Campo”. Resta para memória o edifício do Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas, mandado fazer, em 1981, pela Câmara de Terras de Bouro. O qual tem  por curiosidade, o facto de ter sido construído com pedras de casas da aldeia que foi submersa (a 21 de Maio de 1972) pela barragem. Aqui está patente uma exposição que procura homenagear o povo de Vilarinho das Furnas.

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Sem duvida uma das regiões mais belas de Portugal e que notabiliza um concelho de montanha, com dezasseis freguesias que se distendem pelas serras do Gerês e Amarela e pelos vales dos rios Homem e Cavado: Terras de Bouro

 

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 10:41

27
Mai 15

 

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Saímos do mês de Maria para entrar no mês do Sagrado Coração de Jesus, “ devoção muito antiga; com inicio desde o seculo XII. O mês de Junho é dedicado a este Sagrado Coração porque neste mês se celebra a festa do Coração de Jesus. Esta festa já se celebrava em várias dioceses do mundo (p.e. na França desde o ano 1672).  O Papa Pio IX a estendeu para toda a Igreja no dia 23 de Agosto do ano 1856. Esta celebração é importante: conduz à essência do cristianismo, à pessoa de Jesus  manifestado  no mistério mais íntimo do seu ser”. Chamou-me isto atenção porque na aldeia onde nasci - já lá vão umas boas sete décadas - , no domingo de Ramos festejava-se lá uma festa consagrada o Coração de Jesus, de veras concorrida e participada. Lembro-me da minha mãe ter rematado num leilão da festa uma pita (galinha) que ficou designada por “pita do Coração de Jesus”.

Afeiçoei-me de tal modo a ela que quando deixou de “pôr”, com pena de mim, a minha mãe nunca se desfez dela; e deixou-a morreu de velhinha. Já maduro, ao lembrar-me desse episódio de infância, um dia versejei: “O velho se não caminha/Porque perdeu o vigor,/Tem a sorte da galinha/Logo que deixa de pôr”. E muita sorte tem se for como a desta, onde o amor se sobrepôs e venceu

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São recordações nobres, de eventos a não deixar perder da memória colectiva, que me parece correm esse risco, avaliando pelo que observei quando agora pretendi pesquisar informações para este post. Em verdade, não encontrei a abundância de informação que esperava acerca desta festa.

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Por isso lhe dou hoje destaque, e aproveito para lembrar que se este ano o mês de Maio encerra bem, com o Domingo da Santíssima Trindade, também o Mês do Sagrado Coração de Jesus entra triunfante com a Festa do Corpo de Deus, logo no primeiro domingo, dia 7. Uma boa rampa de lançamento para viver este tempo que nos ajuda a crescer…e a ser mais coerentes com a nossa fé.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:02

23
Mai 15

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          Conheço mal, mas ficaram–me na retina as imagens paisagísticas que recolhi nas diversas vezes que passei por Penacova quando antes da barragens da Aguieira o melhor trajecto de quem ia de Lisboa para os lados de Vilar Formoso era o que passava pelo Porto da Raiva. Já então os penacovenses tinham bem aproveitada a sua praia fluvial que as águas descidas da Estrela, do Planalto Beirão e das Rãs, através do Mondego, que carregado com as do Dão e do Sátão tornam aquela estância apreciada e concorrida na época em que o calor aperta. Pese entretanto o mal que sofreu com a Aguieira e a IP3,  em termos de movimento rodoviário e no comercio tradicional de peixe do rio como a propósito da lampreia consta num desdobrável: ” E não eram poucos os que desciam até à beira do Mondego para escolher as lampreias que se mantinham vivas em caixas de madeira”.

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          Resta-lhe o rio Alva que lá de Alvoco da Serra ali vem ter em cenário magnifico e surpreendente para quem procura um contacto mais estreito com a natureza. As barragens são como as auto-estradas só se notam nas terras de implantação quando estão a ser construídas depois de prontas fica um banho de desilusões.

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          Mas ainda que prejudicados com a perda de muito do seu património original os penacovenses têm sabido aguentar as intromissões do tempo e dos homens que nem sempre são conformes com a ordem natural. De forma que naquilo em que o seu labor possa servir aí os temos empenhados na defesa, zelo e recuperação do património histórico, cultural e urbanístico desta sedutora vila do distrito de Coimbra. Penacova tem no mosteiro de Lorvão o seu monumento mais notável e motivo de orgulho da sua gente e admiração de quem o visita. A sua origem remonta ao século VI. Em 1205 sofreu uma profunda reforma. Reforma que fez de Lorvão a primeira comunidade feminina da Ordem de Cister em Portugal. Por volta de 1337 o mosteiro foi colocado sob a invocação de Santa Maria.

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          Como é costume das revoluções, a de 1820 provocou aqui a decadência da comunidade, dando origem ao inicio da depredação de todas as riquezas acumuladas ao longo de séculos. Espoliadas dos seus bens, as ultimas monjas de Lorvão acabaram praticamente na miséria. A quase totalidade do que resta hoje em Lorvão é fruto das reformas dos edifícios operadas nos séculos XVII e XVIII. A igreja é uma construção magnifica levada a cabo entre 1748 e 1761.

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          Além do património histórico, Penacova tem um dos maiores conjuntos de moinhos de vento de Portugal que surpreendem o visitante nas serras da Atalha, Aveleira e Roxo, Gavinhos, Paradela e Portela de Oliveira. O mesmo sucede com as azenhas nos leitos do Alva, Mondego e das diversas ribeiras que correm por esta maravilhosa e frondosa terra de bons ares e bons comeres. O apetite para este post, surge de um passeio que deu um amigo meu e por lá se lembrou de mim, trazendo um desdobrável informativo que  aproveitei para  fazer este. E também para confirmar que de facto conheço mal Penacova, como vão ver na transcrição de um comentário que me fizeram a um post que publiquei com o titulo Furo da Generosidade, em 22-10-2008, no blog Na Retaguarda, onde sou corrigido, e com razão, por ter chamado "área de serviço" ao que é apenas um "parque de descanso". Como não bastasse localizei-o no Porto da Raiva, quando ele se situa na IP3 junto a Penacova. Resultou que desse comentário se fez luz acerca da ignorância que por vezes também demonstramos na noticia. Mas a Sandra explica melhor: “Peço desculpa mas fiz confusão com as legendas e na foto com a legenda: "Algures na descida das Penhas da Saúde, para aliviar...", de facto não sei onde fica. Mas a seguinte: "Porto da Raiva- área de serviço" tenho a certeza absoluta que a legenda não está correcta porque no Porto da Raiva, uma aldeia do Concelho de Penacova (e não Pena Cova), não há nenhuma área de serviço, apenas 2 restaurantes: Boa Viagem e Mondego, conhecidos pelo seu arroz de Lampreia, entre outros pratos. No entanto, esse local, essa estação de serviço, pertence ao concelho. Chama-se "Bar 21", fica na descida para Penacova (IP3, km 21) junto à vila de Penacova, perto de Lorvão, da Barragem da Aguieira e Barragem do Coiço (ou Raiva, como preferir. Entre outros pontos de interesse. Pelo nome do bar consegue a localização no Google Maps.O Porto da Raiva fica a cerca de 10 km mais à frente do "Bar 21".Fica a correcção”. E eu agradeci, mas fiquei na dúvida quando em comentário anterior me tinha também posto em dúvida uma outra legenda minha que figurava no mesmo post. Para conhecer passear ou ler.

 

 

 

 

 

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publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:33

22
Mai 15

 

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Fátima; altar do Mundo

          Quando se fala ou escreve sobre um assunto que nos é familiar fazemos-o com tanto à vontade que muitas vezes nos esquecemos que nem todos os ouvintes ou leitores têm a mesma informação que nós. Isto acontece e aconteceu comigo ao redigir o post que intitulei Irmãos na Fé e que mereceu um reparo por parte de um leitor chamando a minha atenção para o modo como pretendi transmitir a forma de fazer uma “Romaria”. E de facto tem razão visto que no 3º paragrafo, linhas 1,2 e 3, ao pretender transmitir do que consta esse evento, escrevi: “A “romaria” é uma visita a Nossa Senhora feita com amor filial. Rezam-se três terços do Rosário: na ida reza-se o terço do dia anterior; no santuário, reza-se o terço do dia; e no regresso, reza-se o terço do dia seguinte”. Na realidade não fui explicito, esquecendo-me que nem todos os cristãos sabem o nome atribuído a cada um dos mistérios do Rosário, nem o das cinco dezenas com que formam cada Mistério. Para evitar ser enfadonho não vou enumerar os mistérios e as dezenas de cada um, mas vou deixar os títulos e os dias da semana em que a Igreja propõe serem recitados. Assim: Mistérios Gozosos ( Segunda e Sábado); Mistérios da Luz ( Quinta-feira) ; Mistérios Dolorosos ( Terça e Sexta-feira); Mistérios Gloriosos ( Quarta-feira e Domingo). Agora já se percebe melhor o que antes pretendi dizer, se a “Romaria” for por exemplo num sábado, que é dia dos Mistérios Gozosos; na ida, reza-se os Dolorosos, que são os de Sexta-feira; no santuário os desse dia, que são os Gozosos ; e no regresso reza-se os Gloriosos que são os de domingo

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Sameiro (Braga)

          Não sendo aquela descrição pormenorizada que se devia fazer, serve para de base a um penhorado bem haja a quem me chamou atenção deste meu lapso, pois sei que aconselhar não é condenar. Temos aí o Domingo de Pentecostes, mas o mês das “romarias” só acaba no dia 31.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:43

20
Mai 15

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(Ponte de Mondim)

           Com a mesma triste sorte do Tâmega, está o rio Ôlo cuja paisagem corre o risco de ser destruída pelo capricho e arrogância de governantes armados em progressistas. Há que repensar a sério. Sabemos que no caso de Fridão só Amarante se mantém em luta e preocupado com a construção. E razão tem, além do impacto ambiental, o perigo de em  caso de acidente "atendendo à distância da edificação da barragem com mais de 110 metros de altura (a 6 km de Amarante), uma onda de cheia mais alta do que a igreja de São Gonçalo demoraria apenas 5 minutos a chegar ao Arquinho". Mas como bestas sem tino que se deixam guiar, quantas vezes por uma pala, o mal é feito e sempre em nome do bem comum. A ignorância, no meio de ignorantes é rainha. Celorico não tem património que não sejam as várzeas desabitadas para defender; já Mondim é muito diferente. Tem uma ponte, construída no reinado de D. Maria I, em 1882; uma área de azenhas e engenhos de linho que a memória tem presente e guarda; tem a praia fluvial onde a juventude mondinense se banhou e aprendeu a nadar e amar o rio, como querem agora destruir séculos de história? E Atei que perde terrenos de cultivo valiosos e o que resta da sua ponte Romana.

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(O Tâmega junto e a jusante da ponte de Cavez)

          Cabeceiras se lhe mantiver a ponte de Cavez de pé, pouco tem a perder e Ribeira de Pena é que não perde nada. Quem perde é o rio Tâmega e a Região de Basto  

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 21:35

18
Mai 15

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          Está ai o próximo dia 29, e na Livraria Ferin, situada na Rua Nova do Almada, 70 ( à Baixa Chiado), vai estar o poeta e prosador transmontano João de Deus Rodrigues no lançamento de mais uma obra sua. Esta intitulada Memórias e Divagações que será apresentada por Olindo das Santos Geraldes. É prefaciada por A.M. Pires Cabral e as ilustrações são de Luís Manuel Pereira. João de Deus Rodrigues é um transmontano nascido no concelho de Macedo de Cavaleiros e por casamento ligado a terras de Pedrógão Grande. Vive em Lisboa desde 1961 e é aposentado do Ministério do Exercito. Dado à cultura, tem diversos trabalhos publicados, e em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Nacional Fernão de Magalhães Gonçalves. É sócio da Academia de Letras de Trás-os-Montes e da Sociedade Portuguesa de Autores e da Associação Portuguesa de Poetas.

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          Acerca dele, relatei neste blog, não há muito tempo, o seguinte : “Com vários títulos publicados e premiados, do autor de “Passagens e Afectos”, comentou, em “Jornal dos Poetas e Trovadores”, a Profª. Júlia Serra (critica literária):“Este livro, na sua simplicidade, reúne reminiscências de poetas de todos tempos: desde Antero de Quental, Augusto Gil, Cesário Verde, até Sophia de Mello e, como não podia deixar esquecido, seu conterrâneo Torga. De uns, o poeta colheu o colorido, de outros, o jeito de fazer versos, de outros, a inspiração, e de Torga a veia telúrica que fez de Trás-os-Montes uma terra singular”.

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          Presto-lhe a minha homenagem e no dia 29 de Maio pelas 18h30, lá estarei na Livraria Ferim para lhe manifestar a minha admiração e dar os parabéns ao notável guardião das origens, suas e minhas, de verdadeiro transmontano.  

 

 

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 16:32

17
Mai 15

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No passado dia 12, foi a 1ª festa do Beato Álvaro del Portillo, data que corresponde ao dia do seu baptismo. A Igreja que durante a Quaresma não festeja os dias de nascimento ou morte dos seus santos, permite no entanto que se escolha um dia fora dessa quadra desde que relacionada com a sua vida espiritual. Escolheu-se o dia do seu baptismo que desde agora é o Dia deste Beato  que foi o sucessor de São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei.

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Mês de Maio, mês das rosas, e para os cristãos também mês de Maria. É um mês muito mariano que os fieis do Opus Dei levam muito a preceito no cuidado em honrar Nossa Senhora com “romarias” a locais onde o culto mariano se faz realçar. Durante este mês, todos os fieis da Prelatura tem por principio visitar um Santuário Mariano ou igreja consagrada à Virgem Maria, e levar consigo um ou dois amigos em romagem. A iniciativa surge da visita que São Josemaria Escrivá fez, com um amigo, a um santuário mariano, e que depois aconselhou aos membros   da Obra, como se pode ler :“Em 1935, depois da primeira visita ao Santuário de Sonsoles, em terras de Ávila, o fundador do Opus Dei dispôs que, como sinal de amor a Nossa Senhora, todos os fiéis da Prelatura fizessem anualmente, no mês de Maio, uma romaria a um Santuário ou a um lugar onde se honre uma imagem de Santa Maria. Desde então, esse costume divulgou-se também junto de tantas pessoas que tomaram conhecimento da sua mensagem”.

 

A “romaria” é uma visita a Nossa Senhora feita com amor filial. Rezam-se três terços do Rosário: na ida reza-se o terço do dia anterior; no santuário, reza-se o terço do dia; e no regresso, reza-se o terço do dia seguinte. Costume bonito e piedoso que neste mês das rosas e do rosário, os cristãos praticam, com visitas a locais que tenham Nossa Senhora por titular, e desse modo reforçam e incentivam a devoção mariana e o amor filial a Santa Maria, nossa Mãe.

Foi o que fiz ontem, com uma “Romaria” da parte de manhã à igreja de Nossa Senhora do Amparo (Benfica) e outra da parte de tarde ao Santuário de Nossa Senhora da Luz (Carnide) na companhia de dois irmãos na fé.

publicado por aquimetem, Falar disto e daquilo às 12:00

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